• SINDAN alerta sobre a predisposição de gastrite em equinos

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    28/11/2019 - 11:44


    BRASIL

    A gastrite em equinos pode ocorrer devido à uma variedade de fatores, como estresse, treinamento intenso, uso indiscriminado de anti-inflamatórios, além de manejo e alimentação inadequada com longos períodos de jejum. Esta doença é representada por inflamação da mucosa do estômago, com possibilidade de evolução para úlceras gástricas (lesões mais profundas e de maior gravidade). O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN), que tem entre um dos seus compromissos a promoção do bem-estar dos animais, alerta os cuidadores sobre a importância do correto diagnóstico e acompanhamento de um médico veterinário. “Apenas o correto diagnóstico pode levar a um tratamento eficaz. O médico veterinário avalia o histórico do animal, faz exames específicos de imagem como a gastroscopia. Dessa forma, consegue observar a mucosa gástrica e a possível localização, quantidade e gravidade das lesões”, destaca Emilio Salani, vice-presidente executivo do SINDAN. Como em grande parte dos casos, as úlceras são subclínicas e assintomáticas, o criador e a equipe do haras acabam não notando os prejuízos que impactam principalmente o desempenho atlético dos equinos. “Os sinais mais observados em animais adultos são dor abdominal com cólicas recorrentes, perda de peso e apetite. Em potros, pode-se observar bruxismo, salivação, apetite caprichoso e cólica. É fundamental relembrar que a gastrite pode ocorrer em qualquer faixa etária e, por isso, devemos estar atentos aos primeiros sinais”, alerta Karoline Alves Rodrigues, gerente de desenvolvimento de novos produtos da Vetnil, empresa integrante do Comitê de Equinos do SINDAN. Na natureza, os cavalos têm o hábito de pastar durante todo o período do dia e à noite também. Assim, é fundamental que eles tenham pasto ou feno à disposição o tempo todo, inclusive no período noturno. A ração também deve ser oferecida na dieta de modo balanceado, pois ao contrário pode estimular a secreção ácida em demasia. “Com o tratamento adequado, redução do estresse e melhoria do manejo e bem-estar animal é possível controlar a gastrite de forma eficiente e segura”, pontua Karoline.

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