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  • Aneel anuncia bandeira verde e conta de luz ficará mais barata em dezembro

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    29/11/2024 - 17:00


    Agência reguladora reduziu a bandeira tarifária amarela para verde

    ECONOMIA

    - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (29) que irá aplicar em dezembro a bandeira tarifária verde. A medida leva ao barateamento das contas de luz no último mês do ano, uma vez que foi aplicada a bandeira amarela em novembro, que cobrava R$ 1,885 para cada 100 kWh consumidos. A empresa diz que houve melhoria nas condições de geração de energia. O período chuvoso mais intenso favoreceu a geração de energia hidrelétrica, diminuindo o custo de geração de energia. A bandeira ficou verde de abril de 2022 até julho de 2024. Na época, ela foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto, vermelha, patamar 1, em setembro, vermelha, patamar 2, em outubro, e amarela em novembro. Para o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, “o sistema de bandeiras se consolidou no Brasil como uma forma democrática de o setor elétrico dialogar com a sociedade sobre o consumo eficiente e o custo da energia”.

  • Salário mínimo pode chegar a R$ 1.521 em 2025, prevê Ministério da Fazenda

    Foto: Marcello Casal | Agência Brasil Foto: Marcello Casal | Agência Brasil
    18/11/2024 - 14:00


    Ministério da Fazenda atualizou projeções de PIB e inflação neste ano

    ECONOMIA

    - O salário mínimo deve alcançar R$ 1.521 em 2025, segundo a regra atual de reajuste, que leva em conta a inflação medida pelo INPC. A nova projeção foi feita com base na estimativa revisada do índice, divulgada pelo governo federal. Atualmente, o piso nacional está fixado em R$ 1.412. Inicialmente, o orçamento apresentado pelo governo para o próximo ano previa que o mínimo seria de R$ 1.509, considerando uma inflação de 3,82% até novembro. No entanto, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda revisou essa previsão e agora projeta o INPC em 4,66%, elevando o valor estimado para R$ 1.521. No ano passado, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva retomou a política de reajustes acima da inflação para o piso nacional, que havia sido encerrada na gestão de Jair Bolsonaro.

  • Decisão sobre horário de verão deve ser divulgada nesta quarta-feira, após novos estudos do ONS

    Foto: Divulgação Foto: Divulgação
    15/10/2024 - 15:00


    Operador Nacional do Sistema Elétrico havia sugerido retomada da medida

    ECONOMIA

    - O Ministério de Minas e Energia deve anunciar nesta quarta-feira (16) a decisão sobre se o governo vai adotar o horário de verão em 2024. Novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) serão apresentados nesta terça (15). No final de setembro, o ONS já havia apresentado um estudo que indicava a necessidade, do ponto de vista energético, de adoção do horário de verão neste ano. A volta do horário de verão neste ano foi ventilada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, por conta da seca. No entanto, o assunto perdeu força por conta do início do período chuvoso e da pressão de setores como empresas áreas — que precisam redesenhar toda a malha, já que as passagens foram vendidas sem contar com os relógios adiantados. No último dia 8, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o horário de verão só deve voltar em 2024 se for "imprescindível".

  • Banco Central começa a receber propostas para segunda fase da moeda digital brasileira

    13/10/2024 - 11:00


    Drex funcionará como uma moeda de atacado, trocada entre instituições financeiras

    ECONOMIA

    - A partir desta segunda-feira (14), as empresas interessadas em participar da segunda fase de testes do Drex, versão digital da moeda brasileira, poderão enviar propostas ao Banco Central (BC). A ideia, segundo a autoridade financeira, é que o Drex seja usado no atacado para serviços financeiros, funcionando como um Pix – sistema de transferências instantâneas em funcionamento desde 2020 – para grandes quantias e com diferentes finalidades. Os pedidos serão recebidos até o dia 29 de novembro. As propostas devem ter no máximo cinco páginas e ser enviadas para o e-mail [email protected]. É preciso detalhar o modelo de negócio, especificar os impactos positivos esperados, necessidades de soluções de privacidade, metodologia de testes e possíveis impedimentos legais. Segundo o BC, podem participar do projeto-piloto instituições atuantes no mercado financeiro que tenham recursos para testar o modelo de negócios proposto, incluindo transações de emissão, de resgate ou de transferência de ativos. Os projetos escolhidos para os testes terão que formalizar um termo de participação e designar um representante técnico para a coordenação. Em junho do ano passado, o BC escolheu 16 consórcios para participar do projeto piloto. No Drex, a transferência utilizará a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas. Isso permitirá transações com valores maiores. A tecnologia, que só funcionará como uma moeda de atacado, trocada entre instituições financeiras, está prevista para chegar aos consumidores no fim de 2024 ou início de 2025.

  • Conta de luz fica mais cara a partir desta terça-feira, diz ANEEL

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    30/09/2024 - 15:00


    O anúncio apresenta bandeira tarifária vermelha, no patamar 2, que começa a contar no mês de outubro

    ECONOMIA

    - A partir desta terça-feira (1º), uma cobrança complementar será adicionada na conta de luz dos consumidores de energia elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O anúncio apresenta bandeira tarifária vermelha, no patamar 2, que começa a contar no mês de outubro. A nova cobrança será de R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. O Risco Hidrológico (GSF) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) foram um dos motivos da tarifa ter alcançado a bandeira vermelha, devido à baixa afluência para os reservatórios das hidrelétricas e pela elevação do preço do mercado de energia elétrica ao longo do mês de outubro. Desde 2022, o país viveu em sequência de bandeiras verdes, sendo interrompida em julho de 2024 com bandeira amarela. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela ANEEL em 2015 para indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

  • ONS afirma que horário de verão vai trazer economia de até R$ 1,8 bilhão

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    24/09/2024 - 10:30


    Segundo a ONS a economia viria da diminuição do uso da energia nas usinas termelétricas mais caras em horários de grande consumo de energia

    ECONOMIA

    - Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) publicou, na segunda-feira (23), um estudo apresentado ao governo federal que defende o retorno do horário de verão no país. A pesquisa sugere que, ao considerar o preço da energia termelétrica disponível no Brasil, a mudança pode gerar uma economia de R$ 1,8 bilhão nos gastos. Segundo a ONS a economia viria da diminuição do uso da energia, ao reduzir cerca de 2 GW (gigawatts) nas usinas termelétricas mais caras em horários de grande consumo de energia. Ela ressalta que a economia de energia poderá acontecer porque ao postergar em uma hora o início da noite, usinas eólicas e solares vão auxiliar no momento de grande consumo, o qual é a volta para casa. Isso porque, quando anoitece, as gerações eólica e solar caem, porque venta menos e não há luz natural. Com isso, as termelétricas têm que ser ligadas no início da noite, que é quando as pessoas voltam para casa, entre as 18h e 20h, período em que o consumo de energia elétrica aumenta nas residências brasileiras. Assim, ao “atrasar” a noite em uma hora, o acionamento da iluminação pública e privada não coincidem com a hora da chegada em casa.

  • Conta de energia deve seguir com bandeira vermelha ou amarela até o fim do ano, diz Aneel

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    18/09/2024 - 13:30


    Cobranças adicionais são aplicadas quando há escassez na geração de energia

    ECONOMIA

    - A conta de luz dos brasileiros deve continuar mais cara até o final de 2024, com a cobrança de bandeira amarela ou vermelha. A previsão é do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, em entrevista a jornalistas nesta quarta-feira (18). Quando a bandeira é diferente da verde, há um acréscimo no custo para o consumidor final. Em julho, a bandeira amarela foi acionada pela primeira vez desde abril de 2022, por causa do maior uso das usinas termelétricas, que têm operação mais cara que as hidrelétricas. Para setembro, a cobrança subiu para a bandeira vermelha patamar 2, isto é, um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. "A estimativa não fizemos ainda, mas há grande tendência de que permaneça entre amarela e vermelho até o final do ano", declarou Feitosa, em conversa com jornalistas em evento da Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE). Em contrapartida, ele avaliou que a situação atual para o sistema elétrico é mais confortável em relação a 2021, quando os reservatórios ficaram abaixo de 30%. Hoje, estão em cerca de 50%.

  • Presidente da Petrobras diz que não há previsão para queda dos preços dos combustíveis

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    04/09/2024 - 14:30


    As cotações do petróleo fecharam com forte queda na terça-feira (3)

    ECONOMIA

    - A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou nesta quarta-feira (04), que não há, no momento, perspectiva de redução do preço da gasolina e do diesel. O panorama se dá em razão da queda do petróleo no mercado internacional. “Não vamos fazer nada com isso. Estamos confortáveis com o nível dos preços”, disse a jornalistas após evento em Brasília. “Todos os combustíveis que nós vendemos hoje têm o preço menor do que em 1º de janeiro de 2023. A população não percebe isso no seu consumo diário pois outras margens são agregadas. Mas o preço Petrobras é menos”, afirmou. Conforme a base de dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dos valores praticados por produtores e importadores, o QAV (querosene de aviação) é, na comparação com a gasolina e o diesel, o combustível que mais encareceu entre a média de 2019, antes da pandemia, e a média de 2023. As cotações do petróleo fecharam com forte queda na terça-feira (3) pressionadas pela notícia de um possível acordo para restaurar a produção e exportação na Líbia.

  • Orçamento prevê salário mínimo de R$ 1.509 em 2025

    Foto: Reprodução |  Getty Images Foto: Reprodução | Getty Images
    30/08/2024 - 16:31


    Proposta detalha previsão de receitas e despesas do governo; perentual pode sofrer mudanças até dezembro

    ECONOMIA

    - O projeto para o Orçamento de 2025 que o governo federal deve enviar ao Congresso nesta sexta-feira (30) deve prever um salário mínimo de R$ 1.509 a partir de janeiro. O texto detalha toda a previsão de receitas e despesas do governo para o ano que vem. Se confirmado, o novo valor do salário representa uma alta de 6,87% em relação aos R$ 1.412 atuais. O reajuste será aplicado no salário que o trabalhador receber de fevereiro em diante, já que é válido a partir de janeiro. O percentual ainda pode mudar até dezembro, quando o Congresso aprovar a versão definitiva do Orçamento de 2025. Antes, a previsão era de um piso nacional de R$ 1.502 para o ano que vem. O valor consta no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025. Algumas questões macroecômicas mudaram, como a previsão de inflação, então a estimativa do piso torna-se maior. 

  • Deputados analisam segundo projeto da reforma tributária

    Foto: Mário Agra | Câmara dos Deputados Foto: Mário Agra | Câmara dos Deputados
    14/08/2024 - 15:00


    Comitê gestor do novo Imposto sobre Bens e Serviços será regulamentado

    ECONOMIA

    - A Câmara dos Deputados retoma nesta quarta-feira (14), a votação do segundo projeto que regulamenta a reforma tributária (Projeto de Lei Complementar 108/24). O texto aprovado prevê incidência do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) sobre planos de previdência do tipo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Os palarmentares aprovatam na terça-feira (13) o texto-base. Agora, analisarão os destaques apresentados pelos partidos na tentativa de alterar trechos da proposta, que regulamenta a gestão e fiscalização do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). O relator do grupo de trabalho sobre o tema é o deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE). Além do PLP 108/24, estão na pauta diversos requerimentos que concedem urgência na tramitação de projetos de lei.

  • Brasileiros já contribuíram com R$ 2 trilhões em impostos em 2024

    Foto: Comunicação Institucional | ACSP Foto: Comunicação Institucional | ACSP
    22/07/2024 - 08:00


    Marca foi atingida neste domingo (21), 40 dias mais cedo do que o previsto

    ECONOMIA

    - Desde o início do ano, brasileiros já contribuiram R$ 2 trilhões em impostos. A marca foi registrada neste domingo (21) pelo  Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Se comparado com o mesmo período de 2023, o Impostômetro alcançou a marca de R$ 1,7 trilhão, indicando um crescimento de 17,6%.  Os dados da ACSP apontam ainda que  o Impostômetro atingiu, pela primeira vez, a marca de R$ 2 trilhões em impostos somente em 09 de dezembro de 2015. Em julho daquele ano, o Impostômetro registrava R$ 1,1 trilhão em impostos pagos pelos brasileiros, o que representou um crescimento acumulado de 82%, se  comparado ao mesmo período há 09 anos. Os valores são pagos pelos contribuintes  aos governos federal, estadual e municipal desde o início do ano. Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária.

  • Conta de luz pode ficar até 13% mais cara com novos subsídios ao setor

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    06/07/2024 - 10:00


    Projetos que tratam de energia renovável no Congresso ganharam outros incentivos, como manutenção de usinas a carvão

    ECONOMIA

    - Dois projetos de lei (PLs) em tramitação no Congresso vão onerar ainda mais a conta de luz dos brasileiros. A estimativa é que, caso aprovadas, essas propostas envolvendo o estímulo a eólicas offshore e microgeração distribuída para a população de baixa renda possam gerar um custo extra de ao menos R$ 28,9 bilhões por ano nas tarifas. De acordo com o jornal O Globo, especialistas apontam, no entanto, que os riscos vão além. Há o temor de que os investimentos em segurança e adaptação do sistema interligado não acompanhem o aumento da oferta de energia renovável. De acordo com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), o impacto do PL das eólicas offshore é de 11% nas tarifas. Já o PL 624 provoca aumento de 2,01% na conta. Segundo Ricardo Brandão, diretor de Regulação da Abradee, ambos os PLs levarão a uma alta estrutural nas tarifas, cujo impacto na conta de energia vai perdurar até 2050. Os novos projetos chegam ainda em um momento de tarifa em alta. Semana passada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que este mês vai vigorar a bandeira amarela, devido à previsão de uma média de chuvas cerca de 50% abaixo da registrada nos últimos anos, e também pela expectativa de crescimento de consumo.

  • Preço dos combustíveis deve subir com a 'MP do Fim do Mundo'

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    Por Redação Sudoeste Bahia

    10/06/2024 - 18:00


    Segundo distribuidoras, impacto da Medida Provisória do governo nos postos de combustíveis pode chegar a R$ 0,36 por litro a partir desta terça-feira (11)

    ECONOMIA

    - As distribuidoras de combustíveis estão avisando as respectivas redes de postos sobre aumento dos preços a partir desta terça-feira (11), segundo sindicatos. O aumento decorre da Medida Provisória 1.227, do Ministério da Fazenda, que restringe compensações de créditos de PIS e Cofins, apelidada de "MP do Fim do Mundo". O Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP) estima que a gasolina subirá entre 4% a 7%, adicionando R$ 0,20 a R$ 0,36 por litro, e o diesel entre 1% a 4%, adicionando R$ 0,10 a R$ 0,23 por litro. A MP pode impactar as distribuidoras de combustíveis em R$ 10 bilhões. Os postos têm liberdade para definir o preço final e podem repassar o aumento aos consumidores, segurar parte dele ou aumentar a margem de lucro. José Alberto Paiva Gouveia, presidente do Sincopetro, acredita que haverá apenas repasse do aumento das distribuidoras devido à alta concorrência. Das maiores distribuidoras, apenas a Ipiranga comunicou formalmente a rede de postos sobre o reajuste. Vibra e Raízen ainda não se manifestaram oficialmente, mas têm conversado com os revendedores. Emílio Martins, presidente do Recap, sugere que o aumento é uma pressão para que o Congresso rejeite a MP ou o governo a retire, devido ao impacto negativo na inflação.

  • Nordeste tem menor rendimento domiciliar per capita, aponta IBGE

    Foto: Marcello Casal Jr | Agência Brasil Foto: Marcello Casal Jr | Agência Brasil
    29/05/2024 - 11:30


    Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (29). O indicador econômico representa a média da renda recebida por pessoa em um domicílio

    ECONOMIA

    - Dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados nesta quarta-feira (29), apontam que a região Nordeste tem o menor rendimento domiciliar per capita do Brasil. Em 2023, a região teve rendimento de R$ 1.155 e um Coeficiente de Desequilíbrio Regional (CDR)  de 0,61. Os coeficientes são calculados com base nos valores de rendimentos regionais em comparação com a média nacional e a população residente apuradas pela Pnad Contínua. Rendimento domiciliar per capita é um indicador econômico que representa a média da renda recebida por pessoa em um domicílio. Para calcular o rendimento domiciliar per capita, soma toda a renda recebida por todos os membros do domicílio e divide esse valor pelo número de pessoas que residem na casa. Este indicador é importante para avaliar o padrão de vida e o bem-estar econômico de uma população. Já o CDR é uma medida utilizada para avaliar as desigualdades econômicas e sociais entre diferentes regiões de um país. O rendimento do Centro-Oeste era R$ 2.264, acima da média nacional (R$ 1.893), e Coeficiente 1,00. Já o Norte teve rendimento de R$ 1.314 e CDR de 0,69.

  • Câmara aprova taxação de 20% para compras internacionais de até US$ 50

    Foto: Reprodução      Foto: Reprodução
    29/05/2024 - 08:30


    Atualmente as compras até esse valor são isentas da cobrança do Imposto de Importação

    ECONOMIA

    - A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) um projeto que acaba com a isenção para compras internacionais de até US$ 50. Após um acordo entre Congresso e o governo federal, o imposto a ser aplicado nas vendas será de 20%. Diante do acordo alinhavado para que este fosse o percentual de taxação apresentado na Câmara, a votação foi simbólica. O texto segue para o Senado, onde deve ser votado nesta quarta-feira. O projeto atinge as vendas de sites estrangeiros como os asiáticos Shein e Shopee. O fim da isenção para importações de até US$ 50 foi incluída pelo relator, deputado Átila Lira (PP-PI), em um projeto do governo que cria incentivos para estimular a indústria de veículos sustentáveis. Inicialmente, a proposta do relator previa a incidência do imposto de importação federal, que é de 60%. Hoje, as compras do exterior abaixo de US$ 50 são taxadas somente pelo Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual com alíquota de 17%.

  • Preço da gasolina diminui 7,3% para as distribuidoras baianas

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    09/05/2024 - 19:00


    A Acelen, empresa que administra a Refinaria de Mataripe, também anunciou diminuição no valor do óleo diesel

    ECONOMIA

    - A Acelen anunciou a redução de 7,3% no valor da gasolina e de 4,3% no diesel para as distribuidoras baianas. A empresa de energia proprietária da Refinaria de Mataripe afirmou que “os preços dos produtos seguem critérios de mercado, considerando variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo”. Em cotação no site Preço da Hora às 18h desta quinta-feira (9), os preços da gasolina em Salvador variam de R$ 6,09 a R$ 6,13. Já os valores do óleo diesel estão entre R$ 5,19 e R$ 5,83. A redução do preço neste mês veio após o aumento de 5,1% no valor da gasolina em abril. No dia 19 de abril, segundo cotação realizada no aplicativo Preço da Hora, o preço da gasolina nos postos já chegava a R$ 6,89.

  • Lula sanciona lei que altera tabela do Imposto de Renda

    Foto: Folhapress Foto: Folhapress
    Por Andreia Verdélio

    02/05/2024 - 10:30


    “Não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”, diz presidente

    ECONOMIA

    - Nesta quarta-feira (1º), durante ato com trabalhadores na zona leste de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Projeto de Lei nº 81/2024 que corrige a tabela do Imposto de Renda, aumentando a isenção para quem recebe até dois salários mínimos por mês. Ele reafirmou a promessa de, até o fim do seu mandato em 2026, aprovar a isenção do pagamento do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais. “Esse país vai tratar com muito respeito 203 milhões de homens e mulheres que moram nesse país. A economia brasileira já voltou a crescer, o salário já voltou a crescer, o imposto de renda eu prometi para vocês que até o final do meu mandato, até R$ 5 mil as pessoas não pagarão imposto de renda. E estou dizendo para vocês a palavra continua em pé”, disse Lula, destacando a articulação dos seus ministros com o Congresso Nacional na aprovação de medidas de interesse do governo. “Foi assim que nós fizemos, pela primeira vez no momento de democracia, a reforma tributária em que a gente vai despenalizar a pessoa de classe média que paga muito e fazer com que o muito rico pague um pouco do Imposto de Renda nesse país porque só o pobre é que paga. Nessa proposta de Imposto de Renda todo o alimento da cesta básica será desonerado e não terá Imposto de Renda sobre comida do povo trabalhador desse país”, acrescentou.

    Ainda durante o ato, Lula assinou o decreto de promulgação da Convenção e Recomendação sobre o Trabalho Decente para as Trabalhadoras e os Trabalhadores Domésticos. Desoneração - O presidente também aproveitou o discurso para criticar a manutenção da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia. Lula disse que “não haverá desoneração para favorecer os mais ricos”. No fim do ano passado, o Congresso Nacional aprovou o projeto de lei da desoneração que prorroga, até 2027, a troca da contribuição previdenciária – correspondente a 20% da folha de pagamento – por uma alíquota entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta de empresas de 17 setores da economia. O projeto também cortou de 20% para 8% a alíquota das contribuições ao INSS por parte dos municípios com até 156 mil habitantes. “A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha, quando o trabalhador ganha, mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar um emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantia para quem está trabalhando. Eu quero dizer que no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e, sim, para favorecer aqueles que trabalham e que vivem de salário”, disse Lula. O presidente Lula vetou o projeto de lei da desoneração, mas o Congresso derrubou o veto ainda em dezembro do ano passado, mantendo o benefício às empresas. Para Lula, a medida não garante a geração de empregos e não pode haver desoneração da folha de pagamento de empresas sem contrapartida aos trabalhadores. A desoneração da folha de pagamento tem impacto de cerca de R$ 9 bilhões por ano à Previdência Social. A ajuda aos pequenos municípios fará o governo deixar de arrecadar R$ 10 bilhões por ano. O governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal e a ação tem o placar de 5 a 0 na Corte para suspender a desoneração. Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é preciso encontrar um caminho para evitar prejuízos à Previdência Social. “A receita da Previdência é sagrada para pagar os aposentados. Não dá para brincar com essa coisa”, disse Haddad, nessa semana. O ato em São Paulo foi realizado no estacionamento da Neo Química Arena (estádio do Corinthians), na zona leste da capital paulista. Pela primeira vez, a celebração deixou de ser realizada na região central da cidade, no conhecido Vale do Anhangabaú. Durante seu discurso, Lula comentou sobre o esvaziamento do evento e cobrou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, responsável pela articulação do governo com os movimentos sociais. “Não pense que vai ficar assim. Vocês sabem que ontem eu conversei com ele sobre esse ato e eu disse para ele, ‘Márcio, o ato está mal convocado, nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar’. Mas, de qualquer forma, eu estou acostumado a falar com mil, com 1 milhão, mas também, se for necessário, eu falo apenas com uma senhora maravilhosa que está ali na minha frente”, disse Lula. Pelo sexto ano seguido, os atos políticos do Dia do Trabalhador em todo o país são organizados, de forma unificada, pelas centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB e Intersindical Central da Classe Trabalhadora. Shows e apresentações culturais também fazem parte da programação. “Sob o tema Por um Brasil mais Justo, o 1º de Maio 2024 será um dia de celebração e reflexão para levar a toda a população brasileira a luta do movimento sindical em defesa da classe trabalhadora”, informou a CUT. Entre as pautas das entidades estão emprego decente, correção da tabela de Imposto de Renda, juros mais baixos, valorização do serviço e dos servidores públicos, igualdade salarial e aposentadoria digna.

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  • Salário mínimo em 2025 poderá ser de R$ 1.502, prevê governo Lula

    Foto: Reprodução | Agência Brasil Foto: Reprodução | Agência Brasil
    15/04/2024 - 08:00


    Caso o aumento seja confirmado, o novo salário terá uma alta de 6,37% em relação ao atual

    ECONOMIA

    - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê que o salário mínimo do próximo ano pode ser de R$  1.502.  Caso o valor seja confirmado, haverá uma alta de 6,37% em relação ao piso atual. As informações são da Folha de S. Paulo. Atualmente  o valor do salário mínimo é de R$ 1.412. A quantia é válida desde 1º de janeiro de 2024, após ser decretado pelo presidente da República. A próxima atualização ainda pode alterar de acordo com as variações na estimativa para a inflação e possíveis revisões do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Uma nova estimativa será enviada no dia 31 de agosto. Para que haja a correção do salário mínimo é necessário analisar o Índice Nacional de Preços ao Consumidos (INPC) que mede a inflação que é notada por famílias que tem uma renda de até cinco salários mínimos. A previsão do governo é que nesse ano haja um aumento de 3,25% do acumulado de 2024.

  • Inflação oficial recua para 0,16% em março, diz IBGE

    Foto: Reprodução | Agência Brasil Foto: Reprodução | Agência Brasil
    Por Redação do Sudoeste Bahia

    10/04/2024 - 13:00


    Em fevereiro, a taxa ficou em 0,83%

    ECONOMIA

    - A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), recuou para 0,16% em março deste ano. Em fevereiro, a taxa ficou em 0,83%. Já em março do ano passado, o índice registrado foi 0,71%.Com o resultado, o IPCA acumula taxa de 1,42% no ano e de 3,93% em 12 meses, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação de março foi puxada pelo grupo de despesas alimentação e bebidas, cujos preços subiram 0,53% no mês.

  • País fecha janeiro com saldo positivo de 180.395 empregos com carteira

    Foto: Reprodução | Agência Brasil Foto: Reprodução | Agência Brasil
    Por Luciano Nascimento

    15/03/2024 - 12:00


    Total de trabalhadores celetistas cresce 0,39%

    ECONOMIA

    - O Brasil fechou janeiro com saldo positivo de 180.395 empregos com carteira assinada. O número é resultado de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos. O estoque total de trabalhadores celetistas apresentou crescimento de 0,39% em relação ao de dezembro de 2023, contabilizando 45.697.670 vínculos. O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado hoje (15), em Brasília, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Das 180.395 novas vagas, os homens representaram 134.697 e as mulheres 45.720. A faixa etária com maior saldo foi de 18 a 24 anos com 89.523 postos de trabalho. O ensino médio completo apresentou saldo de 113.623 postos. Entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, o Novo Caged anotou saldo positivo de 1.564.257 empregos, decorrente de 23.422.419 admissões e de 21.858.162 desligamentos. Saldos positivos - Em janeiro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas acusaram saldos positivos. O destaque ficou para o setor de serviços com 80.587 postos de trabalho; em seguida, aparece a indústria geral, com 67.029 postos, principalmente na indústria de transformação: 65.763 postos. Na sequência, surgem a construção (49.091 postos) e a agropecuária (21.900). O comércio registrou saldo negativo de 38.212 empregos. Todas as regiões brasileiras apresentaram saldo positivo de empregos. A Região Sul, com 67.218 empregos, teve crescimento de 0,81%; a Sudeste, com 57.243, e expansão de 0,25%; a Centro-Oeste, com 40.026 e 0,99% de crescimento; a Nordeste anotou 11.606 empregos e 0,15% de crescimento; e a Norte ficou com 4.296 empregos e 0,19% de expansão. Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em janeiro também subiram, ficando em R$ 2.118,32. Na comparação com dezembro, houve um aumento real de R$ 69,23 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 3,38%.