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  • Aos 83 anos, morre a atriz Aracy Balabanian

    Foto: Jair Magri Foto: Jair Magri
    07/08/2023 - 11:30


    A atriz foi diagnosticada com câncer de pulmão no fim do ano passado

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    - Morreu, nesta segunda-feira (7), aos 83 anos, Aracy Balabanian. A atriz foi diagnosticada com câncer de pulmão no fim do ano passado e estava internada na Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro. A notícia é do portal Metrópoles. A artista passava por um tratamento para um derrame pleural, que causa acúmulo de líquido nos pulmões quando descobriu dois tumores nos órgãos e ficou bastante abalada, em outubro do ano passado, segundo o programa A Tarde é Sua. Aracy deixou sua marca na televisão brasileira com atuações em séries e novelas, incluindo "Sai de Baixo", "Vila Sésamo", "Corrida do Ouro", "Ti-Ti-Ti" e "A Próxima Vítima". Seu último trabalho completo na TV foi a novela "Sol Nascente", de 2016. Desde então, ela fez participações esporádicas em produções como "Malhação" e "Juntos a Magia Acontece".

  • Lula decreta luto oficial de três dias por morte de Rita Lee

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    10/05/2023 - 08:00


    O decreto deve ser publicado ainda nesta terça-feira (9), na edição extra do Diário Oficial da União

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    - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou, nesta terça-feira (9), luto oficial de três dias, ao redor de todo o território nacional, em razão da morte da cantora Rita Lee Jones de Carvalho. Segundo o governo, o decreto já foi assinado pelo mandatário  e deve ser publicado ainda durante a tarde desta terça, na edição extra do Diário Oficial da União. “Cantora, compositora, atriz e multi instrumentista. Uma artista a frente do seu tempo. Julgava inapropriado o título de rainha do rock, mas o apelido faz jus a sua trajetória”, escreveu o petista nas redes sociais. “Jamais será esquecida e deixa na música e em livros seu legado para milhões de fãs no mundo inteiro. Meu abraço fraterno aos filhos Beto, João e Antônio, familiares e amigos”, concluiu.

  • Morre Rita Lee, rainha do rock brasileiro, aos 75 anos

    Foto: Reprodução | Redes Sociais Foto: Reprodução | Redes Sociais
    09/05/2023 - 11:30


    Artista foi diagnosticada com com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença

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    - Morreu, no fim da noite desta segunda-feira (8), a cantora e compositora Rita Lee, aos 75 anos. Consagrada como a rainha do rock brasileiro, a artista foi diagnosticada com com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença. Rita Lee faleceu na sua residência, na cidade de São Paulo. Segundo o comunicado publicado na conta da artista nas redes sociais, Rita Lee morreu "cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou". "Nesse momento de profunda tristeza, a família agradece o carinho e o amor de todos", fecha a nota. De acordo com a vontade de Rita, seu corpo será cremado. A cerimônia será particular. Já o velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira, dia 10, das 10h às 17h. Nascida em São Paulo, a cantora ajudou a incorporar a revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo. A artista formou a banda brasileira de rock mais cultuada no mundo, os Mutantes, e criou canções na carreira solo com enorme apelo popular sem perder a liberdade e a irreverência.

  • Sequência de ‘O Auto da Compadecida’ é confirmada após 23 anos

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    Por Carolina Papa

    13/03/2023 - 18:00


    Novidade foi anunciada pelo ator Selton Melo neste domingo (12) no Instagram

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    - A produção ‘O Auto da Compadecida’ ganhará uma sequência após 23 anos do lançamento do primeiro filme. A novidade foi anunciada pelo ator Selton Melo neste domingo (12) no Instagram. ‘O Auto da Compadecida 2’ vai estrear nos cinemas em 2024. O primeiro filme, baseado na peça teatral de Ariano Suassuna (1927-2014), escrita em 1995, é considerado um clássico do cinema nacional desde o lançamento em 2000. A produção que narra a história de João Grilo e Chicó arrecadou a maior bilheteria nos cinemas em 2000 e acumulou prêmios de melhor diretor e melhor roteiro. “Desde a sua estreia ‘O Auto da Compadecida’ continua sendo exibido nas telinhas e parece que João Grilo e Chicó estavam querendo pular pra fora para viver novas peripécias.  Pedimos licença a Ariano Suassuna para dar uma continuidade à história desta grande amizade”, declarou Guel Arraes, diretor do primeiro filme, no anúncio. 

  • Imperatriz Leopoldinense é a campeã do Carnaval do Rio de 2023

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    Por Bruna Fantti e Júlia Barbon

    22/02/2023 - 18:30


    Enredo da escola se baseou na literatura de cordel para contar a história do cangaceiro Lampião

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    - Com rima de cordel, mas batuque de samba, a Imperatriz Leopoldinense venceu o Carnaval 2023 no Rio. A escola contou a história de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. O enredo teve um dos nomes mais compridos do Carnaval 2023: "O Aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarda". O carnavalesco, Leandro Vieira, usou como fio condutor o sertão e a chegada do bando de cangaceiros de Lampião. O diferencial do enredo foi o que ocorreu com Lampião após sua morte: nem o céu nem o inferno o queriam. O controverso personagem foi representado junto com Maria Bonita pelo primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro. A agremiação, das cores verde, branco e ouro, é conhecida pela excelência técnica e foi mais uma entre as escolas que apostaram em temas vinculados ao Nordeste. O mestre de bateria da Imperatriz, Luiz Alberto Lolo, por sua vez, disse que não conseguia encontrar as palavras certas para a vitória após 22 anos. "Não sei como descrever. Fomos rebaixados, agora somos campeões, passamos por muita humilhação. É uma sensação incrível ser campeão e com notas 10", afirmou. A presidente da Imperatriz, Catia Drumond, agradeceu a moradores do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. "É para vocês", disse, na comemoração. Em festa, o complexo de favelas e o bairro de Ramos, na zona norte do Rio, entoavam com toda força o samba-enredo da Imperatriz Leopoldinense depois da confirmação do título da escola após o jejum de 22 anos. A agremiação anunciou a distribuição de 15 mil latinhas de cerveja na quadra enquanto esperava a chegada dos dirigentes e componentes que acompanharam a apuração no Sambódromo da Sapucaí. Após quatro quesitos, a escola assumiu a liderança isolada na disputa, seguida seguida pela Viradouro, o que se manteve até o anúncio da vitória para a Imperatriz. As duas escolas foram as únicas entre as 12 a tirar a nota máxima em Alegoria e Adereços. Para os desfiles, o carnavalesco da campeã, Leandro Vieira, apostou em um visual popular e de fácil identificação para contar o enredo. Uma ala de mandacarus, plantas que compõem a paisagem sertaneja, abriu o desfile. Em seguida, a escola simbolizou cangaceiras que, segundo a descrição do carnavalesco, "encarnam o espírito arredio das mulheres que marcaram o bando de Lampião". As fantasias faziam referência à cangaceira Dadá, a primeira a portar um fuzil. O segundo carro alegórico, chamado "Dia 28: rebuliço no olho do mamulengo", também trouxe uma interpretação lúdica da famosa fotografia das cabeças degoladas em exposição, após a morte de Lampião, Maria Bonita e membros do cangaço, dia 28 de julho de 1938. As cabeças usadas para reproduzir o episódio eram de bonecos mamulengos, arte tradicional do Nordeste. Mais à frente, desfilaram "fantasmas sertanejos", com fantasias com véus. Na história de cordel contada pela Imperatriz, Lampião não é aceito nem pelo inferno, nem pelo céu. Sem abrigo, ele vagueia pela cultura nordestina e vira um fantasma sertanejo.

  • Maria Marighella é oficialmente nomeada como presidente da Funarte

    Foto: Reprodução      Foto: Reprodução
    07/02/2023 - 18:30


    A nomeação foi divulgada no Diário da União e assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT)

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    A vereadora Maria Marighella (PT), nesta terça-feira (7), foi nomeada para assumir o cargo de presidente da Fundação Nacional das Artes (Funarte). A nomeação foi divulgada formalmente no Diário Oficial da União, e assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). "Assumo com muita honra a missão que me foi confiada pela ministra Margareth Menezes - a quem celebro e agradeço. É uma grande responsabilidade ser a primeira mulher nordestina a ocupar esta Presidência", declarou. Além disso, após o anúncio, Marighella realizou uma publicação agradecendo pela oportunidade de retornar à Funarte. "Junto aos segmentos artísticos e em constante diálogo com servidoras e servidores, vamos retomar a construção e a implantação da Política Nacional das Artes, e refundar a Fundação Nacional de Artes que, em 2025, completará 50 anos!", escreveu.

  • Morre o cantor e compositor Erasmo Carlos

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    22/11/2022 - 12:30


    Erasmo Carlos havia sido internado na manhã desta terça-feira (22) no Hospital Barra Dór, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, às pressas

    CULTURA

    - Morreu, nesta terça-feira (22), o cantor e compositor Erasmo Carlos. A causa da morte ainda não foi divulgada. Erasmo Carlos havia sido internado na manhã desta terça-feira (22) no Hospital Barra Dór, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, às pressas. No início do mês, o artista comemorou a alta após duas semanas de internação no Barra D'Or para realizar exames e tratar uma síndrome edemigênica. A doença ocorre quando há um desequilíbrio das forças bioquímicas que mantêm os líquidos dentro dos vasos sanguíneos. Geralmente é causada por patologia cardíacas, renais e dos próprios vasos. O artista completou 81 anos de idade em 5 de junho. Nascido e criado na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, Erasmo sempre foi apaixonado por música. Conhecido por ser um dos pioneiros do rock brasileiro e por sua parceria com Roberto Carlos, ele deixa um grande legado para a música no Brasil. Gravou sucessos como  "Gatinha manhosa", "Vem quente que eu estou fervendo" e  "Minha fama de mau". Erasmo participou ainda efetivamente junto com Roberto Carlos e com Wanderléa do programa Jovem Guarda, e recebeu o apelido de "Tremendão".

  • Apresentador Jô Soares morre aos 84 anos em São Paulo

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    05/08/2022 - 06:30


    Entrevistador estava internado desde o fim de julho

    CULTURA

    - O apresentador e humorista Jô Soares faleceu na madrugada desta sexta-feira (5). Jô estava internado desde o fim de julho no Hospital Sírio Libanês em São Paulo. A confirmação da morte foi feita pela ex-mulher do entrevistador, Flávia Pedras Soares, através das redes sociais, mas a causa da morte não foi divulgada. “Faleceu há alguns minutos o ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares. Nos deixou no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, cercado de amor e cuidados. O funeral será apenas para família e amigos próximos”, escreveu. Jô trabalhou nas emissoras Continental, TV Rio, Tupi, Excelsior, Record, SBT e na Globo. Fez carreira como humorista antes de se tornar apresentador. No humor programas como 'Viva o Gordo' foram sucesso na televisão. Já nas entrevistas começou no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) com o programa “Jô Soares Onze e Meia”, que foi ao ar entre 1988 e 1999. Em 2000, o humorista iniciou aquele que se tornou seu programa mais famoso, o “Programa do Jô”, encerrado em 2016. Jô também fez sucesso no teatro e na literatura. Durante a carreira escreveu as seguintes obras: “O astronauta sem regime” (1983), coletânea de crônicas publicadas originalmente em “O Globo”, e seu livro de estreia. O romance, “O Xangô de Baker Street” (1995), liderou as listas dos mais vendidos e foi adaptado para o cinema em 2001. As obras seguintes foram “O homem que matou Getúlio Vargas” (1998), “Assassinatos na Academia Brasileira de Letras” (2005) e “As esganadas” (2011).

  • Podcast Rádio Antiquis lança episódios sobre impactos da pandemia em festas populares

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    23/03/2022 - 11:46


    Bate-papo reúne pesquisadores e produtores culturais para discutir consequências da covid-19 na Romaria de Bom Jesus da Lapa e Festas de Reis do Alto Sertão Baiano

    CULTURA

    - Como ficam as tradições culturais e religiosas de rua em tempos de pandemia? Essa é a questão que norteia os dois episódios de estreia do podcast Rádio Antiquis que discute os impactos da Covid-19 na Romaria de Bom Jesus da Lapa e nas Festas de Reis do Alto Sertão baiano, a partir de um bate-papo entre pesquisadores e produtores culturais. O projeto é realizado através da parceria entre o Antiquis – Núcleo de Estudos do Sertão Primeiro e o Gepercs - Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação, Religião, Cultura e Saúde da UNEB. O podcast será disponibilizado nas principais plataformas digitais: Spotify, Deezer e Youtube nos dias 28 e 31 de março, mais informações podem ser acompanhadas pelo instagram @antiquis.nucleo. O podcast é conduzido por Anderson Cunha, coordenador do Antiquis e Sandra Célia Coelho, coordenadora do Gepercs. O primeiro episódio fala sobre a origem, tradição e perspectivas futuras da Romaria de Bom Jesus da Lapa, a maior da Bahia e a terceira maior do Brasil, e conta com a participação Krzystof Dworak, Doutor em Ciências das Religiões (PUC/SP), pesquisador de romarias e liturgia e  Rafaela Carvalho, Mestranda em Intervenção Educativa e Social. Já o segundo episódio traz o pesquisador e produtor cultural Luiz Benevides, que produz há mais de 34 anos o Festival de Terno de Reis de Caetité, e destaca os desafios de manter viva a tradição frente à nova realidade da saúde pública. Os participantes também discutem  a dificuldade na transmissão dos saberes às novas gerações e a preservação da memória cultural. "São tradições com séculos de história. A Romaria do Bom Jesus data do século XVII e existem Ternos de Reis na região que os descendentes tem relatos de dois séculos de atuação, ou seja, o que vivenciamos não tem precedente e o impacto é muito grande", pontua Anderson Cunha. Frente à importância dessas manifestações para a cultura identitária do sertão, onde a presença física se faz imprescindível para a realização das cerimônias, os convidados da Rádio Antiquis analisam os impactos e possíveis soluções no atual cenário de saúde pública. "A impossibilidade da realização dessas festas interromperam um ciclo sagrado de fé, de confraternização e renovação da vida em comunidade. É necessário entender o dano causado pela covid para que se possa pensar no futuro das tradições que dependem da presença física para se realizar", explica Anderson. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Prêmio Cultura na Palma da Mão/PABB) via Lei Aldir Blanc, redirecionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

  • Elomar tem melhora clínica e já deve receber alta da UTI em Conquista

    Foto: Reprodução Foto: Reprodução
    Por André Uzêda

    16/03/2022 - 11:00


    Elomar está internado desde o dia 21 de fevereiro, por complicações da Covid

    CULTURA

    - O cantor e compositor Elomar Figueira Mello, de 84 anos, teve melhora clínica e está muito próximo de receber alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As informações são do boletim do Hospital Samur, em Vitória da Conquista, onde o artista está internado desde o dia 21 de fevereiro. Elomar deu entrada após ter complicações da Covid-19, compremetendo parte do seu pulmão. O violeito havia tomado apenas uma dose de vacina (da Janssen), sem ter retornado para a dose de reforço. Durante a internação, o músico chegou a ser intubado duas vezes. No momento, de acordo com o boletim, ele está lúcido e "evolui sem intercorrências", com "boa evolução clínica". Mesmo depois de sair da UTI, Elomar continuará em observação no hospital.

  • Cantor Elomar volta a ser intubado; equipe médica diz que quadro é estável

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    05/03/2022 - 13:00


    O artista está internado desde o dia 21 de fevereiro em decorrência da Covid-19

    CULTURA

    - O cantor, compositor e violeiro baiano Elomar Figueira Mello, 84 anos, voltou a ser intubado. Ele está internado no Hospital Samur, em Vitória da Conquista, desde o dia 21 de fevereiro, em decorrência da Covid-19. Segundo o boletim médico, o músico apresenta quadro clínico estável, sem febre, sem complicações cardíacas ou renais. "No entanto, apresentou necessidade de retornar à ventilação mecânica, sendo necessária intubação. O procedimento foi feito hoje pela manhã, sem intercorrências", informa o boletim. Ainda segundo o boletim, Elomar não tem previsão de alta e está na Unidade de Terapia Intensiva, sob os cuidados das equipes médicas da UTI Respiratória do Hospital Samur.

  • Internado na UTI, Elomar tem ‘melhora progressiva dos parâmetros ventilatórios’

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    Por Jamile Amine

    01/03/2022 - 12:00


    Músico deu entrada no dia 21 de fevereiro, diagnosticado com Covid-19

    CULTURA

    - Internado desde o dia 21 de fevereiro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Samur, em Vitória da Conquista, no Sudoeste baiano, o cantor e compositor Elomar apresenta melhora, segundo boletim médico divulgado nesta terça-feira (1º). O artista, que deu entrada na unidade de saúde após ser diagnosticado com Covid-19, está sob ventilação mecânica desde a noite de quarta-feira (23), mas agora, de acordo com relatório médico, “vem apresentando melhora progressiva dos parâmetros ventilatórios”. “[O paciente] tolerou bem à suspensão do bloqueador neuromuscular e foi retirada a sedação venosa. Seu quadro clínico é estável e segue com os protocolos médicos, adequados para o caso dele”, diz o boletim. Ainda não há previsão de alta.

  • Em velório aberto, fãs se despedem de Paulinha Abelha em Aracajú

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    24/02/2022 - 07:00


    Cerimônia acontece no Ginásio Constâncio Vieira, aberto desde às 7 desta sexta-feira

    CULTURA

    - O Ginásio Constâncio Vieira, em Aracajú, abriu as portas para que os fãs se despeçam da cantora Paulinha Abelha, vocalista da banda Calcinha Preta. A artista morreu na noite de quarta-feira (23), no Hospital Privamera, após complicações renais. O corpo saiu da unidade hospitalar e seguiu para um velatório no Centro da capital, por volta das 23h, para familiares e amigos mais próximos. Às 6h, seguiu em cortejo pelas ruas da cidade até o ginásio, que tem capacidade para 6 mil pessoas. Um corredor foi preparado para as visitas, que farão a despedida e sairão do local. Na sexta (25), o corpo segue para o Ginásio de Esportes José Maria, cidade natal da cantora, Simão Dias, onde também será aberto ao público. A vocalista da Calcinha Preta estava internada há quase duas semanas em unidades de terapia intensiva (UTI), para tratamento renal. A cantora morreu às 19h26 em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico, segundo nota divulgada pela assessoria de comunicação do Hospital Primavera.

  • Morre Arnaldo Jabor, cineasta e jornalista, aos 81 anos

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    15/02/2022 - 12:00


    Jabor sofreu em dezembro um acidente vascular cerebral

    CULTURA

    - Faleceu nessa terça-feira (15), aos 81 anos, o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor. O jornalista estava internado desde o dia 17 de dezembro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após sofrer um acidente vascular cerebral. Segundo a Folha de S. Paulo, a causa da morte foram complicações do AVC. Jabor fez parte da geração do cinema novo e dirigiu sucessos como "Toda Nudez será Castigada" (1973) e "Eu sei que vou te amar" (1986), indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes. Como jornalista se tornou mais conhecido por seus comentários nos telejornais da TV Globo desde os anos 1990. O último comentário foi no dia 18 de novembro de 2021, quando abordou as suspeitas de interferência política no Enem.

  • Cantora Elza Soares morre aos 91 anos

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    Por Luciana Freire

    20/01/2022 - 18:11


    Artista morreu de causas naturais; informação foi divulgada pela sua assessoria

    CULTURA

    - A cantora Elza Soares morreu aos 91 anos nesta quinta-feira (20), no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pela sua assessoria. "É com muita tristeza e pesar que informamos o falecimento da cantora e compositora Elza Soares, aos 91 anos, às 15 horas e 45 minutos em sua casa, no Rio de Janeiro, por causas naturais", diz o comunicado ."Ícone da música brasileira, considerada uma das maiores artistas do mundo, a cantora eleita como a Voz do Milênio teve uma vida apoteótica, intensa, que emocionou o mundo com sua voz, sua força e sua determinação [...] A amada e eterna Elza descansou, mas estará para sempre na história da música e em nossos corações e dos milhares fãs por todo mundo. Feita a vontade de Elza Soares, ela cantou até o fim". Elza Gomes da Conceição é cantora e compositora. Em 1999, foi eleita pela Rádio BBC de Londres como a cantora brasileira do milênio. 

  • Ator e humorista Batoré morre aos 61 anos em São Paulo

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    10/01/2022 - 19:30


    Ivanildo morreu vítima de um câncer

    CULTURA

    - O ator e humorista Ivanildo Gomes Nogueira, de 61 anos, conhecido como Batoré, morreu nesta segunda-feira (10), em São Paulo, vítima de câncer. De acordo com nota da prefeitura, que lamenta o falecimento, Batoré morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pirituba, Zona Norte da capital. Seu principal personagem, Batoré, integrou o elenco do programa "A Praça é Nossa", do SBT. Já em 2016, Ivanildo foi contratado pela Rede Globo para a novela "Velho Chico".

  • Há 20 anos, o Brasil perdia o talento musical de Cássia Eller

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    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    30/12/2021 - 16:00


    CULTURA

    - Há exatos 20 anos, mais precisamente no dia 29 de dezembro de 2022, o Brasil perdia a cantora Cássia Eller, aos 39 anos, no auge da fama. Cássia sofreu três paradas cardíacas em seu apartamento, na cidade do Rio de Janeiro. A cantora de voz grave, rasgada e potente, iniciou a carreira em 1990, quando lançou seu primeiro disco. No entanto, em de Brasília, com apenas 18 anos, Cássia já chamava a atenção cantando em bares e casas de show. Em suas regravações, já que a artista pouco se aventurava nas composições, Cássia bebeu nas mais diversas fontes — desde o samba de Riachão, passando pelo lirismo de Cazuza, até o grunge do Nirvana. —  Mas foi com Nando Reis, ex-Titãs, que sua verve de intérprete alcançou a mais perfeita tradução, como bem diz Caetano Veloso. Em All Star,  música em que Nando narra a vivência com a amiga, o compositor ressalta este encontro de almas musicais — O tom que eu canto as minhas músicas para tua voz parece exato  — reconhece Reis. E foram inúmeros sucessos que Cássia gravou de Nando Reis, com destaque para O segundo sol, Relicário, Luz dos olhos e As coisas tão mais lindas. Além de Nando Reis, Cássia Eller nutria profunda admiração por Cazuza. E é exatamente de Cazuza, o maior sucesso da trajetória de Cássia, Malandragem, canção composta por Cazuza e Frejat para Angela Rô Rô, a quem Cazuza, segundo palavras de seu parceiro Frejat, tinha uma espécie de devoção. Porém, Angela não gostou nada da música e, com a rejeição musical, tempos mais tarde, Frejat autorizou que Cássia gravasse, o que a colocou no topo das paradas musicais do Brasil. Apesar de boa aceitação nas rádios especializadas, já que na época ainda não havia os serviços de streaming, Cássia Eller não era conhecida do grande público brasileiro. Todavia, no início dos anos 2000, a MTV deu início a uma série de acústicos, e o disco gravado por Cássia Eller é considerado pela crítica especializada, um dos melhores que a emissora lançou, dada a riqueza do repertório e a versatilidade artística da cantora. Mesmo depois de 20 anos de sua morte, que se estivesse viva estaria com 59 anos de idade, Cássia Eller pode ser considerada como uma das últimas novidades da música popular brasileira, e os deuses da música parecem saber disso, pois em 2013, para deleite dos amantes da boa música, uma fita K7 com registros inéditos foi encontrada durante uma “garimpagem” para reunir o acervo da artista, que após uma restauração, se converteu em um álbum que recebeu o nome de Espírito do Som. Para a geração mais nova que ainda não conhece Cássia Eller, dê o play nas plataformas digitais. Fica o convite ao encantamento. 

  • Cantora guanambiense Dielle Anjos deixa The Voice Brasil após testar positivo para Influenza

    Foto: Reprodução | Rede Globo     Foto: Reprodução | Rede Globo
    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    21/12/2021 - 11:00


    CULTURA

    - A cantora guanambiense Dielle Anjos deixou, na noite desta segunda-feira (20), o programa The Voice Brasil, da Rede Globo. A saída de Dielle foi anunciada pelo apresentador André Marques, após a artista ter contraído Influenza A. De acordo com a direção do programa, Dielle e mais dois competidores terão que cumprir os protocolos de segurança sanitária da emissora. Pelas redes sociais, a baiana se pronunciou  sobre o assunto e tranquilizou seus fãs. “Cumprimos a nossa meta, nesse programa maravilhoso, e eu sei que a nossa carreira não acaba por aqui. Agradeço a todos vocês que estavam torcendo por mim, vocês foram maravilhosos”, agradeceu. Dielle integrava o time de Cláudia Leitte, quando foi escolhida após interpretar a música “Nem Tchum”, sucesso nas vozes de Maiara e Maraisa.

  • Por que todos nós amamos o Chris?

    Foto: Reprodução | Getty Images Foto: Reprodução | Getty Images
    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    16/12/2021 - 14:00


    CULTURA

    - Certamente, pelo menos uma vez na vida, você já deve ter visto um meme ou mesmo alguém repetir algum bordão da série norte americana 'Todo mundo odeia o Chris': “cara, ela tá tão na sua!”, “meu marido tem dois empregos” ou “trágico!”. A série retrata por meio de elementos ficcionais e de narrativa hiperbólica a vida do comediante Chris Rock. Nela, vemos o nosso amado Chris passando por maus bocados, mas nem longe chega a retratar com fidelidade a vida do homônimo comediante. Em Todo mundo odeia o Chris vemos que o protagonista está inserido numa família equilibrada e, por assim dizer, tradicional. Formada por pai, mãe e dois irmãos, bem distante da realidade vivida por Rock, que na verdade, tinha sete irmãos. Se nós repararmos bem, Chris (Tyler James Williams) tem uma vida até mesmo privilegiada. Não lhe falta o que comer, seu pai (Julius-Terry Crews) tem um carro, ele tem televisão em casa e anda sempre bem vestido. É claro que estes elementos sociais precisaram ser acrescentados para dar o tom humorístico ao seriado, afinal, se não fosse assim, seria uma tragédia e não uma comédia. O que todos nós sabemos mesmo é que Chris é odiado na série e é um legítimo loser ou perdedor se assim preferirem. Ele nunca consegue o quer, não é popular na escola, não se dá bem nos esportes, nem com as garotas e sempre é assaltado em seu próprio bairro, além de ficar a cargo dele a realização de todo o trabalho doméstico, enquanto seus irmãos Drew (Tequan Richmond) e Tonya (Imani Hakim) ficam numa boa. Mas afinal, o que faz de Chris um personagem tão cativante? Por que nós, principalmente nós brasileiros, nos identificamos tanto com ele? A resposta é simples: até mesmo o mais vencedor de todos, pelo menos um dia na vida, já passou por algum perrengue vivido por Chris. Seja uma briga com mãe, uma investida numa garota ou garoto que não deu certo ou até mesmo a falsificação de um boletim escolar. Todos nós já fomos Chris um dia. A história nos cativa ainda pelo fato de abordar elementos do cotidiano, mas a forma de ser narrada é extraordinária e exagerada. Os dramas de Chris são amplificados pela quase odisseia metafórica construída por Chris Rock. No meu caso, o episódio que eu mais gosto é o “Todo mundo odeia garotas altas e magras”. Nele, Chris é paquerado por uma menina estereotipada do tipo alta, magra, com oculos, roupas fora de moda e com cabelo preso. No colégio, todos chamam a Kelly (Nina Mansker) de “Garibalda”. A Kelly se mostra muito fofa com Chris. É um dos raros episódios que ele é bem tratado. No entanto, ele a despreza pelos mesmos motivos que o faz ser detestado por todos do Colégio Tattaglia. Mas enfim, não vou aqui dar spoiler, pois possa ser que nunca tenha visto este maravilhoso episódio. E para mim, enquanto fã da série, é difícil de elencar mais atrativos que fazem o enredo tão encantador. Todos podem odiar o Chris, diz assim o título, mas na verdade, o que Chris Rock sabia mesmo é que todos nós amaríamos este personagem e sua trupe que fazem o que existe de mais genuíno no humor: fazer rir de seus próprios dissabores. 

  • Dia da Consciência Negra aponta para a longa luta antirracista no país

    Estátua de Zumbi dos Palmares em Salvador Estátua de Zumbi dos Palmares em Salvador
    Por Nara Lacerda

    20/11/2021 - 12:00


    Data foi oficializada em 2011, mas dia da morte de Zumbi é rememorada pelo movimento negro desde a década de 1970

    CULTURA

    - Na década de 1970, um grupo de militantes, incentivado pela descoberta histórica da data de morte de Zumbi dos Palmares, celebrou pela primeira vez o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro. A trajetória do líder do quilombo de Palmares inspirou a criação de um momento que relembrasse a luta contra o racismo no Brasil. Oficialmente, a data só seria inserida no calendário do país em 2011. A demora soa quase irônica, frente à lentidão histórica para a inclusão real das pessoas pretas no Brasil. Embora seja um personagem centenário, pouco se sabe sobre a história de Zumbi dos Palmares. Há divergências entre historiadores sobre sua infância e sua vida. Boa parte do que foi documentado está sob o ponto de vista dos autores dos diversos ataques contra Palmares. Há um fato que parece ser consenso, no entanto. O líder discordou de tentativas de acordo com a coroa portuguesa. Uma carta resgatada pelo historiador Décio Freitas no livro República de Palmares, assinada pelo rei de Portugal, tentava negociar com o quilombo. No texto a coroa dizia que iria "perdoar todos os excessos" de Zumbi em troca de lealdade e fidelidade ao reino. "o faço por entender que vossa rebeldia teve razão nas maldades praticadas por alguns maus senhores em desobediência às minhas reais ordens", dizia o rei.  Zumbi não aceitou o acordo. O fato do personagem histórico negar negociar com os responsáveis diretos pela escravidão e não admtir a ideia de lealdade a essas pessoas fala muito sobre o líder . Liga Zumbi diretamente ao espírito da luta do povo preto até a atualidade. O fim da escravidão no Brasil não significou inclusão na política, na economia e a garantia de direitos humanos básicos. Não é exagero afirmar que os trabalhos forçados dos cidadãos africanos, que foram obrigados a migrar para o Brasil, estão na base da construção do país. Entre os séculos XVI e XIX cerca de 11 milhões de pessoas de diferentes países da África foram trazidas para as Américas de maneira forçada, como escravos. O Brasil recebeu seis milhões desses cidadãos. O trabalho dessa gente em lavouras de cana-de-açúcar e café, minas de ouro e diamante e como serviçais domésticos sustentou os lucros do país por séculos. Foi da escravidão que vieram os ganhos de latifundiários e fazendeiros, os produtos para exportação, a criação e educação dos filhos da elite branca. A economia brasileira cresceu completamente dependente do crime da escravidão. Ainda assim, mais de 100 anos após o fim da escravidão, a marginalização do povo preto é parte da realidade. O racismo é uma marca colonial persistente. Nesse contexto, Palmares é visto como símbolo da possibilidade real de uma comunidade com economia própria e vida independente do pensamento e do poder colonizador. No Brasil hoje, os índices de desempregro, violência, pobreza, pouco acesso à educação, entre muitos outros problemas estruturais ainda atingem mais a população preta. Não é possível negar a conexão dessas realidades e o fato de que, por séculos, os povos africanos foram vistos como ferramenta para trabalhos forçados. Corrigir o racismo exige uma revisão histórica e social.