JEQUIÉ - O estudante de medicina Henrique Sepúlveda, da cidade de Jequié, será investigado pela polícia, por suposta organização em um esquema de pirâmide financeira, o que é proibido por lei. Segundo informações da a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Jequié, ao todo, mais de 150 pessoas podem ter sido vítimas da promessa enganosa de rendimento de 5% para um determinado valor aplicado. Na cidade, algumas pessoas que registraram queixa na delegacia, disseram que chegaram a investir uma cifra de R$ 700 mil. A polícia estipula que o prejuízo causado pelo golpe gira em torno de R$ 7 milhões. Segundo informações do delegado do caso, Nadson Pelegrini, repassadas ao jornal A Tarde, o estudante se apresentava como sendo ‘expert’ em práticas do mercado financeiro. “Acreditavam que esse cidadão, por possuir conhecimento superior, iria proporcionar maiores lucros e ganhos. Mas o resultado é que toda essa clientela, que se estima, de início, ser de 150 pessoas, está amargando um prejuízo que beira os R$ 7 milhões, podendo ser descobertos mais valores no decorrer da investigação”, afirmou. Caso sejam confirmados os indícios, Henrique poderá responder por estelionato, crime contra o mercado de capitais, além de ter atentado contra a ordem do Sistema Financeiro Nacional.
20/01
carlos henrique