• Baiana revela ter adquirido problema de fígado após uso de ivermectina para prevenir Covid-19

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    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    30/03/2021 - 14:30


    Medicações como hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina, entre outras drogas, não possuem eficácia científica comprovada

    SAÚDE

    - Em depoimento ao Fantástico, programa da Rede Globo exibido aos domingos, a economista baiana Cremilda Carneiro, revelou ter adquirido doença doença no fígado, após fazer uso de três cápsulas de ivermectina a cada 15 dias, durante um ano. A ivermectina é um remédio de verme, que juntamente com a com a hidroxicloroquina e com a azitromicina integram o chamado ‘kit covid’, tanto difundido nas redes sociais e até mesmo por profissionais de medicina, que defendem o já condenado ‘tratamento precoce’. “Meus irmãos, que alguém disse para eles, que um médico, algum conhecido, que a ivermectina era a cura ou a preventiva. Todos eles tomaram a ivermectina e eu não poderia ficar de fora. E você acredita com força total que aquilo ali [medicamento] é seguro, que vai te proteger, uma das bobagens da vida que a gente faz. São três graus: o leve, o moderado e o grave, né? Eu estava no moderado, quer dizer, um passo para chegar no mais sério”, descreveu a economista. Para finalizar, Cremilda afirmou que a maneira mais eficaz de prevenir a Covid-19 é através do uso de máscara e do distanciamento social. “Para com a ivermectina. Vai usar máscara, vai se cuidar, não vai aglomerar. Porque é a melhor coisa que você faz”, recomendou. No dia dia 23 de março, a Associação Brasileira de Medicina (ABM) divulgou uma nota em que atesta a ineficácia da ivermectina e as outras medicações que compõem o ‘kit covid’, e pediu a abolição deste tipo de metodologia no tratamento contra a Covid-19. “Reafirmamos que, infelizmente, medicações como hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina, entre outras drogas, não possuem eficácia científica comprovada de benefício no tratamento ou prevenção da COVID-19, quer seja na prevenção, na fase inicial ou nas fases avançadas dessa doença, sendo que, portanto, a utilização desses fármacos deve ser banida”, diz um trecho do comunicado da ABM.

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