BUSCA PELA CATEGORIA "SAÚDE"

  • Cuba testará em humanos sua vacina contra Covid-19: 'Soberana 01'

    Foto: Reprodução  Foto: Reprodução
    Por Luciana Freire

    19/08/2020 - 18:30


    Segundo autoridades do país, os resultados dos testes devem ser divulgados em fevereiro de 2021

    SAÚDE

    - O governo cubano informou que começará, na próxima semana, ensaios clínicos em humanos de sua vacina contra o coronavírus, batizada de "Soberana 01". A informação foi divulgada pelo jornal O Globo. De acordo com autoridades do país, os resultados dos testes devem ser divulgados em fevereiro de 2021. O Registro Público de Ensaios Clínicos de Cuba e o Centro de Controle Estatal de Medicamentos, Equipamentos e Dispositivos Médicos autorizaram o início dos testes em 676 pessoas entre 19 e 80 anos. Com 11 milhões de habitantes, a ilha registra no total 3.408 casos da doença, deles, 88 óbitos e 2.794 curados até a última segunda (17).

  • Cientistas veem sinais de imunidade duradoura em recuperados da Covid-19

    Foto: Reprodução | AFP Foto: Reprodução | AFP
    Por Juliana Rodrigues

    19/08/2020 - 10:00


    Descobertas podem ajudar a suprimir as recentes preocupações sobre a capacidade do vírus de enganar o sistema imunológico

    SAÚDE

    - Uma série de novos estudos científicos que monitoram as reações imunológicas ao novo coronavírus apontam sinais animadores de imunidade forte e duradoura, mesmo em pessoas que apresentaram apenas sintomas leves da Covid-19. A informação é do jornal The New York Times. Os anticorpos que combatem doenças, assim como as células imunológicas chamadas células B e células T, que são capazes de reconhecer o vírus, parecem persistir meses após a cura das infecções, como costuma acontecer com outros vírus. "As coisas estão realmente funcionando como deveriam", disse Deepta Bhattacharya, imunologista na Universidade do Arizona e autor de um dos novos estudos, que ainda não foi revisado por pares. Embora não seja possível prever quanto tempo essas respostas imunológicas vão durar, muitos especialistas consideram os dados um indício positivo de que as células terão uma boa chance de se defender do coronavírus mais depressa e com maior intensidade que antes, caso sejam expostas a ele novamente. De acordo com Marion Pepper, imunologista da Universidade de Washington e autora de outro novo estudo, a proteção contra a reinfecção não pode ser totalmente confirmada até que haja prova de que a maioria das pessoas que encontram o vírus pela segunda vez realmente são capazes de mantê-lo sob controle. Porém, as descobertas podem ajudar a suprimir as recentes preocupações sobre a capacidade do vírus de enganar o sistema imunológico e fazê-lo esquecer, deixando as pessoas vulneráveis a episódios repetidos da doença.

  • Pela 1ª vez desde abril, país desacelera taxa de transmissão de coronavírus

    Foto: Reprodução | AFP Foto: Reprodução | AFP
    Por Lara Curcino

    19/08/2020 - 08:00


    Cálculos foram feitos pelo centro de controle de epidemias do Imperial College

    SAÚDE

    - Pela primeira vez desde abril, o Brasil registrou desaceleração na taxa de transmissão de coronavírus, de acordo com cálculos do centro de controle de epidemias do Imperial College. Para esta semana, iniciada no domingo (16), foi calculada em 0,98 a taxa de contágio, que indica para quantas pessoas em média cada infectado transmite o patógeno. Na prática, isso significa que cada 100 pessoas infectadas contaminam outras 98, que passam o vírus, por sua vez, a 96, e então a 94 e assim segue.

  • Anvisa libera testes de nova vacina contra coronavírus na Bahia e outros seis estados

    Foto: Reprodução | AFP Foto: Reprodução | AFP
    Por Matheus Simoni

    18/08/2020 - 11:00


    Estudos já passaram pela primeira fase e estão na segunda nos Estados Unidos e na Bélgica

    SAÚDE

    - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou hoje (18) a realização do quarto estudo clínico no Brasil para uma vacina contra a Covid-19. Ao todo, serão feitos testes em sete estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte. Os estudos já passaram pela primeira fase e estão na segunda nos Estados Unidos e na Bélgica. O trabalho é desenvolvido pela empresa Janssen Pharmaceuticals, do grupo Johnson & Johnson. Cerca de 7 mil voluntários com 18 anos ou mais vão participar dos testes, previstos para começar em setembro, na terceira fase dos estudos para a comprovar a eficácia da fórmula. No total, 60 mil voluntários em todo o mundo devem receber a dose da Ad26.COV2.S, nome da vacina em desenvolvimento. O teste será feito no modelo "duplo-cego", em que parte dos participantes receberá a dose e, outra parte, uma substância inativa, chamada placebo. Nem voluntários nem pesquisadores sabem qual substância é aplicada em cada pessoa. O Brasil já recebeu três testes de outras vacinas em desenvolvimento contra o coronavírus: o da universidade britânica de Oxford em parceria com a Fiocruz; o da chinesa Sinovac Biotech com o Instituto Butantan; e o da americana Pfizer com a alemã BioNTech.

  • Secretário de Saúde da Bahia estima que as vacinas estejam disponíveis no início de 2021

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    Por João Brandão

    17/08/2020 - 17:30


    Vilas Boas confirmou que o estado vai testar duas vacinas chinesas, e negocia com o governo russo a sua promessa para imunização do Covid-19

    SAÚDE

    - Com diversas vacinas sendo testadas na Bahia, o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas Boas, estimou que as antídoto estejam disponíveis em larga escala para a população no início de 2021. "A expectativa é que esses estudos clínicos estejam concluídos em 2020 e, que já no início de 2021, essas vacinas já estejam disponíveis para utilização em larga escala em todo o mundo. A questão é compatibilizar a capacidade de produção com a vacinação progressiva de grupos de risco em todo o mundo", afirmou. Vilas Boas confirmou que o estado vai testar duas vacinas chinesas, e negocia com o governo russo a sua promessa para imunização do Covid-19, além da testagem já sendo realizadas da empresa Pfizer e da vacina de Oxford.

  • Estados Unidos divulgam novo teste para Covid-19 por saliva

    Foto: Reprodução | AFP Foto: Reprodução | AFP
    Por Juliana Rodrigues

    16/08/2020 - 17:00


    Tecnologia desenvolvida pela Universidade de Yale é menos invasivo e mais barato: custa o equivalente a R$ 54

    SAÚDE

    - Um novo teste que detecta o coronavírus apenas com uma amostra de saliva do paciente foi aprovado pela agência americana de controle de drogas e alimentos dos Estados Unidos, a FDA. As informações são da CNN Brasil. Desenvolvido pela Universidade de Yale, o teste promete ser menos invasivo. O sorológico, por exemplo, usa uma amostra de sangue, enquanto o PCR retira secreções nasais inserindo um cotonete mais longo. Com a autorização da FDA, o teste fica imediatamente disponível para laboratórios de diagnóstico dos Estados Unidos (EUA) e, nas próximas semanas, até para outros países, de acordo com os pesquisadores. Ao longo da pandemia, a FDA já autorizou outros testes que têm saliva como base, mas nenhum com custo tão reduzido. O novo método custa US$ 10 por examinado, ou R$ 54 na cotação atual.

  • Rússia inicia produção de vacina contra o coronavírus

    Foto: Divulgação Foto: Divulgação
    Por Juliana Rodrigues

    15/08/2020 - 10:00


    De acordo com o site da vacina, ela foi testada em animais, dois tipos de primatas, antes de chegar aos humanos

    SAÚDE

    - A Rússia iniciou neste sábado (15) a produção do primeiro lote da vacina Sputnik V contra a Covid-19. A confirmação foi feita pelo Ministério da Saúde da Rússia, em um comunicado divulgado pelo governo. “A produção de uma vacina contra nova infecção por coronavírus, Covid-19, desenvolvida pelo Centro de Pesquisa Gamaleya do Ministério da Saúde da Rússia, já começou”. O país foi o primeiro a registrar uma vacina contra o vírus, porém não se sabe sobre a eficácia dela. De acordo com o site da vacina, ela foi testada em animais, dois tipos de primatas, antes de chegar aos humanos. Porém nenhum estudo cientifico sobre o método foi divulgado. A Organização Mundial da Saúde afirmou que está em contato com as autoridades de Saúde da Rússia e que conversas sobre um possível sinal verde da OMS estão em andamento.

  • ANS determina que planos de saúde cubram testes de Covid-19

    Foto: Reprodução Foto: Reprodução
    Por Kamille Martinho

    13/08/2020 - 16:00


    A norma tem efeito imediato a partir da publicação no Diário Oficial da União

    SAÚDE

    - A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou hoje (13) a norma que determina que os planos de saúde cubram o teste de sorologia para Covid-19. Entretanto, a regra restringe a cobertura a pacientes sintomáticos após o oitavo dia do aparecimento de sintomas. O exame identifica a presença de anticorpos  no sangue dos pacientes que foram expostos ao vírus em algum momento. Foram inseridos no rol o teste referente ao IgG ou a anticorpos totais. A norma tem efeito imediato a partir da publicação no Diário Oficial da União. O teste de sorologia já havia chegado a ser coberto pelas operadoras por decisão judicial, mas a medida foi derrubada posteriormente pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

  • Em um mês, vacina de Oxford já testou mais de 700 baianos

    Foto: Divulgação Foto: Divulgação
    Por Juliana Rodrigues

    13/08/2020 - 10:00


    No total, 50 mil pessoas participam dos testes em todo o mundo, sendo 10% delas no Brasil

    SAÚDE

    - Das três vacinas para o coronavírus que são testadas em Salvador atualmente, a da Universidade de Oxford já foi aplicada em mais de 700 baianos. Até ontem, dos 1,5 mil voluntários da Bahia, 719 receberam as doses, que podem ser da vacina em teste ou do  placebo, que é a imunização contra a meningite. Os voluntários foram selecionados desde a abertura das inscrições para os soteropolitanos, no dia 11 de julho, e quem foi vacinado não sabe qual dose tomou. Eles serão acompanhados durante pelo menos um ano no Hospital São Rafael por pesquisadores do Instituto D’Or, que coordena os estudos em Salvador e comanda a unidade de saúde. O estudo mundial é fruto de uma parceria da Universidade de Oxford, do Reino Unido, com a empresa biofarmacêutica AstraZeneca. No total, 50 mil pessoas participam dos testes em todo o mundo, sendo 10% delas no Brasil. Em São Paulo, são 2 mil voluntários, e no Rio de Janeiro, são 1,5 mil. Na segunda-feira (10), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou que os voluntários brasileiros que já receberam a primeira dose da vacina de Oxford possam tomar uma segunda, respeitando o intervalo entre 4 e 6 semanas.

  • Brasileiros descobrem que anticorpo de cavalos contra a Covid é até 50 vezes mais potente

    Foto: Arquivo IVB Foto: Arquivo IVB
    Por Juliana Rodrigues

    13/08/2020 - 09:30


    Sangue do animal foi purificado para isolar os anticorpos, que depois foram usados para a produção de um soro que deverá ser testado em humanos

    SAÚDE

    - Cientistas brasileiros vão anunciar hoje (13), em sessão da Academia Nacional de Medicina, uma nova descoberta. Cavalos receberam a proteína Spike do Sars CoV-2, responsável por infecção das células humanas, e desenvolveram um anticorpo neutralizante 20 a 50 vezes mais potente contra a Covid-19. Ao G1, Jerson Lima Silva, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj), afirmou que o grupo entrou com o pedido de patente da tecnologia. "É importante fazer esta etapa de patente. Tudo foi desenvolvido aqui no Brasil e é importante fazer essa proteção intelectual", disse Silva. De acordo com o pesquisador da UFRJ, o próximo passo será a aprovação dos estudos clínicos, os testes em humanos, para averiguar a segurança de um tratamento sorológico contra a Covid-19. Ele disse que está em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os pesquisadores produziram uma proteína igual à do Sars CoV-2 e inocularam a substância nos cavalos, em seis aplicações. Os pesquisadores acompanharam a produção de anticorpos semanalmente. Em seguida, o sangue dos cavalos foi retirado e purificado até isolar apenas o anticorpo, em um produto pronto para fazer soroterapia em humanos.

  • Saiba mais sobre dermatite atópica

    Foto: Divulgação Foto: Divulgação
    12/08/2020 - 14:00


    Doença ocorre mais em crianças, mas também atinge adultos. É preciso tratar

    SAÚDE

    - Coceira excessiva, vermelhidão e lesões na pele são sintomas conhecidos e recorrentes para quem tem dermatite atópica. Trata-se de uma doença crônica, provocada por desequilíbrio do sistema imunológico, o que gera resposta inflamatória exagerada e quebra da barreira da pele. “A dermatite atópica é uma manifestação alérgica, assim como diarreia e vômito. Só que nesse caso ela ocorre na pele. Como as demais patologias crônicas, não existe um remédio que elimine o problema, mas é possível controlar”, explica o pediatra e nutrólogo, Dr. Fábio Ancona. A dermatite está presente em cerca de 25% das crianças. Porém, adultos também podem sofrer com a enfermidade – estima-se que entre 2% e 9% tenham a doença. “As causas do desequilíbrio que gera a dermatite atópica não são claras. Mas sabemos que o fator genético influencia bastante. Em famílias com histórico de alergias, como asma ou rinite, há maior probabilidade de ocorrer o problema”, comenta o Dr. Ancona. Embora não seja exclusivo das crianças é na primeira infância que a dermatite aparece. Nessa faixa etária as opções de tratamento para minimizar os sintomas são escassos. Porém, opções seguras podem ser encontradas em produtos à base de pimecrolimo. “Os pais precisam ficar bem atentos ao tipo de tratamento que farão. É preciso falar com o pediatra, pois o nível de toxidade na maioria dos medicamentos (como corticoides) é muito elevada para expor a criança. Mas isso não significa que o paciente ficará sem tratamento, pois já existem opções adequadas e seguras, principalmente os produtos à base de pimecrolimo, que pode ser utilizado a partir dos três meses de vida, reduzindo as crises de dermatite. Pacientes adultos também precisam ter essa atenção”, explica o Dr. Fábio Ancona, que ressalta ainda que as fórmulas em creme são absorvidas melhor. A dermatite atópica tem maior recorrência no rosto e nas juntas do corpo, podendo assim influenciar as relações sociais dos pacientes. Por isso, é necessário ter cuidado. “É possível viver sem coceiras, dormir bem e ter pele saudável com a doença, mas também é necessário buscar indicação de um médico para o melhor tratamento. A palavra-chave é controlar”, conclui o pediatra.

  • Vacina para Covid-19 da BioNTech e Pfizer induziu resposta imune 'robusta'

    Foto: Joe Raedle | Getty Images Foto: Joe Raedle | Getty Images
    Por Juliana Rodrigues

    12/08/2020 - 10:00


    Resultados preliminares apontam eficácia do imunobiológico que também é testado na Bahia e em São Paulo

    SAÚDE

    - A vacina BNT162b1, uma das candidatas contra a Covid-19 das farmacêuticas BioNTech e Pfizer, induziu uma resposta imune "robusta" e não teve efeitos colaterais graves em voluntários adultos, segundo resultados preliminares publicados hoje (12) na revista científica "Nature", uma das mais importantes do mundo. De acordo com o estudo, nas fases 1 e 2 da pesquisa, ainda em andamento, os níveis de anticorpos neutralizantes dos participantes foram de 1,9 a 4,6 vezes maiores do que os de pacientes em recuperação da Covid-19. Estes resultados, entretanto, ainda não mostram a eficácia da vacina, que só será determinada na terceira e última fase. A resposta imune dos participantes aumentou conforme a dose aplicada, e também foi maior com uma segunda dose da vacina, de reforço. Os 45 voluntários (23 homens e 22 mulheres) tinham idades entre 18 e 55 anos. As empresas pretendem testar a imunização em populações mais diversas. A vacina das farmacêuticas também está sendo testada no Brasil – em São Paulo e na Bahia.

  • Vacina russa: sem pedido à Anvisa, testes no Brasil começam nesta quarta

    Foto: Divulgação Foto: Divulgação
    Por Kamille Martinho

    11/08/2020 - 20:30


    "Desta forma, não é possível para a agência fazer qualquer avaliação ou pronunciamento em relação a segurança e eficácia do produto", afirmou o órgão, em uma nota

    SAÚDE

    - O site da nova vacina russa contra Covid-19 indica que o Brasil participará da fase 3 dos estudos clínicos, que tem previsão para começar amanhã (12). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entretanto, afirmou hoje (12) que o laboratório, responsável pelo imunobiológico, não pediu registro no Brasil. A Anvisa só começa a avaliar um produto médico a partir da solicitação do laboratório farmacêutico. "Desta forma, não é possível para a agência fazer qualquer avaliação ou pronunciamento em relação a segurança e eficácia deste produto antes que tenha acesso a dados oficiais apresentados pelo laboratório", afirmou o órgão, em uma nota. Ao todo, serão 2 mil participantes. Além dos brasileiros, ainda deve haver voluntários da própria Rússia, dos Emirados Árabes, da Arábia Saudita e do México. Os responsáveis pela vacina não divulgaram eventuais parceiros na condução dos testes no Brasil ou cidades onde os testes serão conduzidos.

  • Rússia registra primeira vacina contra o coronavírus

    Foto: Reprodução  Foto: Reprodução
    Por Matheus Simoni

    11/08/2020 - 07:00


    Controversa medicação não teve nenhum estudo ou dado científico sobre a testagem feita em pacientes

    SAÚDE

    - O presidente Vladimir Putin anunciou hoje (11) que a Rússia é o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra o coronavírus. Mesmo com o anúncio, não há muitas informações sobre a medicação e sua real eficácia. "Esta manhã uma vacina contra o novo coronavírus foi registrada pela primeira vez no mundo", disse o líder russo, em reunião no Gabinete de Ministros. A OMS tem uma página internet na qual mostra em que estágio de desenvolvimento estão as pesquisas de vacinas ao redor do mundo. A última atualização dessa informação foi feita em 31 de julho. Nela, consta que a vacina russa do Instituto Gamelaya está na fase 1 do processo - seria necessário observar três fases completas para começar a vacinar em massa. Não foram publicados estudos científicos ou testes que evidenciam a eficácia da vacina. Também são desconhecidos detalhes sobre as fases do processo, que geralmente devem ser cumpridos antes de uma nova vacina ser aprovada e lançada no mercado. Segundo o presidente Putin, no entanto, a vacina russa é "eficaz", passou em todos os testes necessários e permite obter uma "imunidade estável" contra o COVID-19.

  • Covid-19: Vacina pode ter registro em outubro, diz Butantan

    Foto: Reprodução | AFP Foto: Reprodução | AFP
    Por Kamille Martinho

    06/08/2020 - 18:30


    No momento, a vacina está sendo testada em cerca de 9.000 voluntários em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro

    SAÚDE

    - O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou hoje (6) que é possível ter uma vacina contra a covid-19 pronta para registro em outubro. As declarações foram dadas durante audiência pública virtual da Câmara dos Deputados para debater o desenvolvimento da imunização. "Poderemos ter [a vacina] a partir agora de outubro. O processo de preparo para a formulação e o envase já se iniciou. Todos os processos de controle de qualidade e validação já se iniciaram. Então, poderemos ter a vacina. A grande pergunta é se estará registrada e aprovada pelo estudo clínico e poderá ser utilizada. Sou muito otimista. Acho que um prazo razoável seria janeiro de 2021 dado o desempenho até o presente momento", afirmou Covas. No momento, a vacina está sendo testada em cerca de 9.000 voluntários em seis unidades federativas, sob a coordenação e o acompanhamento do Butantan. São elas São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro.

  • Resfriado comum pode dar imunidade contra a Covid-19, diz estudo americano

    Foto: Reprodução | AFP Foto: Reprodução | AFP
    Por Juliana Rodrigues

    05/08/2020 - 11:00


    Experimento mostrou que sangue de alguns voluntários coletado antes de 2019 tinha células que atacavam o SARS-CoV-2

    SAÚDE

    - Em alguns casos, pessoas que nunca foram infectadas pelo Sars-CoV-2, o causador da covid-19, podem ter imunidade contra essa doença caso já tenham sido infectadas por outros tipos de coronavírus que causam apenas resfriados comuns. A descoberta foi publicada ontem (4) pela revista especializada Science. A pesquisa, liderada pelo biólogo colombiano José Mateus, do Instituto de Imunologia de La Jolla, na Califórnia (EUA), descreve como amostras de sangue coletadas antes de 2019, quando o Sars-CoV-2 ainda não estava circulando, foram capazes de reagir contra o novo coronavírus. No entanto, o tipo de resposta imune contra o patógeno não foi humoral, na qual anticorpos (moléculas de ataque) abordam o invasor. Como cientistas já desconfiavam, ocorreu uma resposta de tipo celular, na qual linfócitos T, uma classe específica de células do sistema, atacam outras células infectadas. Realizando testes específicos, o grupo identificou que o mesmo mecanismo de ataque que já existe em algumas pessoas contra o Sars-CoV-2 se aplicava aos outros coronavírus de resfriado, especificamente o OC43, o 229E, o NL63 e o HKU1. A conclusão do estudo não é de que todas as pessoas já infectadas por esses vírus passem a estar protegidas contra a covid-19, mas os resultados podem ajudar a entender a dinâmica da pandemia. Segundo os pesquisadores, a memória imune gerada por essas células deve ajudar a explicar por que o impacto da infecção pelo novo coronavírus varia mesmo entre pacientes com a mesma faixa etária e perfil.

  • Mortes por Covid-19 no mundo chegam a 700 mil

    Foto: Reprodução | AFP Foto: Reprodução | AFP
    Por Juliana Rodrigues

    05/08/2020 - 07:00


    Um levantamento da Reuters mostra que quase 5,9 mil pessoas morrem a cada 24 horas por coronavírus

    SAÚDE

    - O mundo bateu a triste marca de 700 mil mortos pelo coronavírus, de acordo com a universidade americana Johns Hopkins. Estados Unidos, Brasil, México, Reino Unido e Índia são os países com o maior número de vítimas no planeta. De acordo com a Exame, um levantamento da Reuters mostra que quase 5,9 mil pessoas morrem a cada 24 horas por covid-19. Isto representa 247 vítimas por hora ou uma morte a cada 15 segundos. O cálculo foi feito com dados das duas últimas semanas.

  • Governo prepara MP para viabilizar 100 milhões de doses da vacina de Oxford

    Foto: Reprodução | iStock Foto: Reprodução | iStock
    Por Juliana Rodrigues

    04/08/2020 - 09:30


    Fiocruz, do Ministério da Saúde, e a AstraZeneca assinaram documento que dará base para o acordo de transferência de tecnologia

    SAÚDE

    - O governo federal prepara uma medida provisória para viabilizar as 100 milhões doses da vacina de Oxford contra a Covid-19 no Brasil. A proposta prevê um cre?dito orc?amenta?rio extraordina?rio de R$ 1,9 bilha?o, informa o jornal Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, a maior parte da verba, R$ 1,3 bilhão, é para pagamentos à AstraZeneca, a serem previstos no contrato de encomenda tecnológica. Outros R$ 522,1 milhões serão para despesas necessárias ao processamento final da vacina por Bio-Manguinhos/Fiocruz e mais R$ 95,6 milhões destinados a investimentos para absorção da tecnologia de produção pela Fiocruz. “A medida provisória já se encontra em estudo no Ministério da Economia”, disse nesta segunda-feira (3) Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. A Fiocruz e a AstraZeneca assinaram na sexta-feira (31) o documento que dará base para o acordo entre os laboratórios para a transferência de tecnologia e produção de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, caso se comprovem a eficácia e a segurança. Segundo o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, as primeiras pessoas a serem imunizadas no país estarão no grupo prioritário. Fazem parte da lista os idosos, profissionais de saúde, professores, profissionais de segurança, motorista de transporte público e pessoas privadas de liberdade.

  • Voluntários de testes de vacina russa apresentam imunidade contra o coronavírus

    Foto: Divulgação Foto: Divulgação
    Por Matheus Simoni

    03/08/2020 - 10:00


    Segundo o governo russo, a previsão para vacinação em massa é para o mês de outubro

    SAÚDE

    - O governo da Rússia, através do Ministério da Defesa do país e do Centro Nacional de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia da Gamaleya, anunciaram hoje (3) que todos os voluntários que receberam a nova vacina experimental contra o coronavírus apresentaram indicações claras de imunidade contra a doença. Os testes foram feitos há cerca de 40 dias. O anúncio foi feito após exame de diagnóstico nesta segunda-feira. "No hospital militar clínico de Burdenko, em 3 de agosto, foi realizado o exame médico final dos voluntários que participaram dos ensaios clínicos da vacina contra o coronavírus (Covid-19), realizada pelo Ministério da Defesa em conjunto com o Centro Nacional de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia da Gamaleya" , disse a agência de defesa nesta segunda. "Os resultados das análises demonstraram claramente a existência de uma resposta imune evidente obtida como resultado da vacinação", assegura o governo russo, especificando que "nenhum efeito secundário ou desvio no funcionamento do organismo dos voluntários foi detectado". Isso comprovaria que a vacina russa contra a Covid-19 estaria segura e com boa aceitação pelo organismo. Ao todo, o governo russo está desenvolvendo pelo menos 25 vacinas no país. No último final de semana, o ministro da Saúde da Rússia, Mikhail Murashko, confirmou que a fase de testes clínicos da vacina foi concluída e indicou que deve registrar a vacina nos próximos 10 dias. Ele prevê que  a vacinação em massa da população russa contra o coronavírus deve começar em outubro. Os primeiros a serem vacinados serão membros de grupos especiais, como médicos e professores. "Haverá mais observações de pacientes vacinados ", explicou Murashko.

  • Coronavírus pode ter ficado por até 70 anos em circulação entre os morcegos, aponta estudo

    Foto: Reprodução Foto: Reprodução
    Por Juliana Rodrigues

    31/07/2020 - 12:00


    Pesquisa feita por especialistas de quatro países aponta que regiões diferentes do genoma do Sars-Cov-2 podem ter ancestrais diferentes

    SAÚDE

    - Uma parceria internacional entre cientistas tenta determinar a origem do novo coronavírus (Sars CoV-2). Um estudo realizado por especialistas dos Estados Unidos, Bélgica, Reino Unido e China e divulgado na última edição da revista "Nature Microbiology", indica que a linhagem causadora da Covid-19 pode estar em circulação entre os morcegos há décadas. Para chegar ao resultado, o grupo tentou recriar a "árvore genealógica" do vírus, o que não é um processo fácil. O principal autor do estudo, o pesquisador Maciej F. Boni, da Universidade Estadual da Pensilvânia, afirmou que "regiões diferentes do genoma do vírus podem ter ancestrais diferentes". Assim, Boni e seus colegas usaram três técnicas diferentes para identificar partes do genoma do vírus que permaneceram estáveis, que não passaram por essas trocas genéticas. Após comparar o Sars-CoV-2 com genomas de vírus do mesmo subgênero (sarcovírus), as três técnicas indicaram que ele compartilha uma linhagem ancestral com seu parente mais próximo conhecido, catalogado como RaTG13. Cada técnica fornece uma data provável para a separação: 1948, 1969 e 1982. Outro alerta foi para a existência de mais linhagens de coronavírus com características apropriadas para infectar humanos. Os pesquisadores ressaltam a necessidade da criação de uma "rede global de sistemas de vigilância de doenças humanas em tempo real", como o que identificou os casos incomuns de pneumonia em Wuhan em dezembro de 2019.