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A Bamin perdeu na justiça para a empresa baiana  Zeus Mineração o direito de explorar manganês em uma área de 970 hectares localizada em Caetité. De acordo com informações do Correio da Bahia, em setembro de 2015, a Bamin ficou em primeiro na disputa pela prioridade de pedir a concessão da lavra do minério, por meio de edital a cargo da Superintendência Regional do extinto DNPM – atual Agência Nacional de Mineração (ANM). Segunda colocada, a Zeus recorreu e questionou a avaliação feita pela Comissão Julgadora do órgão na Bahia, mas o resultado foi mantido. A Zeus recorreu ao comando central da ANM, em Brasília, que considerou equivocado o resultado anterior e reclassificou a Zeus em primeiro. A Diretoria Colegiada da agência referendou a decisão, que cita ofício no qual a PF destaca a existência de “fortes indícios de ocorrência de atos ilícitos para beneficiar empresa classificada em primeiro lugar”, tendo como base investigações da Operação Terra de Ninguém, deflagrada pela Polícia Federal (PF) no início de 2019.