• Sudoeste baiano: Corregedoria recomenda demissões de sete PMs por suspeita de corrupção

    Foto: Alberto Maraux | SSP-BA Foto: Alberto Maraux | SSP-BA
    09/05/2019 - 09:20


    JUSTIÇA

    A Corregedoria da Polícia Militar da Bahia recomendou que os sargentos identificados como Audionor dos Santos Silva, Orlando Vieira dos Santos e Etelmino Sousa Soares, os cabos Fabiano Meira da Silva e Isaías Ferreira dos Santos, e os soldados Ricardo de Jesus Santos e Júlio Nicolau da Costa Neto, que atuam na corporação em Vitória da Conquista, sejam demitidos por suspeita de corrupção e associação criminosa (formação de quadrilha) em um esquema envolvendo empresários e fiscalização de mercadorias. De acordo com informações do Correio da Bahia, a Corregedoria da PM informou que “a decisão passará a produzir os efeitos a partir da publicação, que ainda não tem data estabelecida, em Boletim Geral Ostensivo (BGO), para praças, e no Boletim Geral Reservado (BGR), no caso dos oficiais”. O órgão disse ainda que, após a publicação do resultado das investigações “os policiais militares têm a possibilidade de recurso administrativo e judicial”. Na mesma investigação, a Corregedoria da PM concluiu que ao tenente José Erasmo dos Santos Novais e aos cabos Israel Pereira de Rezende e Cláudio de Jesus Oliveira podem ser atribuídas responsabilidades profissionais e que eles podem atuar normalmente nas fileiras da corporação. Já no caso do soldado Marcelo Pereira Lopes Santos e dos cabos Nelvy Gomes de Araújo e Jaime de Sousa Bonfim, eles serão mantidos na corporação, mas terão outras atribuições e não exercerão atividades de comando. As punições aplicadas a cada investigado são definidas pela própria Corregedoria, que não detalhou que tipo de participação os profissionais tiveram no esquema de corrupção. A investigação da PM é um desdobramento direto da Operação Caracará, deflagrada em 2010 por força-tarefa envolvendo as secretarias da Fazenda, da Segurança Pública, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Ao todo, o esquema, de acordo com os levantamentos, gerou evasão fiscal de R$ 250 milhões, segundo informações da assessoria de comunicação da Sefaz, que autuou ainda as empresas participantes, inscreveu seus débitos em dívida ativa e encaminhou notícias-crimes ao Ministério Público da Bahia (MP-BA).

MAIS NOTÍCIAS