• A pedido da PGR, Fachin abre processo para apurar caixa 2 de Onyx Lorenzoni

    Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil
    Por Juliana Rodrigues

    04/12/2018 - 17:00


    JUSTIÇA

    Delatores da JBS afirmam que fizeram dois repasses ao futuro chefe da Casa Civil: um de R$ 100 mil, em 2014, e outro de R$ 100 mil, em 2012

    O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de um processo para apurar o pagamento de caixa 2 do grupo J&F, dono da JBS, para o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), indicado como ministro-chefe da Casa Civil pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. A ação precede a abertura de um inquérito e atende a um pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para abrir dez processos com o objetivo de investigar o suposto pagamento de caixa 2 a parlamentares. Os delatores da JBS disseram ter feito dois repasses a Onyx: um de R$ 100 mil, em 2014, e outro de R$ 100 mil, em 2012. O futuro ministro admitiu ter recebido a primeira quantia, mas nega o repasse mais recente. Após a abertura do novo processo, caso Dodge considere que há elementos para prosseguir com uma investigação, ela poderá solicitar a abertura de um inquérito contra Onyx. Já se a procuradora considerar as provas insuficientes, a petição será arquivada. Além de Onyx, os deputados Alceu Moreira (MDB-RS), Marcelo Castro (MDB-PI), Jerônimo Goergen (PP-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Zé Silva (SD-MG), e dos senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Wellington Fagundes (PR-MT) são alvos da investigação.

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