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O desemprego no país alcançou 8,9% no terceiro trimestre de 2015, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta terça-feira (24). Os números estão em linha com a mediana da previsão de economistas consultados pela agência internacional Bloomberg, que era de exatamente 8,9%. É a maior taxa da série iniciada em 2012. No trimestre anterior, o indicador estava em 8,3%. Os dados divulgados, que fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua Trimestral Contínua (Pnad Contínua), indicam que a população desocupada no Brasil chegou a 9 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, a população empregada ficou praticamente estável. Foram 179 mil vagas cortadas no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2014, uma queda de 0,2%. Para o IBGE, o número indica estabilidade. São 92,1 milhões de empregados. No terceiro trimestre do ano passado a taxa de desocupação foi 6,8%. O desemprego cresceu em 25 das 27 capitais brasileiras no terceiro trimestre deste ano, na comparação ao mesmo período do ano passado. A Bahia teve a maior taxa do país (12,8%) e Santa Catarina (4,4%) a menor.