Sudoeste Notícias

O destino de muitas equipes com deficiências no poder de finalização para liquidar uma partida de futebol e outros esportes atrapalhou as equipes do Fluminense e Sapé conseguirem suas primeiras vitórias na tarde deste sábado pelo Campeonato Caetiteense de Futebol – Categoria SUB-17. 

O jogo entre Sapé X Olímpicos teve um primeiro tempo muito sonolento, sendo que se os torcedores trouxessem jornais para as arquibancadas seria mais vantajoso do acompanhar essa partida de futebol. O Olímpicos abusava nas jogadas individuais através do camisa 10 – Paulo Silva (Surubim) que não fluíam resultados agradáveis e quando perdia a posse da bola, os demais atletas possuíam pouca vibração para correr atrás da redonda, o que dificultavam as jogadas curtas com toques rápidos, mas quando alguns dos seus jogadores responsáveis pela ligação do meio de campo para o ataque e também fazer a bola girar como Luis Cesar – camisa (7), Nino – camisa (11) e Gabriel – camisa (5) obtinham a posse da bola ficavam ensebando como aquele casal que namora uma década, não casa, mas também não permite o fim do relacionamento, deixando o atacante Bruno isolado entre dois zagueiros.

Por outro lado, o Sapé tentava na base da força física de sues jogadores de meio campo, apostando sempre na velocidade de Daniel - camisa 9, que levavam algum perigo ao adversário, principalmente quando, o camisa 14 – Cássio encostava ao seu lado para surtir uma jogada com maior criatividade, pois os demais jogadores partiam na base da força, da raça e da vontade de vencer. Nisso, os poucos torcedores iniciavam os protestos com relação ao baixo futebol apresentado pelas duas equipes.

No segundo tempo, os treinadores de ambas as equipes fizeram algumas cobranças duramente aos atletas, mas parece que apenas os jogadores da região de Caldeiras assimilaram as orientações do comandante, pois vieram com maior disponibilidade, raça na disputa dos lances e numa bola recupera nas proximidades da linha central do gramado, Cássio achou o camisa (7) Sandro que num leve toque tirou os zagueiros do Olímpicos do lance e aproveitando que o goleiro estava adiantado bateu a meia altura para fazer 1 X 0 para o Sapé. Após o gol, os jogadores dos Olímpicos que já não estavam acertando muita coisa se complicaram ainda mais, devido o nervosismo controlarem seus pensamentos, sendo os erros surgiam repentinamente e numa jogadas que a marcação da retaguarda do Olímpicos vacilou, Sandro novamente entrou livre e encobriu o goleiro que contou com a sorte, mas a bola bateu na trave, sobrando novamente para o mesmo que só teve o trabalho de empurrar para o fundo do gol – Sapé 2 X Olímpicos.

Após sofrer o gol, o treinador do Olímpicos Zagalo realizou algumas modificações no time e na parada da hidratação espalhou broncas para todos os lados, sendo que seus jogadores voltaram mais atentos nos últimos minutos, até o camisa 10 – Surubim passou a soltar a bola com maior agilidade, diminuindo logo há 05 (cinco) minutos depois com Nino – camisa 11 e há 08 (oito) minutos empatou o jogo através de Gabriel do meio da rua que chutou e o goleiro do Sapé aceitou (frangão). E num contra ataque rápido que o lateral tocou para Surubim pala direita que num giro enganou seu marcador e numa bela enfiada de bola da direita para a esquerda encontrou Sinho – camisa 15 para fazer o terceiro do Olímpicos e virar a partida para 3 X 2, consumando números finais ao duelo.

Embora saiu derrotada em seus dois jogos na competição, queremos parabenizar a equipe do Sape Esporte Clube pela persistência, força de vontade e raça dentro de campo. Essa equipe representa o Povoado de Caldeiras há 63 km da sede, através do brilhante trabalho desenvolvidos pela comissão técnica que tem como líder o guerreiro Joverlúcio.

No outro jogo da tarde, entre Ponte Preta X Fluminense o jogo foi bem equilibrado. No entanto, o Fluminense jogou melhor, pois o tricolor partiu com tudo na tentativa de conseguir seus primeiros pontos na competição e os atletas do meio de campo tocavam a bola redondinha no gramado, bombardeando o goleiro da macaca. Mas no momento de dar o último toque para rede, contudo faltavam muita precisão e pontaria dos atacantes.

Nisso a Ponte Preta encontrou muitas dificuldades diante da forte marcação dos defensores tricolores, até mesmo, as orientações do treinador Mazinho eram que seus atletas não acomodassem em campo para não ocorrer como aconteceu no jogo contra o Bahia, uma vez que o Fluminense sofreu uma goleada histórica. Com a falta espaço, a macaca não conseguia a articulação de boas jogadas, deixando seus jogadores irritados, principalmente os responsáveis pela criação das jogadas. Quem também ficou esbravando na linha do campo foi o treinador, devido às oscilações do ritmo de jogo adotadas pelos seus mandatários que eram induzidos ao erro sempre com a presença dos jogadores.

Inúmeras oportunidades claras de abrir o marcador foram perdidas pelos atletas do Fluminense durante do o jogo e numa jogada despretensiosa da Ponte Preta que o atleta chutou desconcertado, a bola desviou no zagueiro do Fluminense e matou o goleiro no lance, indo parar no fundo da rede, castigo outra vez no caminho do “fluzão”!
Apesar das boas exibições das equipes Sapé e Fluminense na tarde de sábado (02/03) nos jogos pelo Campeonato Caetiteense de Futebol – Categoria SUB-17, os pontos foram sinalizados pelos adversários Olímpicos e Ponte Preta, restando a assim aquele gostinho do quase uma vitoria nos ambientes sapezianos e tricolores.