• Banco Central começa a receber propostas para segunda fase da moeda digital brasileira

    13/10/2024 - 11:00


    Drex funcionará como uma moeda de atacado, trocada entre instituições financeiras

    ECONOMIA

    - A partir desta segunda-feira (14), as empresas interessadas em participar da segunda fase de testes do Drex, versão digital da moeda brasileira, poderão enviar propostas ao Banco Central (BC). A ideia, segundo a autoridade financeira, é que o Drex seja usado no atacado para serviços financeiros, funcionando como um Pix – sistema de transferências instantâneas em funcionamento desde 2020 – para grandes quantias e com diferentes finalidades. Os pedidos serão recebidos até o dia 29 de novembro. As propostas devem ter no máximo cinco páginas e ser enviadas para o e-mail [email protected]. É preciso detalhar o modelo de negócio, especificar os impactos positivos esperados, necessidades de soluções de privacidade, metodologia de testes e possíveis impedimentos legais. Segundo o BC, podem participar do projeto-piloto instituições atuantes no mercado financeiro que tenham recursos para testar o modelo de negócios proposto, incluindo transações de emissão, de resgate ou de transferência de ativos. Os projetos escolhidos para os testes terão que formalizar um termo de participação e designar um representante técnico para a coordenação. Em junho do ano passado, o BC escolheu 16 consórcios para participar do projeto piloto. No Drex, a transferência utilizará a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas. Isso permitirá transações com valores maiores. A tecnologia, que só funcionará como uma moeda de atacado, trocada entre instituições financeiras, está prevista para chegar aos consumidores no fim de 2024 ou início de 2025.

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