• Oposição pede cassação da candidatura de prefeito de Riacho de Santana por abuso de poder

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    03/10/2024 - 10:00


    Ação acusa uso irregular de publicidade institucional para autopromoção de João Vitor e Tito Eugênio, candidatos a prefeito e vice.

    RIACHO DE SANTANA

    - A coligação “Agora é a Vez do Povo Ser Feliz de Novo” entrou, nesta quinta-feira (3), com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) por abuso de poder político contra João Vitor Martins Laranjeira, atual prefeito de Riacho de Santana, e Tito Eugênio, ex-prefeito e candidato a vice. Ambos concorrem nas eleições pela coligação “Juntos, A Gente Transforma!”. A denúncia alega que os investigados usaram a publicidade institucional da Prefeitura Municipal para promover suas imagens de maneira irregular e com fins eleitorais. Segundo a ação, as mensagens veiculadas nas redes sociais da prefeitura continham autoelogios e destacavam as figuras do prefeito e do ex-prefeito, em vez de se limitarem a seu caráter informativo ou de prestação de contas. A oposição também destaca que as práticas se intensificaram após João Vitor assumir como prefeito. Como prova, a denúncia inclui publicações das redes sociais da prefeitura e uma colaboração feita por Tito Eugênio, na época vice-prefeito, promovendo ações da Secretaria de Saúde. A ação ainda argumenta que, durante o período eleitoral, houve uma coincidência entre postagens pessoais de João Vitor e publicações oficiais da prefeitura, ampliando o alcance de suas mensagens e caracterizando abuso de poder político. Esse abuso, segundo a denúncia, influencia a liberdade do eleitor ao distorcer o processo eleitoral por meio de atos de autoridade. Além dessa ação, há outras acusações contra os candidatos, que estão sob segredo de justiça, envolvendo compra de votos, abuso de poder econômico e político. Se a denúncia for acatada, os candidatos poderão ter suas candidaturas cassadas. Caso sejam eleitos e o julgamento ocorra posteriormente, ambos poderão perder seus mandatos e se tornarem inelegíveis por até oito anos.

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