• Livramento: Para vereador Zemar, adequação do piso salarial dos professores não vai cobrir a inflação: “armadilha”

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    Por Tiago Rego | Jornalista

    10/01/2024 - 09:00


    Apesar das ressalvas, o vereador votou favorável ao projeto, mas reivindicou às devidas correções contábeis

    LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA

    - Em sessão extraordinária realizada na manhã de terça-feira (09), a Câmara de Vereadores de Livramento aprovou, por unanimidade,  o Projeto de Lei (PL) nº 01/2024, de autoria do Executivo, que versa na adequação ao piso nacional dos profissionais de magistério, em consonância com a Lei Federal nº 11.738/2008. Conforme foi discutido em assembleia, o novo reajuste será de 3,62%, retroativo a janeiro do ano em curso. Professor e por dentro da questão, o vereador Josemar Miranda (PSD), o Zemar, chamou atenção dos seus pares para as incongruências do PL. “Conversando aqui com os sindicalistas, representantes aqui dos professores, este reajuste de 8,6% não é retroativo a janeiro de 2023. Se ele não é retroativo, significa que os meus colegas professores perderam durante o ano de 2023 toda a inflação. A inflação foi de 4,5%. Então, se eu tenho uma dívida de 1% mais 4,5%, eu fiquei devendo 5,5%. Se os colegas fizerem esta conta simples, o prefeito ficou devendo a vocês 5,5%”, explicou o parlamentar, que acredita que a classe deve judicializar o trâmite. E continuou: “é uma armadilha! Deu 9% e está dizendo que deu 14,95%. Estes 3,62%, senhor presidente, eu tenho certeza, que este ano, nenhum prefeito, nenhum governador, vai ter problema com a classe, porque foi determinado pelo Governo Federal, assim como foi determinado 14,95%. Agora eu pago! Por que eu pago? Porque este reajuste está abaixo da inflação, a inflação de 2023 foi de 4,5%, mas se eu estou propondo dar um reajuste de 3,62%, beleza! Mas vai entrar o ano perdendo 1%. Nossa salário só está achatando”, evidenciou. Por fim, o professor ainda ironizou o contabilista da prefeitura, segundo o qual, produziu uma peça de cálculo enganosa. “Parabéns ao matemático da prefeitura, que fez uma equação enganosa, dizendo que chegou aos 14,95%, mas não chegou”, disse. No entanto, apesar das ressalvas, o edil votou favorável ao projeto, todavia reivindicou a adequada correção contábil. 

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