POLÍTICA - Preso desde 8 de janeiro por participar dos atos antidemocráticos em Brasília, Cleriston Pereira da Cunha, natural do Distrito do Ramalho, em Feira da Mata, no oeste da Bahia, morreu após mal súbito no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, nesta segunda-feira (20). Cleriston, que tem diabetes e hipertensão e fazia uso de medicação controlada, passou mal durante o banho de sol. Em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a liberdade provisória de Cleriston por conta de suas condições de saúde. Medidas cautelares seriam tomadas, como uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que é o relator da ação penal, não chegou a avaliar o pedido. Em suas redes sociais, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) lamentou a morte de Cleriston, que cumpria pena pelos crimes de associação criminosa armada, tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Na ocasião, o Congresso, o STF e o Palácio do Planalto foram alvos de manifestantes que não se contentaram com o resultado da eleição presidencial, que teve vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
20/01
carlos henrique