• Brumado: Médico acusado de estupro e cárcere privado também é acusado de falsificação de documento

    Foto: Divulgação | Policia Civil Foto: Divulgação | Policia Civil
    Por Redação Sudoeste Bahia

    10/05/2023 - 19:30


    O homem já havia sido denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de ameaça, lesão corporal, desobediência e desacato à policiais militares

    BRUMADO

    - O médico de 33 anos preso na última sexta-feira (5) em Brumado, Sudoeste baiano, acusado de estupro e cárcere privado, juntamente com mais dois outros homens, terá que responder também por falsificação de documento. A polícia civil recebeu um ofício do diretor do Conjunto Penal de Brumado, informando que o profissional teria forjado um atestado médico enquanto ainda trabalhava na unidade prisional. Segundo o diretor da unidade, o médico foi desligado das funções no dia 12 de abril por não cumprir sua carga horária e maltratar custodiados. A Polícia Civil ratificou a prisão em flagrante dos três suspeitos para prisão preventiva no sábado (6) e, no mesmo dia, eles foram transferidos para o Conjunto Penal de Brumado. A Justiça manteve a prisão preventiva dos três após audiência de custódia na segunda-feira (8). Em 2008, o médico havia sido denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de ameaça, lesão corporal e desobediência. Anos depois, em 2021, novamente ele foi denunciado pelo MP por crime de desacato à policiais militares.

    Foto: Reprodução | 97 News
    Foto: Reprodução | 97 News

    Em entrevista ao site 97 News, o delegado da 20ª Coorpin, Paulo Henrique, afirmou que o médico pode responder pelo crime de falsificação de documentos, além das acusações de estupro e cárcere privado. "Foi levantado por meio de ofício encaminhado pelo presídio de Brumado um atestado de documento particular falso, que supostamente foi preenchido por esse médico que prestava serviço naquele presídio", disse o delegado. Conforme Paulo Henrique, o profissional teria preenchido um atestado em branco com informações falsas e forjado a assinatura do seu pai, que também é médico no município de Paramirim. "Ele pegou um atestado em branco, preencheu na frente de funcionários e assinou como se o pai dele fosse, com carimbo e assinatura. Em seguida, apresentou o documento a gerência do presídio para justificar faltas. Então, isso aí caracteriza falsificação de documento particular", disse. Os outros dois acusados, um engenheiro e um estudante, não tinham passagens pela Polícia. O médico e os demais acusados estão à disposição da justiça.

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