• Acusados de estupro em Brumado praticaram cárcere privado para fins libidinosos, afirma polícia

    Foto: Divulgação | Polícia Civil Foto: Divulgação | Polícia Civil
    08/05/2023 - 20:00


    A polícia identificou que dois dos acusados, um deles médico, compraram um remédio para insônia em uma farmácia, com o intuito de aplicá-lo na vítima

    BRUMADO

    - Após a prisão em flagrante de três homens acusados de estuprar uma mulher em Brumado, a Polícia Civil e o Ministério Público da Bahia solicitaram e obtiveram a conversão da prisão para preventiva. De acordo com a 20ª Coordenadoria de Polícia do Interior, além do estupro coletivo, os acusados também praticaram o crime de "cárcere privado para fins libidinosos". Durante o fim de semana, a Polícia Civil identificou que dois dos acusados, um deles médico, compraram um remédio para insônia em uma farmácia, com o intuito de aplicá-lo na vítima. O médico foi o responsável por prescrever o medicamento. No cupom fiscal da compra, feita às 04h22 do dia 5 de maio, consta o nome de um dos autores que o acompanhou na farmácia.

    Foto: Divulgação | Polícia Civil
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    Além disso, a polícia recebeu um documento particular falsificado pelo médico enquanto ele exercia a função de clínico no Presídio de Brumado. O médico usou um carimbo em nome do pai, também médico, e falsificou a assinatura dele na presença de funcionários, praticando, em tese, o crime de "falsificação de documento particular". De acordo com o site Achei Sudoeste, o profissional foi demitido da unidade prisional por falta de respeito e descaso com os funcionários, incluindo o uso de palavras ríspidas e tratamento grosseiro. Um novo inquérito policial foi aberto para apuração do delito, e o médico se recusou a oferecer material grafotécnico para eventual perícia no documento falso. A polícia reforça o alerta para que a população de Brumado e Paramirim denuncie possíveis outros casos de estupro praticados pelos presos e procure a delegacia de polícia para registro de um boletim de ocorrência. Os acusados permanecem no Presídio de Brumado, e seus nomes não foram divulgados em virtude do processo seguir em segredo de justiça.

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