• Acusado de matar menina em Malhada foi condenado a mais de 30 anos de prisão

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    29/06/2022 - 07:00


    MALHADA

    - Nesta terça-feira (28), Joaquim José da Silva, 45 anos, foi julgado e condenado pelo júri popular formado no fórum do município de Carinhanha a pena total de 30 anos e 10 dias de reclusão pela morte da menina Iara da Paixão Souza, de 11 anos. Na ocasião do crime, 23 de março de 2018, ocorrido no distrito de Canabrava, em Malhada, a menina foi encontrada desacordada dentro de um buraco localizado às margens de um córrego, no mesmo distrito que morava. Ela foi socorrida e encaminhada a uma unidade de saúde, mas morreu quatro dias depois vítima de parada cardíaca no Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI), no Hospital Regional de Guanambi (HRG). De acordo com o Portal Folha do Vale, em depoimento durante o julgamento, Joaquim negou que tenha sido ele o autor do assassinado Iara. Ele afirmou ao juiz Arthur Antunes Amaro Neves que as acusações não passam de perseguição política. O Ministério Público (MP), por meio do promotor Ariomar José Figueiredo da Silva, se manifestou pela condenação do réu, alegando que Quinca além de matar a pauladas, ele ainda teria estuprado a vítima, no entanto, Quinca só foi denunciado por homicídio. Em relação ao crime de estupro, Quinca não foi denunciado por falta de provas. Ao proferir a sentença, o magistrado destacou que o crime envolveu ação cruel de tortura e linchamento com objetos e contundentes. Além disso, há relatos de que o acusado coagiu uma testemunha e tentou incriminar outra pessoa.

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