• Pais de adolescente em Caetité só descobrem estupro após parto forçado no banheiro

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    Por Jorge Santana | Sudoeste Bahia

    19/01/2022 - 15:20


    CAETITÉ

    - Uma adolescente de 14 anos, moradora da zona rural de Caetité, foi vítima de estupro e escondeu o crime sexual dos pais. Segundo apurou a reportagem do site Sudoeste Bahia (SB), a menor (que tinha 13 anos quando o fato aconteceu) teria sido abusada sexualmente por duas vezes no ano passado, no entanto, a vítima ocultou o fato da família. O crime resultou em gravidez, sendo que a adolescente realizou um parto forçado no banheiro de sua residência no último sábado (15), em que a criança nasceu morta. Os pais da menina  registraram boletim de ocorrência (B.O), em que afirmaram não terem percebido a gravidez da filha, só vindo a ter ciência do estupro em virtude do parto. Por conta das complicações do parto, a menor teve de receber atendimento médico no Hospital Nossa Senhora de Santana (HNSS), que não comunicou o fato ao Conselho Tutelar, onde ficou internada, mas já recebeu alta e se encontra em casa. O SB entrou em contato com o Conselho Tutelar de Caetité e com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que alegaram desconhecer o fato. No caso do Conselho Tutelar de Caetité, além de não haver plantões nos fins de semana, o telefone para contato com o órgão se encontra inativo. O que fazer neste tipo de caso - Segundo o site âmbito jurídico, neste tipo de caso, procurar ajuda é fundamental, tanto médica quanto da polícia, para que se registre queixa. Sem ela, não haverá Boletim de Ocorrência, nem investigação contra o agressor. Portanto, é de suma importância que o registro do Boletim de Ocorrência e o exame de corpo de delito sejam realizados (antes ou depois da coleta de exames) para que as investigações sejam iniciadas. Feito isto, a vítima será encaminhada a um hospital para realizar exames e receber medicamentos antirretrovirais (para impedir a contaminação pelo vírus da AIDS, por exemplo) e a pílula do dia seguinte. Em alguns casos, o encaminhamento para o hospital é feito antes da delegacia, principalmente se a vítima está ferida. Além do mais, os pais devem estar atentos às mudanças de comportamento de seus filhos.      

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