• Opinião: Lula rumo ao Palácio do Planalto em 2022

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    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    14/01/2022 - 16:00


    OPINIÃO

    - A menos de 10 meses das eleições presidenciais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se consolida como líder absoluto em todas as pesquisas de intenção de voto, sendo que, muitas delas, apontam vitória do petista já no primeiro turno. É claro que, como diz o ditado, muita água ainda pode rolar embaixo da ponte. No entanto, no cenário eleitoral, Lula joga praticamente sozinho, dada a qualidade de seus adversários. De um lado, tem-se um presidente que desde o primeiro dia de mandato trabalha pela sua reeleição, porém, Jair Bolsonaro (PL) não entregou nada do que prometeu, com exceção do barulho feito por suas bravatas vazias, como comunismo, deus, família e ordem, que pouco ou nada mudam nada vida do brasileiro. Por isso, o desembarque de seu governo é cada dia maior, e até mesmo a Faria Lima  não aposta mais as suas fichas no ex-capitão e no seu ministro da Economia, Paulo Guedes. Hoje, Bolsonaro se vale de uma minoria do eleitorado brasileiro, o chamado núcleo duro do bolsonarismo, no entanto, sem força o suficiente para garantir a sua permanência à frente do Executivo nacional. A chamada terceira via, ao que tudo indica, nem emplacou e nem vai emplacar nome nenhum, apesar do esforço quase hercúleo de alguns setores da imprensa brasileira em torno do nome do ex-juiz Sergio Moro (Podemos). Em favor de Lula, tem-se um passado glorioso, pois à época em que foi presidente, o ex-metalúrgico encerrou seu último mandato com 87% de popularidade. É claro que Silva terá que lidar com temas espinhosos, como corrupção e seu calcanhar de aquiles, a ex-presidente Dilma (PT). Porém, da parte de Bolsonaro, com um governo fracassado, atacar o governo Dilma não é a melhor estratégia, pois mesmo os piores anos de Dilma, foi melhor do que a gestão do ainda chefe do Planalto. E quando se trata de corrupção, um país assolado pela fome, pelo desemprego e por uma inflação de dois dígitos,  pouca relevância será dada para os candidatos que farão do discurso moralista sua ferramenta de marketing. A Lula, resta apenas esperar, pois a faixa presidencial está cada dia mais próxima do seu peito novamente. 

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Sudoeste Bahia. 

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