• Rui diz esperar que Pacheco cumpra acordo que assegura à Bahia R$ 10 bi do Fundef

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    Por Alexandre Santos

    06/12/2021 - 13:00


    Governador criticou o presidente da Câmara, Arthur Lira, por tentar esvaziar texto

    POLÍTICA

    - O governador Rui Costa (PT) afirmou nesta segunda-feira (6) esperar que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cumpra o acordo em torno da PEC dos Precatórios que garantirá à Bahia o recebimento de cerca de R$ 10 bilhões em recursos do já extinto Fundef. "Causa estranheza que o presidente da Câmara [Arthur Lira, do PP-AL], que me parece que tem atitude deliberada de prejudicar os estados, esteja anunciando que quer promulgar [a PEC dos Precatórios]. Eu até procurei checar se quem promulga é o presidente da Câmara ou presidente do Senado. Porque ele [Lira] anunciou que que quer promulgar parcialmente. E eu fui avisado que quem promulga é o presidente do Congresso. O presidente do Congresso é o presidente do Senado", disse o governador durante inauguração do Hospital Materno-Infantil Joaquim Sampaio, em Ilhéus. "Uma negociação conseguiu ser encontrada pra não prejudicar diretamente os estados, Bahia, Ceará, Pernambuco [...]. Não sei por quê o chefe do Parlamento federal está se colocando contrário, se o próprio governo negociou essas condições no Senado. Ou seja, se o governo concordou que no Senado que assim fosse votado, por quê o presidente da Câmara insiste em prejudicar a Bahia e os estados do Nordeste, inclusive ele, que é nordestino?. Nos causa muita estranheza", criticou Rui. "Espero que o presidente do Senado e aquela Casa façam a promulgação do texto que não prejudique diretamente os estados brasileiros, inclusive a Bahia", acrescentou o chefe do Executivo. Aprovada pela Câmara dos Deputados em 9 de novembro, a proposta foi avalizada pelo Senado, na última quinta-feira (2), em votação de dois turnos. Agora, o texto volta para a Câmara, onde passará por nova votação também em dois turnos. O governo Bolsonaro tinha urgência na aprovação da proposta para tirar do papel ainda este ano o Auxílio Brasil. O programa que vai substituir o Bolsa Família terá pagamento de parcelas com valor médio de R$ 400. Já ficou definido pela matéria que o teto nesse valor do benefício terá caráter permanente, e não temporário, apenas em 2022, como a equipe econômica propôs inicialmente. A expectativa é que o programa atenda 17 milhões de famílias.

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