• Líder dos caminhoneiros rejeita "esmola" de Bolsonaro e diz que greve deve ocorrer

    Foto: Reprodução | Agência Brasil Foto: Reprodução | Agência Brasil
    Por Alexandre Santos

    22/10/2021 - 13:30


    Presidente prometeu benefício de R$ 400 mensais para compensar o aumento do diesel

    BRASIL

    - Caminhoneiros afirmam que grave anunciada para o  dia 1ª de novembro está mantida caso o governo não faça algo para atender o segmento. Em entrevista ao portal UOL, Carlos Alberto Litti Dahmer, diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), disse que iniciativa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de oferecer R$ 400 aos caminhoneiros como forma de ajudar a categoria em meio à alta dos combustíveis "não é uma boa notícia porque fundamentalmente ele não ataca a causa do problema", mas sim um "efeito colateral". "R$ 400 reais foi o que disse o companheiro Chorão e os imensos companheiros espalhados pelos pais: caminhoneiro não quer esmola. Caminhoneiro quer dignidade e dignidade significa discutir o maior insumo na planilha de custo do caminhoneiro, que representa em qualquer frete, 50% daquilo que se ganha", disse Dahmer. O diretor da CNTTL explicou que a greve dos caminhoneiros não é uma pauta política a favor ou contra o governo Bolsonaro, inclusive, para ele, "defender a Petrobras é defender o povo brasileiro". "Fortalecer a indústria de base através do petróleo é fortalecer a cadeia nacional." Dahmer declarou que os caminhoneiros estão trabalhando abaixo do seu custo, sem nenhuma solução, portanto, "não há outra alternativa" se não a greve para cobrar uma "negociação que atenda aos interesses da categoria". Ele definiu a greve como um "último recurso e medida" para a categoria ser ouvida.

  • Caminhoneiros
    Greve
    Bolsonaro
    Diesel

MAIS NOTÍCIAS