LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA - Com férias recém tiradas no paradisíaco litoral de Taipu de Fora, na Bahia, nos últimos dias, o prefeito de Livramento, Ricardinho Ribeiro (Rede), parece se importar apenas com tratores, carros e outras máquinas. Quando se trata da gestão da saúde municipal, sua administração é totalmente inerte. Em Livramento, o munícipe não consegue realizar exames considerados simples, como de sangue, urina, fezes, dentre outros. Além do mais, a Covid-19 já vitimou fatalmente 57 pessoas e há indícios que pacientes acometidos pelo vírus não cumprem a quarentena por falta de monitoramento da Secretaria de Saúde de Livramento (Sesau-Lvto). Outro agravante, diz respeito a situação dos postos de saúde do município. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) não funcionam e, quando atendem, o fazem de forma precarizada. É o caso, por exemplo, Lagoa dos Couros, na zona rural, que de acordo com o site Mandacaru da Serra, os moradores são atendidos na localidade de Açoita Cavalos, também na zona rural, mas dificilmente um médico aparece por lá. Sem alternativa, as pessoas vão para São Timóteo, que também passa pelo mesmo problema de falta de profissionais de saúde. Por conta deste gargalo, os livramentenses que moram em localidades mais afastadas da cidade, são obrigados a buscarem tratamento nas unidades de saúde da sede do município, ficando assim, mais expostos ao coronavírus.
20/01
carlos henrique