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- Conforme boletim epidemiológico divulgado na última segunda-feira (11), pela Secretaria Municipal de Saúde de Livramento de Nossa (Sesau-LVTO), aponta que a cidade possui 177 pessoas em tratamento da Covid-19, ou seja, são 177 pessoas com o vírus em potencial de contágio (quando o vírus pode ser transmitido para pelo menos uma pessoa) e com 1.216 casos oficiais confirmados. Ao longo de quase todo ano de 2020, o prefeito Ricardo Ribeiro (Rede), desde o início da pandemia, recorre periodicamente ao uso de decretos. Com pouca ação efetiva no combate ao coronavírus, Ribeiro apenas editou os decretos, alterando basicamente o prazo de expiração. Somente no início da pandemia, em março do ano passado, o comércio foi fechado, sem necessidade, pois não havia um único caso de coronavírus na cidade. E de fato, quem passa por Livramento encontra uma situação alarmante: ausência de barreiras sanitárias, não existe qualquer ação de fiscalização e nem mesmo medida educativa. Em virtude da anuência do poder municipal, a população tem sido displicente. O número de livramentenses que fazem uso de máscara é cada vez menor, as pessoas estão aglomerando sem obediência de normas sanitárias em bares, ao redor de paredões de som, em espaços comerciais que oferecem banhos de piscina, além dos balneários locais que, com a chegada do verão, lotam com bastante frequência, sem contar as festas particulares. Toda esta situação acontece sem que haja qualquer ato municipal no sentido de coibir e fiscalizar, para que assim, o coronavírus não se alastre. Em relação ao uso de máscara, principal medida de impedimento do contágio da doença, não existem fiscais ou agentes de saúde da prefeitura nas ruas. Portanto, o uso de máscara em Livramento é meramente facultativo e fica a cargo da consciência do morador ou por quem lá visita. Todavia, em cumprimento da praxe administrativa, a Prefeitura Municipal de Livramento, em Decreto Municipal Nº 12, de 2021, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) em 08 de janeiro, estabelece, entre  outras medidas, que fica declarada situação de calamidade pública em Livramento por conta da Covid-19 até o dia 30 de junho de 2021. O Decreto dispõe da possibilidade de remanejamento de servidores da administração municipal para apoio suplementar na Secretaria de Saúde, abertura de crédito adicional extraordinário, entre outras medidas. A íntegra da medida pode ser conferida aqui. Vale ressaltar ainda que, em relação à situação pandêmica em Livramento, a vice-prefeita do município, Joanina Sampaio (PL), contraiu Covid-19 no ano passado, assim como o secretário de Saúde, Gerardo Júnior, que chegou a ficar internado na cidade de Vitória da Conquista. Correligionário do prefeito, o ex-vereador Paulo Lessa, morreu por conta de complicações causadas pela doença. Livramento contabiliza 12 óbitos em virtude da Covid-19.