• Com bronca em equipe econômica, Bolsonaro desiste de criar programa Renda Brasil

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    15/09/2020 - 16:30


    BRASIL

    - O dia de hoje (15) não começou fácil para a equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro. Em um vídeo divulgado pela manhã, o chefe do Executivo brasileiro ameaçou a dar “um cartão vermelho” para os desenvolvedores do programa que tinha a intenção de substituir o Bolsa Família, que seria batizado de Renda Brasil. A intenção do governo, a grosso modo, era “engordar” o Bolsa Família, aumentando o valor do benefício e ampliando o alcance de beneficiários. No entanto, devido a reajustes tributários que pudessem sustentar o programa, tendo em vista a lei de teto de gastos, a equipe econômica do Planalto, liderada por Paulo Guedes, pretendia alterar uma série de benefícios sociais, entres eles congelar a aposentadoria, cortar o Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros. E com a repercussão negativa da solução encontrada por sua equipe econômica, Bolsonaro recuou. “Acordei hoje surpreendido com manchetes em todos os jornais. O Globo: "Por Renda Brasil, governo quer congelar aposentadorias". Estado de S. Paulo: "A economia propõe congelar aposentadoria para criar Renda Brasil". Folha de S. Paulo: “Governo quer cortar R$ 10 bilhões em auxílio para idosos e pobres com deficiência”. Correio Braziliense: “Em prol do Renda Brasil, governo estuda suspender reajuste dos aposentados”. Eu já disse há poucas semanas que jamais vou tirar dinheiro dos pobres para dar para os paupérrimos”, declarou em vídeo divulgado em suas redes sociais. Para completar, o presidente ainda deu uma indireta em seu ministro da economia ao dizer que “não tem coração”. Bolsonaro declarou ainda, que está proibido de falar a palavra “Renda Brasil” até 2022 e que irá continuar com o Bolsa Família.

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