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- Um movimento que vem ganhando força nos principais perfis de defesa às diferenças e tem conquistado mais adeptos pelo país é o Movimento Plus Size (MPS). Desta vez, Guanambi é o palco do movimento que, de acordo com Jéssica Morais, uma das lideranças do MPS "ser gorda numa sociedade que padroniza os corpos, constitui um dos principais desafios dessas mulheres. Ser abraçada e ouvida sem julgamentos é essencial para o bem-estar físico e mental de todas." Na mesma publicação feita em seu perfil no Instagram, Morais informa que no último dia quatro, "11 mulheres se reuniram para um ensaio fotográfico. O objetivo desse movimento é incentivar mulheres, trabalhando a auto aceitação e empoderamento feminino, fazendo com que essas mulheres se destaquem na sociedade". A CDC enfatiza em sua publicação que o MPS "é um projeto que vai além da faixa, nosso objetivo é garantir que essas mulheres venham ganhar inclusão social, proporcionando saúde tanto física e mental, para que elas tenham orgulho do seu próprio tipo físico". Como citado no início dessa matéria, o MPS foi idealizado por Jéssica, que é criadora de conteúdo (CDC) para plataformas digitais. Ela ainda conta que diversas mulheres de variadas profissões foram convidadas com o objetivo de saírem  do anonimato e atrair a atenção da sociedade para o tema. Ela finaliza apontando que "a moda plus size não tem o objetivo de disfarçar o excesso de peso, mas de valorizar partes do corpo". Dados sobre a gordofobia no Brasil - Em 2017, o site Hypness divulgou uma pesquisa encomendada pela Skol Diálogos e realizada pelo Ibope e  indicou que a gordofobia é um fator presente na rotina de 92% dos brasileiros. Apesar disso, apenas 10% daqueles que manifestaram algum tipo de preconceito contra obesos assumem o que são. Outros 8% também reconheceram possuir algum tipo de dificuldade em aceitar aspectos que fogem do padrão social. Os dados foram divulgados pela marca de cerveja, que constatou, ainda, que 89% dos entrevistados admitem que já falaram ou ouviram alguém dizer “ele(a) é bonito(a), mas é gordinho(a)”, que insinua que a condição física não combina com beleza. Só que o desconhecimento ainda é grande e alguns termos continuam sendo utilizados de forma negativa. De acordo com o estudo feito pelo Ibope, 62% dos entrevistados já ouviram a palavra “gordice” sendo aplicada de forma pejorativa, como na frase “gordo só faz gordice”.