• Caso Hiago Freitas: Polícia conclui que morte de guanambiense foi premeditada e mandante de crime está preso por tráfico

    Foto: Divulgação | Polícia Civil Foto: Divulgação | Polícia Civil
    Por TV Sudoeste

    15/11/2019 - 07:00


    CASO DE POLICIA

    Conforme investigação, homicídio teria sido cometido a mando de traficante. Vítima também atuava como motorista de aplicativo e foi morto após aceitar corrida.

    A Polícia Civil concluiu que a morte do jovem guanambiense de 24 anos que trabalhava como motorista por aplicativo na cidade de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, foi premeditada. Conforme o delegado Marcus Vinicius, que investiga o caso, o mandante do crime está preso no no conjunto penal do município por tráfico de drogas. Segundo informações de Marcus Vinicius, os dois jovens, de 21 e 22 anos, que foram presos pela suspeita de matarem a vítima, no sábado (9), mudaram de versões durante as investigações. De acordo com o delegado, os suspeitos chegaram a usar o celular da vítima para dizer que Hiago Evangelista Freitas tinha envolvimento com o tráfico de drogas. "Pegou um chip, usou o próprio aparelho da vítima para mandar uma mensagem para a família informando que seria uma dívida do tráfico e colocou o nome de um integrante da facção rival. Nós percebemos logo no início que isso poderia ser uma forma de atrapalhar nossas investigações", disse o delegado em entrevista a TV Sudoeste. Os suspeitos contaram em depoimento que Hiago Evangelista Freitas tentou um envolvimento amoroso com a companheira do presidiário e por isso, ele teria ordenado a morte da vítima. "Segundo informações, a vítima teria começado a tentar um envolvimento com a mulher que tem o seu companheiro preso no conjunto penal. A partir do momento em que esse preso soube disso, ele determinou a morte e a subtração dos bens da vida. Não foi só o homicídio em si, ele também quis subtrair os pertences da vítima", contou Marcus Vinicius. Ainda segundo o delegado, um dos suspeitos, dias antes do crime, teria feito amizade com Hiago em uma rede social, no dia do crime. A corrida foi contratada por meio de um aplicativo de mensagens. "Ele confirmou que fez amizade na semana do crime, nós verificamos isso e é verdade. Foi para procurar saber um pouco da vida da vítima e investigar a vida. Ele convidou o Hiago para uma corrida pelo WhatsApp", explicou. O estudante de odontologia desapareceu após sair para fazer uma corrida, foi queimado vivo. A vítima foi encontrada morta no início da tarde de sexta-feira (8). Alexandre Cruz Brito, de 21 anos e Rodrigo Porto Oliveira Silva, de 22, confessaram o crime à polícia. Ao delegado Fabiano Aurich, responsável pela investigação do crime, a dupla disse que assaltou Hiago com um revólver falso e que o crime foi premeditado. Hiago Evangelista Freitas era estudante de odontologia e desapareceu na noite de quarta-feira (6), após deixar a namorada em casa para fazer corridas no município. Ao delegado, os dois disseram ainda que depois imobilizaram Hiago e o levaram para a estrada que liga o bairro de São Sebastião à cidade de Barra do Choça, onde ele foi morto a facadas. O corpo de Hiago foi encontrado carbonizado. Os suspeitos disseram que mataram a vítima porque tinham medo de serem denunciados. O corpo da vítima foi enterrado no cemitério municipal de Guanambi, cidade natal do jovem no sábado (9). Assista a reportagem da TV Sudoeste:

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