• Livro revela orgias no Vaticano e diz que maioria dos padres são homossexuais

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    Por Juliana Rodrigues

    30/06/2019 - 08:00


    RELIGIÃO

    Escrito pelo jornalista francês Frédéric Martel, "No Armário do Vaticano" foi concluído após quatro anos de intensa pesquisa

    Após quatro anos de pesquisa e mais de 1.500 pessoas entrevistas, o livro “No Armário do Vaticano – Poder, Hipocrisia e Homossexualidade” está pronto para causar um imenso barulho na comunidade católica. O autor, o jornalista francês Fredéric Martel, revela na obra orgias homéricas que aconteciam na capital do cristianismo e defende a tese de que lá, a maioria dos padres são homossexuais. Um dos entrevistados, um “michê” que faria serviços para os religiosos, diz que vários deles faziam pedidos inusitados, que vão desde sadomasoquismo a “golden shower”. “Um padre que quis que eu urinasse nele. Há os que querem que nos fantasiemos de mulher, de travesti. Outros praticam atos sadomasoquistas sórdidos. Um padre até quis lutar boxe comigo todo nu”, conta no livro o romeno Christian, que dizia à mulher e à família que trabalhava em Roma como barman. No próximo dia 15 de julho, Martel estará presente na Festa Literária Internacional de Paraty, para falar sobre o livro e rebater as críticas que tem recebido, não só de setores conservadores da sociedade. O site The Catholic World Report, por exemplo, disse que a obra tem “muitas insinuações” e “fofocas”, mas não é um registro “acadêmico” e “objetivo”. O jornalista, contudo, rebate a afirmação do site, ao garantir que entrevistou – pessoalmente – mais de 1.500 pessoas no Vaticano e em outros 30 países. Segundo a Folha de S. Paulo, neste grupo havia 41 cardeais, 52 bispos e monsenhores, 45 núncios apostólicos e embaixadores e mais de 200 padres e seminaristas. Ele descreve detalhadamente algumas das festas que aconteciam entre os religiosos, regadas à drogas como ‘vodca de maconha”, com direito a “convidados muito travessos”. Apesar da constante crise da Igreja Católica referente a abusos sexuais, o jornalista francês defende que estes casos nada tem a ver com a taxa de homossexuais no clérigo.

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