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  • Cantora guanambiense Dielle Anjos deixa The Voice Brasil após testar positivo para Influenza

    Foto: Reprodução | Rede Globo     Foto: Reprodução | Rede Globo
    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    21/12/2021 - 11:00


    CULTURA

    - A cantora guanambiense Dielle Anjos deixou, na noite desta segunda-feira (20), o programa The Voice Brasil, da Rede Globo. A saída de Dielle foi anunciada pelo apresentador André Marques, após a artista ter contraído Influenza A. De acordo com a direção do programa, Dielle e mais dois competidores terão que cumprir os protocolos de segurança sanitária da emissora. Pelas redes sociais, a baiana se pronunciou  sobre o assunto e tranquilizou seus fãs. “Cumprimos a nossa meta, nesse programa maravilhoso, e eu sei que a nossa carreira não acaba por aqui. Agradeço a todos vocês que estavam torcendo por mim, vocês foram maravilhosos”, agradeceu. Dielle integrava o time de Cláudia Leitte, quando foi escolhida após interpretar a música “Nem Tchum”, sucesso nas vozes de Maiara e Maraisa.

  • Por que todos nós amamos o Chris?

    Foto: Reprodução | Getty Images Foto: Reprodução | Getty Images
    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    16/12/2021 - 14:00


    CULTURA

    - Certamente, pelo menos uma vez na vida, você já deve ter visto um meme ou mesmo alguém repetir algum bordão da série norte americana 'Todo mundo odeia o Chris': “cara, ela tá tão na sua!”, “meu marido tem dois empregos” ou “trágico!”. A série retrata por meio de elementos ficcionais e de narrativa hiperbólica a vida do comediante Chris Rock. Nela, vemos o nosso amado Chris passando por maus bocados, mas nem longe chega a retratar com fidelidade a vida do homônimo comediante. Em Todo mundo odeia o Chris vemos que o protagonista está inserido numa família equilibrada e, por assim dizer, tradicional. Formada por pai, mãe e dois irmãos, bem distante da realidade vivida por Rock, que na verdade, tinha sete irmãos. Se nós repararmos bem, Chris (Tyler James Williams) tem uma vida até mesmo privilegiada. Não lhe falta o que comer, seu pai (Julius-Terry Crews) tem um carro, ele tem televisão em casa e anda sempre bem vestido. É claro que estes elementos sociais precisaram ser acrescentados para dar o tom humorístico ao seriado, afinal, se não fosse assim, seria uma tragédia e não uma comédia. O que todos nós sabemos mesmo é que Chris é odiado na série e é um legítimo loser ou perdedor se assim preferirem. Ele nunca consegue o quer, não é popular na escola, não se dá bem nos esportes, nem com as garotas e sempre é assaltado em seu próprio bairro, além de ficar a cargo dele a realização de todo o trabalho doméstico, enquanto seus irmãos Drew (Tequan Richmond) e Tonya (Imani Hakim) ficam numa boa. Mas afinal, o que faz de Chris um personagem tão cativante? Por que nós, principalmente nós brasileiros, nos identificamos tanto com ele? A resposta é simples: até mesmo o mais vencedor de todos, pelo menos um dia na vida, já passou por algum perrengue vivido por Chris. Seja uma briga com mãe, uma investida numa garota ou garoto que não deu certo ou até mesmo a falsificação de um boletim escolar. Todos nós já fomos Chris um dia. A história nos cativa ainda pelo fato de abordar elementos do cotidiano, mas a forma de ser narrada é extraordinária e exagerada. Os dramas de Chris são amplificados pela quase odisseia metafórica construída por Chris Rock. No meu caso, o episódio que eu mais gosto é o “Todo mundo odeia garotas altas e magras”. Nele, Chris é paquerado por uma menina estereotipada do tipo alta, magra, com oculos, roupas fora de moda e com cabelo preso. No colégio, todos chamam a Kelly (Nina Mansker) de “Garibalda”. A Kelly se mostra muito fofa com Chris. É um dos raros episódios que ele é bem tratado. No entanto, ele a despreza pelos mesmos motivos que o faz ser detestado por todos do Colégio Tattaglia. Mas enfim, não vou aqui dar spoiler, pois possa ser que nunca tenha visto este maravilhoso episódio. E para mim, enquanto fã da série, é difícil de elencar mais atrativos que fazem o enredo tão encantador. Todos podem odiar o Chris, diz assim o título, mas na verdade, o que Chris Rock sabia mesmo é que todos nós amaríamos este personagem e sua trupe que fazem o que existe de mais genuíno no humor: fazer rir de seus próprios dissabores. 

  • Dia da Consciência Negra aponta para a longa luta antirracista no país

    Estátua de Zumbi dos Palmares em Salvador Estátua de Zumbi dos Palmares em Salvador
    Por Nara Lacerda

    20/11/2021 - 12:00


    Data foi oficializada em 2011, mas dia da morte de Zumbi é rememorada pelo movimento negro desde a década de 1970

    CULTURA

    - Na década de 1970, um grupo de militantes, incentivado pela descoberta histórica da data de morte de Zumbi dos Palmares, celebrou pela primeira vez o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro. A trajetória do líder do quilombo de Palmares inspirou a criação de um momento que relembrasse a luta contra o racismo no Brasil. Oficialmente, a data só seria inserida no calendário do país em 2011. A demora soa quase irônica, frente à lentidão histórica para a inclusão real das pessoas pretas no Brasil. Embora seja um personagem centenário, pouco se sabe sobre a história de Zumbi dos Palmares. Há divergências entre historiadores sobre sua infância e sua vida. Boa parte do que foi documentado está sob o ponto de vista dos autores dos diversos ataques contra Palmares. Há um fato que parece ser consenso, no entanto. O líder discordou de tentativas de acordo com a coroa portuguesa. Uma carta resgatada pelo historiador Décio Freitas no livro República de Palmares, assinada pelo rei de Portugal, tentava negociar com o quilombo. No texto a coroa dizia que iria "perdoar todos os excessos" de Zumbi em troca de lealdade e fidelidade ao reino. "o faço por entender que vossa rebeldia teve razão nas maldades praticadas por alguns maus senhores em desobediência às minhas reais ordens", dizia o rei.  Zumbi não aceitou o acordo. O fato do personagem histórico negar negociar com os responsáveis diretos pela escravidão e não admtir a ideia de lealdade a essas pessoas fala muito sobre o líder . Liga Zumbi diretamente ao espírito da luta do povo preto até a atualidade. O fim da escravidão no Brasil não significou inclusão na política, na economia e a garantia de direitos humanos básicos. Não é exagero afirmar que os trabalhos forçados dos cidadãos africanos, que foram obrigados a migrar para o Brasil, estão na base da construção do país. Entre os séculos XVI e XIX cerca de 11 milhões de pessoas de diferentes países da África foram trazidas para as Américas de maneira forçada, como escravos. O Brasil recebeu seis milhões desses cidadãos. O trabalho dessa gente em lavouras de cana-de-açúcar e café, minas de ouro e diamante e como serviçais domésticos sustentou os lucros do país por séculos. Foi da escravidão que vieram os ganhos de latifundiários e fazendeiros, os produtos para exportação, a criação e educação dos filhos da elite branca. A economia brasileira cresceu completamente dependente do crime da escravidão. Ainda assim, mais de 100 anos após o fim da escravidão, a marginalização do povo preto é parte da realidade. O racismo é uma marca colonial persistente. Nesse contexto, Palmares é visto como símbolo da possibilidade real de uma comunidade com economia própria e vida independente do pensamento e do poder colonizador. No Brasil hoje, os índices de desempregro, violência, pobreza, pouco acesso à educação, entre muitos outros problemas estruturais ainda atingem mais a população preta. Não é possível negar a conexão dessas realidades e o fato de que, por séculos, os povos africanos foram vistos como ferramenta para trabalhos forçados. Corrigir o racismo exige uma revisão histórica e social.

  • Em homenagem, Multishow concede título de cantora do ano à Marília Mendonça

    Foto: Divulgação     Foto: Divulgação
    Por Kamille Martinho

    07/11/2021 - 19:00


    Votações da premiação foram canceladas; decisão da emissora foi feita em conjunto com concorrentes da categoria

    CULTURA

    - O Prêmio Multishow 2021 de Cantora do Ano foi concedido à cantora Marília Mendonça, morta em um acidente de avião nesta sexta-feira (5). A organização da premiação publicou a homenagem, com o cancelamento das votações na categoria, neste domingo (7). “Não poderíamos agradecer de forma diferente tudo o que você representa para a música brasileira”, diz a legenda da publicação do anúncio, nas redes sociais. As outras concorrentes do prêmio tomaram a decisão em conjunto com a emissora, diz o texto. “Em um gesto de amor, respeito e sororidade, Anitta, Ivete Sangalo, IZA e Luísa Sonza se juntaram à família Multishow e aos fãs de todo o Brasil para homenagear a inesquecível Patroa”. A cantora faleceu após a queda do avião que a levaria para um show em Caratinga, cidade do interior de Minas Gerais. Junto com ela, também vieram a óbito seu tio e assessor, Abicieli Silveira Diaso; o produtor baiano Henrique Ribeiro; o piloto da aeronave Geraldo Martins de Medeiros Júnior e o copiloto Tarcísio Pessoa Viana.

  • Morre cantora Marília Mendonça em acidente de avião em Minas Gerais

    Foto: Reprodução      Foto: Reprodução
    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    05/11/2021 - 18:00


    CULTURA

    - Morreu na tarde desta sexta-feira (05), a cantora sertaneja Marília Mendonça, em um acidente de avião ocorrido na serra de Caratinga, no estado de Minas Gerais. A morte de Marília foi confirmada por meio de nota pela assessoria de imprensa. “Com imenso pesar, confirmamos a morte da cantora Marília Mendonça, seu produtor Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, do piloto e copiloto do avião, os quais iremos preservar os nomes neste momento. O avião decolou de Goiânia com destino a Caratinga/MG, onde Marília teria uma apresentação esta noite. De momento, são estas as informações que temos.” Além de Marília, havia mais quatro ocupantes na aeoronave, sendo que todos morreram. Ainda não há informações sobre o que teria gerado a queda do avião.

  • Após 27 anos no ar, Globo decreta fim de Malhação; novelinha das cinco lançou uma série de atores e embalou romances inesquecíveis na telinha

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    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    22/10/2021 - 17:00


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    - Acreditem se quiser, mas houve um tempo no Brasil que as novelas eram consideradas atrações essencialmente destinadas ao público feminino, além de ser um programa mais voltado para o público adulto. Para atrair um público mais jovial, a principal produtora de telenovelas brasileira, a Rede Globo, lança no dia 24 de abril de 1995, o seriado chamado Malhação, em que a trama ficcional era ambientada em uma academia de ginástica, daí o nome da atração. Com uma linguagem jovem e repleta de nomes que até então eram desconhecidos do grande público, a série que logo foi elevada a status de ‘novelinha’ das cinco, por conta da duração de cada episódio, que durava em média 30 minutos, se tornou uma verdadeira febre entre os adolescentes dos anos 90. Em sua temática, Malhação abordou temas sensíveis, como gravidez na adolescência, drogas, homossexualidade, Aids, dentre tantos outros, mas sem perder a essência de folhetim, pois toda temporada girava em torno de um casal. A fórmula era quase sempre a mesma: dois jovens de universos totalmente diferentes, que no início se odiavam, mas depois se apaixonavam, porém, para viver o romance, eles tinham que enfrentar uma série de obstáculos, e era exatamente o desdobrar dos percalços do enlace que mantinha a audiência do seriado juvenil. E com o passar dos anos, depois de cumprir o propósito de ser uma atração jovem, Malhação começou a funcionar como uma verdadeira vitrine de revelação de atores; muitos nomes consagrados nacionalmente nas telenovelas estrearam em Malhação. A lista é grande — André Marques, Nathália Dill, Thiago Lacerda, Samara Felippo, Marjorie Estiano, Cauã Reymond, Caio Castro, José Loreto, Sophia Abrahão, Agatha Moreira — entre tantos outros. Além de novos rostos para TV brasileira, a novelinha teen lançava também tendências musicais. Foram inúmeras as bandas e artistas que alcançaram as paradas de sucesso após colocar uma música no seriado. Comprar um CD Malhação Nacional ou Internacional era ter uma verdadeira coletânea de hits que estavam fazendo a cabeça da moçada. Por tudo isso, Malhação pode até ter saído do ar, afinal a TV aberta perde cada vez mais força para o streaming, mas não é exagero dizer que a novelinha serviu para moldar o caráter de várias gerações. 

  • Há 25 anos a Aids interrompia a poesia de Renato Russo, mas versos do artista parecem que foram feitos para estes tempos

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    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    11/10/2021 - 12:30


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    - Ao ser colocado em contato com uma música de Renato Russo, um adolescente da chamada geração Tik Tok, que ainda não tem familiaridade com a obra do vocalista do Legião Urbana, não terá nenhuma estranheza cronológica com os versos de “Que País é Este?”, “Geração Coca-Cola”, “Química” ou a icônica “Pais e Filhos”, que é um verdadeiro hino de uma geração, dentre tantas outras. Isso porque, mesmo depois de um quarto de século de sua morte, as letras de Renato Russo continuam sendo uma verdadeira radiografia do Brasil, dada a atemporalidade lírica e temática pela qual o roqueiro de voz grave e marcante compunha.  Renato Manfredini Júnior nasceu no dia 27 de março de 1960, na cidade do Rio de Janeiro, mas boa parte de sua vida foi vivida na recém inaugurada cidade de Brasília, onde começou a se interessar por música, em especial o punk, cinema e literatura. No fim da década de 70, mais precisamente em 1978, Renato Russo ajuda a fundar a banda Punk “Aborto Elétrico”, que tempos mais tarde originaria o Capital Inicial e a Legião Urbana. À frente da Legião, Russo pode explanar toda a angústia de sua geração. Ao contrário de bandas como Kid Abelha, Blitz, Magazine, dentre outras, que falavam essencialmente de amores agridoces,  o líder da Legião escrevia sobre adolescência conturbada, sobre política e questionava o status quo, como na emblemática Geração Coca-Cola: “Quando nascemos fomos programados a receber o que vocês nos empurraram com os enlatados dos U.S.A., de nove às seis. Desde pequenos nós comemos lixo comercial e industrial, mas agora chegou nossa vez vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês. Somos os filhos da revolução, somos burgueses sem religião, somos o futuro da nação; Geração Coca-Cola.”  Com tanto talento e originalidade, não demorou muito tempo para que Renato Russo fosse alçado a líder de uma geração, o que de acordo com amigos próximos, chegou a incomodar o cantor, pois o legionário alegava ser uma grande responsabilidade e que não estava à altura de tal posto. À medida que a Legião Urbana se tornava a banda de rock mais importante do país, Renato Russo mergulhava em um inferno astral, momento em que passa a ter problemas com drogas, principalmente o álcool, o que teria gerado uma tentativa de suicídio, quando cortou os próprios pulsos, passagem que é retratada na letra de “Índios” — Eu quis o perigo e até sangrei sozinho, entenda. — No entanto, o capítulo mais triste da vida de Renato foi o vírus HIV, que vitimou fatalmente o poeta no dia 11 de outubro de 1996. Apesar da Aids ter silenciado a voz do cantor nos palcos, a obra de Renato Russo nunca esteve tão viva. Ao passar os olhos na letra da canção “Imperfeição” [Vamos celebrar a fome, não ter a quem ouvir, não se ter a quem amar, vamos alimentar o que é maldade, vamos machucar um coração, vamos celebrar nossa bandeira, nosso passado de absurdos gloriosos tudo o que é gratuito e feio tudo que é normal vamos cantar juntos o Hino Nacional, a lágrima é verdadeira] tem-se a impressão que ela foi escrita o mês passado. Por isso, enquanto houver senso crítico e indignação, apelo poético, Renato Russo será lembrado e rememorado. 

  • Morre Orlando Drumond aos 101 anos, o "Seu Peru" da Escolinha

    Foto: Reprodução Foto: Reprodução
    Por Luciane Freire

    28/07/2021 - 11:00


    Em maio, o artista foi internado para tratar uma infecção urinária; ele passou dois meses em hospital na Zona Norte do Rio de Janeiro

    CULTURA

    - O ator, humorista e dublador Orlando Drummond, que ficou famoso pelo personagem "Seu Peru", na Escolinha do Professor Raimundo, faleceu nesta terça-feira (27). Ele tinha 101 anos e deixa dois filhos, cinco netos e três bisnetos. A informação foi divulgada por coluna do Jornal O Globo. Em maio, o artista foi internado para tratar uma infecção urinária. Ele passou dois meses no hospital Quinta D’Or, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O carioca de Vila Isabel entrou para o Guinness Book, o livro dos recordes, por dublar o personagem Scooby Doo por mais de 35 anos.