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  • Professores universitários da Bahia vão cruzar os braços para exigir reajuste salarial nesta quarta-feira

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    11/04/2023 - 14:00


    Ato acontecerá no Campo Grande, em Salvador, pela manhã

    EDUCAÇÃO

    - Nesta quarta-feira (12), professores das universidades estaduais baianas paralisarão as atividades acadêmicas e realizarão uma mobilização em Salvador. A Universidade do Estado da Bahia (UNEB), a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), a Universidade Estadual De Santa Cruz (UESC) e a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) participarão do ato. A concentração será na Praça do Campo Grande, a partir das 9h30. A paralisação é parte da reivindicação da categoria por reajuste salarial e abertura da mesa de negociação com o Governo do Estado. A ação busca chamar a atenção do governo e dialogar com a sociedade sobre as perdas salariais que a categoria enfrenta nos últimos oito anos, de mais da metade do salário corroído (53,33%), segundo o Departamento Intersindical de Estatística dos Estudos Socioeconômicos (Dieese) Na avaliação das Associações Docentes, a política estadual de desvalorização do trabalho dos professores nas universidades estaduais tem prejudicado o fortalecimento do ensino superior público baiano e colocado esses profissionais em posições cada vez mais precarizadas. Outro levantamento realizado pelas Associações Docentes é a constatação de que professores da UNEB, UEFS, UESB e UESC, em início de carreira, ganham um salário abaixo da Lei Nacional do Piso do Magistério Superior. Em 2023, houve reajuste salarial apenas para o alto escalão do serviço público da Bahia. Até agora, os percentuais de reajustes aprovados pelo Governo do Estado foram de 48,5% para o governador, vice-governador e secretários; 16% para deputados estaduais e mais de 5,99% para procuradores e promotores. Nacionalmente, o Governo do Presidente Lula instituiu a mesa de negociação com os sindicatos do funcionalismo público federal e reajustou o salário de todo o serviço público em 9%, com acréscimo de R$ 200 no auxílio alimentação.

  • Professores da Rede Municipal de Guanambi entrarão em greve a partir desta quinta

    Foto: Reprodução | Sispumur      Foto: Reprodução | Sispumur
    Por redação do Sudoeste Bahia

    15/03/2023 - 14:30


    Até o momento, a Prefeitura de Guanambi ainda não se pronunciou sobre o caso

    GUANAMBI

    - Os professores da Rede Municipal de Ensino de Guanambi entrarão em greve a partir desta quinta-feira (16), conforme ficou decidido em assembleia realizada na última sexta-feira (10), ocorrida no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sispumur). Os grevistas exigem o cumprimento integral do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos, o cumprimento do Piso Salarial Nacional dos Profissionais do Magistério e defendem também reajuste real de salário para os profissionais de Educação. Sobre o movimento, no início desta semana, na segunda-feira (13), os professores participaram da sessão da Câmara Municipal de Vereadores. Ainda de acordo com a categoria, os organizadores do movimento poderão até mesmo ocupar a sede da Secretaria Municipal de Educação e o gabinete do prefeito em caso de inação em relação às pautas reivindicadas. Em contrapartida, para prestar esclarecimentos à população, estão sendo realizadas reuniões com pais de estudantes nas escolas para explicar os motivos da greve. Até o momento, a Prefeitura de Guanambi não se manifestou sobre o caso. 

  • Após segundo aumento do diesel no mês, líder dos caminhoneiros confirma greve dia 1º

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    Por Luciana Freire

    25/10/2021 - 19:30


    Reajuste no valor do combustível nas refinarias já vale a partir desta terça (26)

    BRASIL

    - O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, disse nesta segunda (25) que a greve convocada para a partir de 1º de novembro está mantida. “A greve está mantida. A categoria já deliberou. E não esperávamos um percentual tão alto nesse novo reajuste. Os caminhoneiros estão trabalhando para colocar combustível. A questão agora é de sobrevivência”, afirmou ao Antagonista. A Petrobras anunciou hoje o segundo aumento consecutivo no valor da gasolina e do diesel já nesta terça (26) em 9,1% e passará de R$ 3,06 para R$ 3,34, uma alta de R$ 0,28 por litro.

  • Líder dos caminhoneiros rejeita "esmola" de Bolsonaro e diz que greve deve ocorrer

    Foto: Reprodução | Agência Brasil Foto: Reprodução | Agência Brasil
    Por Alexandre Santos

    22/10/2021 - 13:30


    Presidente prometeu benefício de R$ 400 mensais para compensar o aumento do diesel

    BRASIL

    - Caminhoneiros afirmam que grave anunciada para o  dia 1ª de novembro está mantida caso o governo não faça algo para atender o segmento. Em entrevista ao portal UOL, Carlos Alberto Litti Dahmer, diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), disse que iniciativa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de oferecer R$ 400 aos caminhoneiros como forma de ajudar a categoria em meio à alta dos combustíveis "não é uma boa notícia porque fundamentalmente ele não ataca a causa do problema", mas sim um "efeito colateral". "R$ 400 reais foi o que disse o companheiro Chorão e os imensos companheiros espalhados pelos pais: caminhoneiro não quer esmola. Caminhoneiro quer dignidade e dignidade significa discutir o maior insumo na planilha de custo do caminhoneiro, que representa em qualquer frete, 50% daquilo que se ganha", disse Dahmer. O diretor da CNTTL explicou que a greve dos caminhoneiros não é uma pauta política a favor ou contra o governo Bolsonaro, inclusive, para ele, "defender a Petrobras é defender o povo brasileiro". "Fortalecer a indústria de base através do petróleo é fortalecer a cadeia nacional." Dahmer declarou que os caminhoneiros estão trabalhando abaixo do seu custo, sem nenhuma solução, portanto, "não há outra alternativa" se não a greve para cobrar uma "negociação que atenda aos interesses da categoria". Ele definiu a greve como um "último recurso e medida" para a categoria ser ouvida.

  • Caminhoneiros que transportam combustíveis prometem adiantar greve

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    Por Gabriel Amorim

    21/10/2021 - 15:00


    Paralisação geral está marcada para dia 1º de novembro

    BRASIL

    - Os caminhoneiros tanqueiros, que transportam os combustíveis no Brasil, prometem realizar uma greve já a partir desta quinta-feira (21), devido a um possível desabastecimento por cortes da Petrobras a distribuidoras. De acordo com o presidente da associação das empresas transportadoras de combustíveis e derivados do petróleo do Rio de Janeiro (Associtanque-RJ), Ailton Gomes, a paralisação está confirmada em toda a região sudeste do país. A associação brasileira dos condutores de veículos autônomos (ABRAVA) comunicou, em nota, que a redução de combustíveis nos postos afetaram diretamente os trabalhadores autônomos, com novas altas nos preços. O corte em questão deve passar a valer em novembro. Grupos de caminhoneiros já haviam marcado uma paralisação geral a partir do dia 1º de novembro, caso as suas reivindicações não sejam atendidas pelo governo Bolsonaro, entre elas a queda do preço do diesel. Em reunião no Rio de Janeiro, no último sábado (16), associações de motoristas decidiram que o "estado de greve" se dará pelo período de 15 dias. Além da reivindicação da diminuição do preço do diesel, os caminhoneiros reivindicam também a "defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete" e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS. A greve não é apoiada pela Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros).

  • Caminhoneiros prometem greve no dia 1º se preço do diesel não baixar

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    Por Alexandre Santos

    18/10/2021 - 09:00


    Em reunião da categoria, associações de motoristas decidiram cruzar os braços o caso suas reivindicações não sejam atendidas pelo governo Bolsonaro

    BRASIL

    - Grupos de caminhoneiros prometem uma nova paralisação a partir de 1º de novembro caso suas reivindicações não sejam atendidas pelo governo Bolsonaro, entre elas a queda do preço do diesel. Em reunião no Rio de Janeiro, no sábado (16), associações de motoristas decidiram que o "estado de greve" se dará pelo período de 15 dias. Além da reivindicação da diminuição do preço do diesel, os caminhoneiros reivindicam também a "defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete" e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS. A greve não é apoiada pela Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros). Vídeo da reunião no Rio começaram a circular pelos aplicativos de mensagem na noite deste sábado, segundo o portal UOL. "Ficou decidido que vamos dar 15 dias para o governo responder", declarou Luciano Santos Carvalho, do Sindicam (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira). "Se não houver resposta de forma concreta em cima dos direitos do caminhoneiro autônomo, dia 1º de novembro, Brasil todo parado aí." A informação foi confirmada ao UOL por Wallace Landim, o Chorão, uma das principais lideranças de caminhoneiros autônomos do país e presidente da Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores). "A nossa categoria está na beira do abismo. Hoje ficou decidido que estamos em estado de greve pelos próximos dias. E se as nossas reivindicações, principalmente com relação ao preço do diesel, não forem aceitas, a gente começa uma greve no dia 1º", disse Chorão.

  • “Creio que o caminho é esse”, diz líder de caminhoneiros na Bahia sobre possibilidade de greve

    Foto: Reprodução | Agência Brasil Foto: Reprodução | Agência Brasil
    Por Alexandre Santos

    29/09/2021 - 13:00


    Categoria quer pressionar governo Bolsonaro a reduzir o preço do diesel, cujo mais novo reajuste chegou a quase 9%

    BAHIA

    - Uma greve nacional pode ser o único caminho diante dos sucessivos reajustes no preço do diesel, afirmou ao Metro1 Luciano Oliva, diretor do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado da Bahia (Sindicam-BA). O mais recente reajuste, de quase 9%, começou a vigorar nesta quarta-feira (29). "Está afetando o bolso de todo mundo, independente de que área seja. Além de caminhoneiro, por exemplo, eu sou cidadão também. Tenho o colégio do menino, o botijão de gás de mais de R$ 100. Eu acredito que o caminho é esse [o da greve]”, diz Oliva. O sindicalista confirmou à reportagem que uma eventual paralisação poderá ser decidida no dia 16 de outubro, quando ocorrerá a próxima reunião de lideranças da categoria, no Rio de Janeiro. Segundo Oliva, embora a alta nos combustíveis afete duramente os caminhoneiros, a população em geral precisa se engajar "nessa luta". “A conjuntura atual está tomando uma proporção muito grande. Nós, lideranças, estamos aguardando a manifestação da categoria. Mas é um julgo muito grande para botar somente em cima do caminhoneiro. É uma conjuntura que não vem prejudicando apenas o caminhoneiro, mas a sociedade, os pequenos empresários, frotistas”, listou. Cobrado pelo segmento a intervir contra a carestia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem transferido a culpa aos governadores, por, segundo ele, aumentarem a alíquota do ICMS sobre os produtos. Os gestores, por sua vez, divulgaram uma carta em que desmentem as acusações do presidente. Sem criticar diretamente o governo, Oliva demonstra descrença com a classe política. "Tira esses caranguejos, mas a lama continua", disse."Os grandes não estão nem aí. A sociedade é quem paga o preço alto: desemprego, fome, e os caras lá, 'charlando', comendo do bom e do melhor", lamentou. Além de representar caminhoneiros que atuam em diversas cidades do interior, dentre as quais Barreiras, a entidade dirigida por Oliva engloba ao menos 2 mil profissionais autônomos que atuam no Porto de Salvador. Ali, são responsáveis por escoar até 75% das cargas movimentadas pelo terminal.

  • Líder de caminhoneiros diz que categoria está "no limite" com Bolsonaro

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    Por Alexandre Santos

    22/07/2021 - 15:15


    Dividida, categoria tenta emplacar uma greve nacional a partir de domingo

    BRASIL

    - O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, afirmou nesta quinta-feira (22) que a paralisação dos caminhoneiros anunciada para começar no domingo (25) é uma decisão que deve ser tomada com "responsabilidade". Líder da histórica greve de maio de 2018, ele, por outro lado, diz ao Metro1 que a categoria já está “no limite” diante de promessas não cumpridas pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido), cuja eleição contou com amplo apoio dos trabalhadores. “Estamos chegando a uma situação de miséria, em que os transportadores autônomos estão cada vez mais sem condições de se manter. Estamos passando por um momento difícil, até pior do que 2018", declarou Landim, também conhecido com “Chorão. Numa tentativa de se desvincular politicamente do ato, Landim afirma que não é o responsável por convocar a classe, mas confirma que a possível mobilização será contra os sucessivos aumentos do diesel e para reivindicar outras pautas, como a fiscalização no preço de frete. A efetivação do piso mínimo e a liberação de pedágio para veículos sem carga são outras cobranças encampadas pelo segmento. Em 2019, algumas tentativas de paralisação dos caminhoneiros chegaram a reunir motoristas em algumas cidades. Sem força, porém, os protestos não ganharam abrangência nacional. No início deste ano, uma outra tentativa de greve também não obteve sucesso.

  • Caminhoneiros voltam a falar em greve, após nova alta no preço do diesel

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoesta Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoesta Bahia
    Por Luciana Freire

    01/03/2021 - 18:30


    A Petrobras anunciou, nesta segunda (1º), alta de 5% no diesel

    BRASIL

    - Grupos de caminhoneiros que vêm fazendo ameaças de paralisação nos últimos meses voltaram a tentar articular uma nova greve, após a Petrobras anunciar, hoje (1º), alta de 5% no diesel. O presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC ), que foi criado no ano passado, Plínio Dias, diz que está orientando os motoristas a pararem o trabalho, imediatamente, em protesto. A informação foi divulgada pelo Painel S.A., coluna do jornal Folha de S.Paulo. A categoria segue dividida, como em momentos anteriores.

  • Greve de caminhoneiros poderá acontecer no dia 1º de fevereiro

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoesta Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoesta Bahia
    Por Tiago Rego | Sudoeste Bahia

    15/01/2021 - 13:00


    BRASIL

    - Conforme o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, uma nova greve de caminhoneiros poderá acontecer no dia 1º de fevereiro. De acordo com Stringasci, a ideia de paralisação tem ganhado força nos grupos de WhatsApp e poderá ser ainda maior do que a greve de 2018, no fim do governo Temer. Ainda segundo palavras do representante da categoria, o preço do diesel está entre os principais motivos da greve iminente. “Esse (diesel) é o principal ponto, porque o sócio majoritário do transporte nacional rodoviário é o combustível (50% a 60% do valor da viagem) Queremos uma mudança na política de preço dos combustíveis”, afirmou José à BP Money. Ainda não houve sinalização de uma negociação com a categoria por parte do governo Bolsonaro.

  • Sindicatos acatam decisão do TST e encerram greve dos Correios

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoesta Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoesta Bahia
    22/09/2020 - 21:50


    BRASIL

    - A maioria dos sindicatos resolveram acatar a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e por fim a greve dos trabalhadores dos Correios. De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), somente os sindicatos do Paraná e da Bahia estão ainda em assembléia, mas também devem retomar as atividades. Em nota, a entidade afirma que a decisão do TST [que aprovou um reajuste de 2,6% para os trabalhadores não contempla a categoria e que irá recorrer]. Também por meio de nota, os Correios afirmaram que a maior parte dos funcionários que havia aderido à greve retornou ao trabalho, o que corresponde a 92,7% dos trabalhadores da estatal.

  • TST aprova aumento de salário de funcionários dos Correios e trabalhadores devem voltar ao trabalho amanhã

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoesta Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoesta Bahia
    21/09/2020 - 22:00


    Os funcionários dos Correios iniciaram a greve no dia 17 de agosto

    BRASIL

    - Na noite desta segunda-feira (21), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou um reajuste de 2,6% para os funcionários dos Correios, que entraram em greve desde o dia 17 de agosto. Caso seja descumprida a determinação do TST, a categoria ficará sujeita a uma multa diária R$ 100 mil. Segundo a  Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos (Fentect), a paralisação foi deflagrada depois que os trabalhadores foram surpreendidos com a revogação do atual Acordo Coletivo que estaria em vigência até 2021.

  • Sindicatos dos Correios definem no dia 10 se vai haver greve

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    Por Lara Curcino

    02/09/2019 - 22:00


    BRASIL

    A reunião ocorre após término do prazo para acerto com a estatal

    Sindicatos que representam os funcionários dos Correios agendaram para o dia 10 deste mês, na próxima semana, uma assembleia para definir se a categoria vai entrar em greve. As negociações para novo acordo coletivo entre a companhia e os trabalhadores ocorrem desde julho, com mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A empresa, no entanto, não aceitou as reivindicações de reajuste salarial maior de 0,8%, o que foi proposto pela estatal. O acordo coletivo valeria até o início de agosto, mas, durante audiência no TST, ambas as partes envolvidas decidiram prorrogá-lo até 31 do mesmo mês. Os sindicatos se comprometeram a não iniciar uma paralisação, mas o prazo já se encerrou e nada foi acertado.

  • Jequié: professores da rede municipal mantém greve por tempo indeterminado

    Foto: Divulgação Foto: Divulgação
    22/08/2019 - 08:00


    SUDOESTE DA BAHIA

     A paralisação foi iniciada na última quinta-feira, (15)

    Em assembleia realizada nesta quarta-feira (21), os professores da rede municipal de ensino de Jequié decidiram por dar continuidade ao movimento grevista, por tempo indeterminado.  A paralisação foi iniciada na última quinta-feira, (15) e, em nota, a APLB/Sindicato informou que “a decisão foi unânime por parte da categoria em defender a manutenção do direito conquistado por mais de duas décadas (valorização/ regência). A diretoria mostrou que o movimento dos professores vem recebendo apoio de entidades sindicais e sociedade civil organizada”, informou o Sindicato, revelando ainda que “está preparado para tomar as medidas jurídicas cabíveis diante da decisão emitida pelo Tribunal de Justiça da Bahia – TJBA, que teria determinado o retorno dos professores às salas de aula. sem a abertura para o diálogo e com os direitos desrespeitados, a categoria demonstra indignação, uma vez que o argumento do executivo apresentados no Decreto 20.091 não convence”. Os professores, por sua vez, declararam que não vão abrir mão do que é de direito da categoria: “temos que resistir, pois não podemos abrir precedentes para que novos direitos sejam retirados”, afirmou a diretora da APLB, Caroline Moraes. Após a assembleia, a categoria seguiu em caminhada pelas ruas da cidade até a Câmara de Vereadores, na área central de Jequié, para cobrar apoio do Poder Legislativo, porém, não houve sessão por conta de “Luto oficial” decretado devido ao falecimento da ex vice-prefeita Cinara Abreu. A atividade se encerrou com um ato de resistência dos professores. A próxima atividade da greve está marcada para esta quinta-feira (22), quando haverá a doação de sangue no HEMOBA/HPV pela valorização da carreira dos professores. Na sexta-feira haverá uma caminhada no Bairro do Mandacaru, às 7h30, com concentração no Posto Sebastião Azevedo.

  • Bahia: Polícia Militar pode entrar em greve em setembro; Governo do Estado nega

    Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia
    19/08/2019 - 08:52


    BAHIA

    A Polícia Militar da Bahia pode entrar em greve em setembro deste ano, conforme publicado pela coluna Satélite do jornal Correio. "Quem testemunhou os movimentos anteriores às greves de 2001 e 2014 sabe que essa possibilidade é cada vez mais real. O sentimento de revolta que assistimos no passado por duas vezes é o mesmo que estamos vendo agora, talvez um pouco mais acirrado", disse um tenente-coronel – cuja identidade não foi divulgada – em entrevista a Satélite. A publicação ainda ressalta que foi realizada uma assembleia com 3,5 mil militares, na última sexta-feira (16), em Salvador, que culminou, no início da noite, com uma carreata do Clube da Adelba ao CAB.  O Governo do Estado da Bahia e a cúpula da Segurança Pública, no entanto, descartam a possiblidade de greve.

  • Caetité: trabalhadores de diversas atividades aderem a greve geral e fazem manifestação

    Foto: Willian Silva - Sudoeste Bahia Foto: Willian Silva - Sudoeste Bahia
    Por Willian Silva

    14/06/2019 - 16:30


    CAETITÉ

    Em Caetité, o movimento ocorreu em total tranquilidade, diferente de outras cidades no país que registraram tumultos

    Na manhã desta sexta-feira (14), professores, sindicatos, associações, partidos de esquerda e outros organismos ligados aos movimentos sociais realizaram manifestação com adesão a greve nacional marcada para o dia de hoje. A manifestação percorreu as principais ruas da cidade partindo da Praça da Catedral, seguindo pela Avenida Santana, Praça do Mercado e finalizando no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caetité (STRC). Nos locais citados houve gritos de ordem e discursos que pautaram na Reforma da Previdência que, de acordo com os oradores, não traz benefícios aos trabalhadores e não retira privilégios dos ricos. Cerca de 500 pessoas participaram do evento.

    Foto: Willian Silva - Sudoeste Bahia
    Foto: Willian Silva - Sudoeste Bahia

    De acordo com José Beniézio a greve foi conclamada pelas centrais sindicais, partidos políticos e movimentos populares. De acordo com ele a Previdência e a Educação Pública estão sob ataque do atual governo. “É inadmissível, que um país como o Brasil exista tanta desigualdade retire direitos dos mais pobres e garante os privilégios. Para os juízes não existe a retirada de privilégios deles, não existe retirada de privilégios dos ricos deste país. Por isso estamos nas ruas em defesa dos direitos dos trabalhadores.” De acordo com Beniézio, as últimas convocações de greve dos dias 15 e 30 de maio, o governo tem recuado nos cortes relacionado à educação. Ele ainda ressaltou que os movimentos citados obtiveram êxito no tocante a mudança de postura do governo quanto à aplicação da reforma da previdência. Paulo Silva, presidente do STRC disse que a greve possuiu como objetivo a mobilização popular contra a Reforma da Previdência e outros temas. “Essa greve tem como objetivo defender a previdência social pública, defendermos a saúde, defender a aplicação dos investimentos e recursos públicos que está sendo cortada como, por exemplo, da agricultura familiar. O plano Safra já era pra ter sido lançado este mês e ainda não foi lançado. Então, é por isso que estamos aqui, nas ruas, em defesa de uma previdência que não retire os direitos dos trabalhadores. Tem se falado muito em se fazer a Reforma da Previdência. Tem que ser feito, mas não é tirando direito dos agricultores e agricultoras familiar. Os trabalhadores rurais e da cidade vieram as ruas para dizer não a Reforma da Previdência da forma que está sendo colocado”. Silva ainda enfatizou que o evento superou as expectativas e que o chamado feito pelo STRC foi ouvido por todos os que estavam presentes ao evento.

    Foto: Willian Silva - Sudoeste Bahia
    Foto: Willian Silva - Sudoeste Bahia

    A Greve pelo Brasil.

    Segundo o jornal El País, A Força Sindical estimou que "mais de 45 milhões de trabalhadores participaram dos atos e manifestações" programados para a Greve Geral desta sexta-feira. No Rio de Janeiro, um motorista não parou num bloqueio feito pelos grevistas e atropelou algumas pessoas. Segundo o G1, ao menos três pessoas ficaram feridas sem gravidade. Ainda de acordo com o site, em Salvador serviços de transporte público, bancos, escolas e universidades e demais serviços públicos tiveram adesão a greve. Até as 16h, 177 cidades de 25 estados tinham registrado protesto. Até as 16h, 111 cidades haviam registrado paralisação de serviços nos 26 estados e no DF.

  • Caetité: cidade foi palco de protestos contra cortes na educação e Reforma da Previdência

    Foto: Willian Silva | Sudoeste Bahia Foto: Willian Silva | Sudoeste Bahia
    Por Willian Silva

    15/05/2019 - 15:49


    CAETITÉ

    Segundo o presidente Jair Bolsonaro, os manifestantes “a maioria é militante” e “não tem nada na cabeça”, em entrevista nos EUA

    Na manhã desta quarta-feira (15) ocorreram atos e manifestações em todo o país contra o corte de 30% das verbas destinadas às universidades bem como contra a Reforma da Previdência que está prestes a ser aprovada pelo governo federal. Segundo o G1, ao menos, 149 cidades realizaram as manifestações. O presidente Jair Bolsonaro chamou de “idiotas úteis” os manifestantes e afirmou que “a maioria é militante”, durante entrevista em Dallas, no Texas, em evento o qual Bolsonaro será homenageado. "A maioria ali é militante. É militante. Não tem nada na cabeça. Se perguntar 7 x 8 não sabe. Se perguntar a fórmula da água, não sabe. Não sabe nada. São uns idiotas úteis, uns imbecis que estão sendo utilizados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo de muitas universidades federais do Brasil", afirmou Bolsonaro nesta quarta, durante visita ao Texas (EUA). Em Caetité, os movimentos estudantis, partidos de oposição ao governo, associação de professores universitários, sindicatos e populares também realizaram manifestação em um dos pontos mais movimentados da cidade, a Praça do Mercado. O evento reuniu em torno de 300 pessoas e seguiram o mote do que era proclamado em quase todo o país.

    Foto | Willian Silva | Sudoeste Bahia
    Foto | Willian Silva | Sudoeste Bahia

    Em entrevista ao Sudoeste Bahia, Vagnelson Ribeiro, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Caetité, afirmou que a Reforma da Previdência não é seletiva. “A Reforma da Previdência ela atinge a todos os trabalhadores. De ricos a pobres. Porém os pobres são os mais atingidos. A Reforma da Previdência não vem pra tirar privilégios dos ricos e dar benefícios para os pobres. É o contrário. Tanto é, que a gente está aqui pra denunciar isso.” Segundo Ribeiro, os protestos em Caetité são ecos do demais que se manifestam contra as medidas tomadas pelo governo, sobretudo contra a educação, que está sendo afetada. “Nós estamos fazendo coro aqui em prol da educação. Por que essa educação irá atingir a todos. O futuro de um país passa pela educação”. Durante o protesto, os manifestantes fizeram coro de “Governador, que baixaria, a educação não é mercadoria”, numa clara alusão aos cortes que Rui Costa vêm fazendo nas universidades e escolas estaduais incorrendo, inclusive, no fechamento de algumas unidades desta última na capital e em algumas cidades do interior.

    Foto: Willian Silva | Sudoeste Bahia
    Foto: Willian Silva | Sudoeste Bahia

    Gisele Santos, representando a classe estudantil e os docentes das universidades e escolas estaduais, disse que o momento que a Bahia está vivendo bem como o Brasil terá reverberação no futuro. “O que a gente está vislumbrando para o futuro é uma crise profunda no sistema educacional em todos os âmbitos, municipal, estadual e federal. Nos Estados, o que a gente tem assistido esses anos com os cortes absurdos do governo Rui Costa é o fechamento de escolas, é a tentativa de tirar as escolas dos trabalhadores, das comunidades, dos distritos.” A representante ainda informou que o Colégio Estadual Tereza Borges foi cogitado a ser fechado pelo governo da Bahia, mas não disse quando. “Aqui em Caetité, tivemos a tentativa de fechar o Colégio Tereza Borges, mas a gente está tentando manter uma escola com ensino fundamental de qualidade. Nós estamos realizando um trabalho excepcional junto à sociedade e a sociedade tem esse reconhecimento do nosso trabalho. Os municípios não tiveram a mesma sorte, onde soubemos de casos de escolas fechadas. A constituição garante uma escola pública perto da sua casa. E isso não está sendo garantido. Estamos lutando para conseguir uma escola de qualidade para as nossas crianças.” Logo mais à noite, as 19h, ocorrerá um debate sobre a Reforma da Previdência no auditório da Uneb de Caetité. Quem falará sobre o tema será o advogado Rafael Bonfim. O evento é aberto ao público. 

  • Caetité: Entidades ligadas a Educação fazem paralisação de um dia no município

    Foto | Sindiserv Caetité Foto | Sindiserv Caetité
    Por Willian Silva

    14/05/2019 - 16:24


    CAETITÉ

    O presidente do Sindiserv, Vagnelson Ribeiro, reitera a participação de todos os trabalhadores e trabalhadoras na paralisação

    O Sindicato dos Servidores Públicos de Caetité (Sindiserv) aderiu ao movimento nacional de paralisação de um dia, em protesto contra  aos cortes nas verbas  das universidade bem como contra a reforma da previdência. Ambos tomaram grandes proporções e causaram – e causam – grandes movimentos de insatisfação contra o governo federal. Há quem também considere justo ambas as decisões provenientes do atual governo. Em Caetité, a paralisação acontece nesta quarta-feira (15) com extensa programação. No dia, a partir das 8h, na Praça do Mercado, acontecerão diversas atividades culturais, panfletagem e diversas falas sobre os últimos acontecimentos, que afetarão diretamente a vida de milhares de brasileiros. A noite, no auditório da UNEB/Caetité, acontecerá debate sobre a Reforma da Previdência. Quem estará falando sobre o tema é o advogado Rafael Bonfim. Na ocasião, ele estará, além de palestrar sobre o tema, tirando dúvidas e esclarecendo os principais pontos da Reforma da Previdência.

    Foto | Sindiserv Caetité
    Foto | Sindiserv Caetité

    Em Caetité, a paralisação acontece nesta quarta-feira (15) com extensa programação. No dia, a partir das 8h, na Praça do Mercado, acontecerão diversas atividades culturais, panfletagem e diversas falas sobre os últimos acontecimentos, que afetarão diretamente a vida de milhares de brasileiros. A noite, a partir das 19h, no auditório da UNEB/Caetité, acontecerá debate sobre a Reforma da Previdência. Quem estará falando sobre o tema é o advogado Rafael Bonfim. Na ocasião, ele estará, além de palestrar sobre o tema, tirando dúvidas e esclarecendo os principais pontos da Reforma da Previdência. Em conversa com o Sudoeste Bahia, o presidente do Sindserv de Caetité, Vagnelson Ribeiro, disse que é importante a participação de todos os professores e trabalhadores sejam eles da iniciativa pública e de todos os cidadãos, neste movimento. "Convoco a todos para participarem das atividades amanhã, mas principalmente à noite. Na parte da noite, estaremos discutindo sobre a Reforma da Previdência”. Ribeiro ainda disse que “a Reforma, do jeito que está sendo proposta, ela não vem para cortar privilégios. Ela vem para dificultar a aposentadoria ou até impossibilitar para que os pobres possam ter acesso a uma aposentadoria justa.” Ainda em entrevista a redação do Sudoeste, Vagnelson informou que durante a paralisação de um dia, também será debatido a educação e os cortes feitos pelo atual governo.  “A Educação está sofrendo um ataque como antes nunca na história, por conta do governo federal contingenciar  as verbas destinadas às universidades públicas.” Ele ainda repassou um dado importante e que afetará a educação básica nos município. “Só para você ter ideia, o governo federal cortou em 47% a verba do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).” O evento é uma realização em parceria com a Associação dos Docentes das Universidades da Bahia (Aduneb), Sindicado dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) Movimento Estudantil Unificado (MEU). Frente Brasil Popular – Caetité e Sindicato dos Servidores Públicos de Caetité (Sindiserv).