Sudoeste Notícias

"Relatório de Monitoramento Global Educação para Todos 2013/2014”, vinculado a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), estimou que cerca de 2,9 milhões de meninas até 15 anos são casadas na África Subsaariana, no sul e no oeste da Ásia, equivalente a uma em cada oito meninas dessas regiões. Uma a cada sete meninas, destas regiões, tem filhos antes dos 17 anos. Estima-se que se todas essas meninas tivessem o ensino primário, o número cairia em cerca de 10% e, em 59% caso completassem o ensino secundário. Caso houvesse incentivo educacional, aproximadamente 2 milhões de nascimentos precoces seriam evitados. Essas estatísticas apontam milhões de meninas privadas de sua infância e, sem acesso à educação. A educação é primordial na correção e até mesmo na eliminação desses abismos sociais. Diante das ferramentas proporcionadas pela educação, as meninas poderão superar a discriminação, consciência de seus direitos, confiança e liberdade para tomar decisões, dentre elas, escolhas que evitem os riscos de saúde dos nascimentos precoces e dos nascimentos em rápida sucessão.