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Em Caetité, 450 famílias tiveram o benefício do Programa Bolsa Família bloqueado e ficarão sem receber o benefício no mês de janeiro e fevereiro, por descumprirem as condicionalidades de Educação e Saúde. Em entrevista ao Sudoeste Bahia, o gestor do Programa no município, Paulo César explicou quais são as condicionalidades que resultaram no bloqueio. “As famílias tem que entender que há o compromisso que é assumido por elas que são cadastradas no Cadastro Único, em especial as que recebem o Bolsa Família. Para que possa receber o benefício a família tem que cumprir a frequência dos filhos na escola,  manter a criança com idade 06 a 17 anos na escola, que é a condicionalidade da Educação e temos ainda a condicionalidade da Saúde, que é levar as crianças até 07 anos para serem vacinadas conforme o calendário de vacinação do Ministério da Saúde, levar as crianças para serem pesadas, as gestantes para serem acompanhadas no pré-natal. Todo este trabalho é feito ou por um agente de saúde ou por uma unidade básica de saúde. A verdade é que dentre estas famílias em Caetité , todos os anos temos algumas dificuldades, pois há famílias em áreas descobertas por agentes de saúde e estas acabam não cumprindo as condicionalidades de Saúde, pois esquecem de acompanhar os filhos nos pontos já citados. Isso gerou o bloqueio de benefícios e estas famílias não receberão em janeiro e fevereiro e talvez volte a receber somente em março”, explicou Paulo César. O gestor ressaltou ainda que as famílias que tiveram o benefício bloqueado devem procurar o setor na prefeitura, que irá analisar o cadastro e irá direcionar o beneficiário a Secretaria Municipal de Saúde. Porém, ele informa que isso será somente realizado no mês de março, pois o sistema referente aos meses de janeiro e fevereiro já está fechado para balanço e nada pode ser feito neste momento. Citou que para evitar o bloqueio, as famílias devem também ficar atentas ao comprovante de quando retiram o benefício, pois nele consta todas as informações necessárias, inclusive as pendências. Ouça a entrevista: