• Caetité: Agente Cultural fala sobre a política cultural do município

    Foto: Cledeilton Santos | Sudoeste Bahia Foto: Cledeilton Santos | Sudoeste Bahia
    15/01/2020 - 07:00


    CAETITÉ

    Nesta terça-feira (14), a reportagem do Sudoeste Bahia esteve na Casa Anísio Teixeira, em Caetité, onde falou com Fernando Dias – ator, diretor, agente cultural, com experiência de 19 anos na área, sobre a política cultural do município. Dias ressaltou que a política cultural de Caetité é muito complexa, recente, tem um potencial enorme, mas é necessário compreender alguns fatores para que todos possam contribuir. “É importante saber que falar sobre políticas públicas para a cultura envolve democracia, pois essa questão precisar ser democrática e isso há alguns anos, vem acontecendo em Caetité, pois através do Conselho Municipal de Cultura, a gente vem acompanhando e fiscalizando as decisões, participando do que a gente pode chamar de políticas culturais, que nada mais são que ações que partam do poder público para beneficiar a população”. O agente cultural falou sobre o tempo que o município ficou sem assistência de uma Secretaria de Cultura e os repasses que a pasta não recebe desde março de 2019, o que dificulta a autonomia da secretaria. “Alguns momentos foram complicados em Caetité, porque a atual gestão municipal deixou por 1 ano e seis meses a pasta sem secretário (a) de Cultura e com isso tivemos que desenvolver algumas formas de pressão e também algumas forma de discutir e de ver de perto o que a gente conseguia. Conseguimos que fosse nomeada a secretária de Cultura, desde então, a cidade consegue desempenhar  alguns papeis importantes: conquista do primeiro edital  no valor de R$ 50 mil ao todo para cultura, com recursos próprios, através da Secretaria de Cultura do município, contemplando cerca de 17 projetos de artistas da cidade; tivemos ainda o advento do Fundo Municipal de Cultura, que não existia até então, mas que desde março do ano de 2019 não recebe um valor da prefeitura. Estes aspectos  na sua normalidade dão autonomia para Secretaria de Cultura, para que ela possa tomar suas próprias decisões, sem precisar diretamente de recursos da prefeitura”, disse Fernando Dias. Ouça a entrevista:

  • Caetité

MAIS NOTÍCIAS