• Bolsonaro afirma que não vai propor fim da multa de 40% do FGTS

    Foto: Valter Campanato | Agência Brasil Foto: Valter Campanato | Agência Brasil
    Por Juliana Rodrigues

    21/07/2019 - 08:00


    BRASIL

    Presidente deve se reunir hoje com a equipe econômica do governo para tratar da liberação do saque do benefício

    O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (20) que não vai propor o fim da multa de 40% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de empregados demitidos sem justa causa. “Em nenhum momento vocês vão me ouvir falando de acabar com multa de 40% no FGTS”, disse a jornalistas, em entrevista em frente ao Palácio do Alvorada, segundo informações da Agência Brasil. No entanto, segundo ele, a multa virou regra, já que "dificilmente" se dá demissão por justa causa, em sua visão. “Dificilmente, você dá demissão por justa causa. Mesmo dando, o cara entra com ação contra você. Dificilmente se ganha ação nesse sentido. Os patrões pagam [a multa]”, disse. “Assim como quem estava empregado ficou mais difícil ser demitido, quem empregava começou a não empregar mais pensando em possível demissão”, justificou. Apesar disso, afirmou: “Não vou propor [o fim dos] 40%”. Na sexta (19) à noite, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto divulgou nota à imprensa negando qualquer estudo sobre o fim do pagamento da multa. Bolsonaro ainda afirmou que deve se reunir hoje (21) com ministros para tratar da liberação do saque de parte do FGTS.

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