• Vale previu inundação de refeitório e sede de barragem e desprezou o risco

    Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert
    Por Clara Rellstab

    01/02/2019 - 12:00


    BRASIL

    O rompimento da estrutura na última sexta-feira (25) destruiu até as sirenes que deveriam alertar os empregados da companhia. Também matou responsáveis pela comunicação em caso de ruptura

    A Vale já sabia que um eventual rompimento de barragem no local destruiria as áreas industriais da mina de Córrego do Feijão, incluindo o restaurante e a sede da unidade, onde estava parte dos mortos e desaparecidos. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, a informação consta do plano de emergência da barragem, de 18 de abril de 2018. Procurada desde segunda-feira (28), a mineradora se recusou a encaminhar o documento, obtido pela publicação junto a um dos órgãos oficiais encarregados de recebê-lo. O rompimento da estrutura na última sexta-feira (25) destruiu até as sirenes que deveriam alertar os empregados da companhia. Também matou responsáveis pela comunicação em caso de ruptura.

     

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