• Em processo, ex acusa Bolsonaro de furtar cofre e receber pagamentos não declarados

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    Por Luís Filipe Veloso

    28/09/2018 - 09:30


    JUSTIÇA

    Em reportagem da revista Veja, a candidata a deputada federal pelo Podemos do Rio, Cristina Bolsonaro, diz que a paz foi selada entre os dois após anos de litígio

    A disputa pela divisão dos bens entre o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) e a ex-esposa, Ana Cristina Siqueira Valle, em 2008, rendeu um processo de 500 páginas com graves acusações ao presidenciável que são abordadas na reportagem de capa da revista Veja desta semana. Segundo a publicação, a mulher com quem o político conviveu por mais de 10 anos e teve um filho, atualmente com 20 anos, alegou na ação movida na 1ª Vara de Família do Rio de Janeiro que o parlamentar recebia pagamentos não declarados e omitia patrimônio. Além disso, no processo, Ana Cristina acusa Bolsonaro de agir com “desmedida agressividade” e até furtar um cofre. Em 26 de outubro de 2007, conforme comprovação de um boletim de ocorrência registrado na 5ª Delegacia da Polícia Civil do Rio de Janeiro, a ex-mulher do político prestou queixa contra ele, acusando-o de furtar joias de um cofre mantido pelo então casal no Banco do Brasil da Rua Senador Dantas, no centro do Rio, e mudar o segredo da fechadura, sem seu consentimento. Na declaração de candidatura a deputado federal, em 2006, Bolsonaro afirmou à Justiça Eleitoral um total de bens de R$ 433.934, ou 850.000 em valores avançados. Na ação movida pela ex-esposa, o patrimônio real do casal à época era de 4 milhões de reais, ou 7,8 milhões em valores elevados. Candidata a deputada federal pelo Podemos do Rio, Ana Cristina (Cristina Bolsonaro) utiliza o sobrenome do ex e diz que a paz foi selada entre eles após anos de litígio. Atualmente, ela afirma que as acusações, à época, foram fruto de “excessos retóricos”. Nega – “Indignada” com uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo, Ana Cristina publicou um vídeo na terça-feira (25) em que negou ter sofrido agressão de Bolsonaro, durante a briga pela guarda do filho do casal. De acordo com a publicação, a segunda ex-mulher do candidato à Presidência da República afirmou em 2011 ao Itamaraty que foi ameaçada de morte por ele e que isso a levou a deixar o País para viajar para a Noruega.

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