• Barreiras: Mãe confessa que recém-nascido morreu trancado em guarda-roupas, em seguida, fritou partes, jogou no vaso e deu descarga

    Foto: Leitor Sudoeste Bahia | Via WhatsApp Foto: Leitor Sudoeste Bahia | Via WhatsApp
    21/09/2018 - 18:00


    CASO DE POLICIA

    Adriana Barbosa Marques, de 24 anos, prestou depoimento nesta quinta-feira (20), no complexo policial do bairro Aratu, em Barreiras, região Oeste da Bahia, onde confessou ao delegado José Romero, que abandonou o bebê dentro de um guarda-roupa durante três dias, no quarto do prédio onde morava, no bairro Recanto dos Pássaros. “Ela diz que viajou sexta-feira e retornou numa segunda-feira, quando encontrou a criança morta”. Aparentemente chocado com o depoimento de Adriana, Romero também revelou que a mesma mutilou e dividiu os restos mortais. “Afirmou que colocou uma parte no lixo, após fritar em uma panela. O restante jogou no vaso sanitário, e logo após deu descarga”, disse o delegado. De acordo com o Alô Salomão, na época a mãe alegava que tinha doado a filha para uma pessoa desconhecida após o parto no Hospital do Oeste, mas seus familiares não acreditavam em sua versão e denunciaram o caso no complexo policial de Barreiras. No início das investigações policiais, com menos de 15 dias do desaparecimento, o suposto corpo da menina foi encontrado queimado e acondicionado em uma sacola plástica, localizada no lixo, em um lote do bairro Recanto dos Pássaros, ao lado do apartamento dela. Na mesma ocasião, policiais do Serviço de Investigação (SI) da 1ª Delegacia de Barreiras realizaram buscas no apartamento de Adriana, onde acharam uma panela queimada e um frasco de álcool, possivelmente usados no processo de ocultação do corpo. Para concluir o Inquérito Policial instaurado para apurar o caso, o delegado aguarda resultado do exame de DNA realizado em Salvador, para comprovação de que o cadáver é da filha de Adriana. O Departamento de Polícia Técnica não possui data prevista para concluir e entregar o laudo pericial. Romero não falou sobre a tipificação do crime, que pode ser considerado como homicídio ou infanticídio, que consiste no fato de a mãe matar o filho recém-nascido durante o estado puerperal. “Estava muito nervosa e aparentemente depressiva, mas revelou tudo o que fez com a garotinha”, comentou.

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