• Menos de 10% do acervo foi salvo, diz vice-diretora do museu Nacional

    Foto: Tomaz Silva | Agência Brasil Foto: Tomaz Silva | Agência Brasil
    Por Matheus Simoni

    03/09/2018 - 18:00


    BRASIL

    Equipes da Defesa Civil não conseguiram adentrar na galeria onde ficava o crânio da Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado no país, com cerca de 12 mil anos, em função do calor que os pequenos focos de incêndio

    A vice-diretora do museu Nacional, Cristiana Cerejo, afirmou hoje (3) que menos de 10% do acervo de mais de 20 milhões de peças pode ter sido preservado. Bombeiros ainda trabalham no resgate das peças que foram atingidas pelo incêndio que atingiu o local no último domingo (2), no Rio de Janeiro. Equipes da Defesa Civil não conseguiram adentrar na galeria onde ficava o crânio da Luzia, o mais antigo fóssil humano encontrado no país, com cerca de 12 mil anos, em função do calor que os pequenos focos de incêndio que são identificados no interior do prédio. "A gente conseguiu recuperar algumas coisas. Eu cheguei mais cedo e consegui entrar. A gente arrombou uma das portas antes das chamas tomarem conta", disse a vice-diretora. De acordo com Renato Cabral Ramos, da área de geologia e paleontologia do museu, foi retirado um quadro do Marechal Rondon que talvez possa ser restaurado. Além disso, alguns armários de metal ainda estão de pé e podem ter preservado o conteúdo que estava guardado.

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