• Caetité: crise não afeta vendas dos fogos de artifício

    Foto: Willian Silva | Sudoeste Bahia Foto: Willian Silva | Sudoeste Bahia
    Por Willian Silva

    22/06/2018 - 17:00


    CAETITÉ

    Com o jogo entre Brasil e Costa Rica, nesta sexta-feira (22), onde a Seleção Canarinho venceu por 2 a 1, as vendas no comércio de Caetité, ao que tudo parece, esquentaram para o São João que parecia ser frio. Logo após o jogo, o Sudoeste Bahia esteve na Feira Livre da cidade e pesquisou sobre um dos itens que dão um maior brilho e encantamento às festas juninas, os fogos de artifício. Conforme levantamento realizado pela nossa reportagem, verificou-se um aumento em alguns tipos de fogos de artifício, como por exemplo, o foguete de 12 tiros. Este item teve um reajuste em torno de 10%.

    Foto: Willian Silva | Sudoeste Bahia
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    Já os fogos como estalo salão e o conhecido "traque", continuam com o mesmo preço do ano passado, sendo vendido em torno de R$1 a R$1.50 a caixinha. Outros itens também continuam com os mesmo preços de 2017 a exemplo da chuvinha que custa entre R$2 e R$6 e a bomba, que é vendida por unidade, por cerca de R$ 0.25 a R$1. Para o comerciante Maicon dos Santos, na tarde de hoje houve um movimento expressivo logo após o jogo da Seleção brasileira.  Segundo ele, diversas pessoas já procuravam pelos fogos, evitando as compras de última hora. "Amanhã (23) será um bom dia para nós que vendemos fogos. Hoje tivemos um bom movimento de pessoas comprando. Amanhã é que será o bom dia para as vendas" pontuou o comerciante. Ele ainda acredita que a crise não irá afetar as vendas dos fogos, que dão um maior brilho ao São João do Nordeste.

    Foto: Willian Silva | Sudoeste Bahia
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    História: Os chamados fogos de artifício datam de alguns milhares de anos antes de Cristo, isto é, em uma época muito anterior ao conhecimento da pólvora. Eles surgiram quando se descobriu que pedaços de bambus ainda verdes explodiam quando colocados em fogueira. Isso ocorria devido ao fato de que os bambus crescem muito depressa. Com isso, formam-se bolsas de ar e de seiva, que ficam presas dentro da planta, inchando e explodindo quando aquecidas. A história da pirotecnia provavelmente iniciou-se na Ásia, já na Pré-História. Mas, seguramente, podemos afirmar que a pólvora foi fabricada pela primeira vez, por acaso, na China há cerca de 2000 anos. Um alquimista chinês juntou acidentalmente salitre (nitrato de potássio), enxofre, carvão e aqueceu a mistura. Esta mistura secou como um pó negro, floculante, que quando queimado apresentava grande desprendimento de fumaça e chamas. Tal produto recebeu o nome de huo yao ("fogo químico") e posteriormente ficou conhecido como pólvora. O conhecimento da pirotecnia era difundido na China e na Índia durante séculos antes de se estender até a Europa por meio dos árabes e gregos. A arte de construção de fogos de artifício foi muito desenvolvida na Arábia no século VII, sobretudo pelo fato de os sais oxidantes de potássio serem bastante utilizados pelos alquimistas do Islã.

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