• Gasolina: Caetité tem o combustível mais caro da região

    Foto: Willian Silva | Sudoeste Bahia Foto: Willian Silva | Sudoeste Bahia
    Por Willian Silva

    13/04/2018 - 17:40


    CAETITÉ

    O mundo moderno não nos permite mais andar a pé. Usamos motos, carros e até aviões. Só que, os transportes ora citados dependem de um ingrediente principal para andar: o combustível. E este tem aumentado constantemente, obrigando motoristas usarem os seus veículos bem menos do que desejavam. Desde Julho de 2017, a Petrobras (BR) adotou uma nova política de reajuste dos combustíveis nas refinarias, o que no final, chegaria também ao consumidor. As alterações de preço, segundo a estatal petrolífera, poderão ser feitos “a qualquer momento, inclusive diariamente” desde que a variação acumulada no mês por produto esteja dentro da faixa de +7% ou -7%. Ainda de acordo com a BR, as modificações de preço com a antiga política, não eram suficientes para acompanhar as mudanças no valor do dólar e a igualdade de preços no mercado internacional na cotação do petróleo e seus derivados. Antes da nova política, o preço da gasolina comum era de R$2,69. Com o último reajuste divulgado no final do mês de março, o acumulado é de quase R$1.70 por litro.

    Foto: Willian Silva | Sudoeste Bahia
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    Em Caetité os preços do combustível variam cerca de R$ 0,03 de um posto para outro. Os valores são entre R$4,36 a R$4,39. O Etanol nos postos caetiteenses também tem a mesma variação de dois centavos de um posto para outro. Já em Candiba, o valor da gasolina é de R$4,29. Em Guanambi, os valores da gasolina variam entre R$4,19 a R$4,28. Na região, a gasolina mais cara é em Caetité, que no comparativo chega a quase R$ 0,13 de diferença por litro, em relação aos preços praticados pelos postos em Guanambi. Segundo a BR a composição do valor da gasolina comum é composto da seguinte forma: 13% são os custos com distribuição e revenda; 13% é o custo do álcool anidro (puro); 29% é do Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS); 16% são impostos como Cide, Pis/Pasep e Cofins e finalmente 29% é o custo da realização da Petrobrás ou seja fabricar a gasolina. Em outras palavras tudo isso é um sem fim de impostos que sobrecarregam o bolso do consumidor, que paga por tudo isso para ter uma gasolina absurdamente cara e de pouco rendimento no veículo.

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