• Guanambi: Curso de Jornalismo promove debate sobre fake-news e Código de Ética do Jornalismo

    Foto: Willian Silva | Sudoeste Bahia Foto: Willian Silva | Sudoeste Bahia
    Por Willian Silva

    04/04/2018 - 17:29


    EDUCAÇÃO

    Professores e alunos do primeiro e quarto semestres do curso de Jornalismo da UniFg (Faculdade Guanambi), participaram na noite desta terça-feira (03) de uma aula interdisciplinar, discutindo os principais assuntos que envolvem a forma de se produzir notícia. Entre os tantos assuntos discutidos entre alunos e professores, dois foram os pontos chave para uma maior reflexão: o papel do jornalista em meio as fake-news e o Código de Ética e a postura do jornalista. Participaram da aula as professoras Adriana Bonfim (Educomunicação), Milenna Castro (Oficina de Radiojornalismo / Jornalismo e Tecnologia); Carolina Gaviolli (Planejamento Visual Gráfico / Análise Crítica da Mídia) e o professor Gil Brito (Oficina de Impresso / Jornalismo Esportivo). As discussões duraram cerca de três horas e com participação ativa dos alunos. A ideia partiu da professora Carolina Gaviolli que sugeriu aos outros três docentes a troca de conhecimento entre as disciplinas do curso de Jornalismo. 

    Foto: Willian Silva | Sudoeste Bahia
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    Para a professora, o momento que o jornalismo vive é crucial para esse tipo de discussão que surgiu em um outro momento, logo após o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco. “A idéia surgiu depois de uma aula da disciplina Análise crítica da mídia. Essa aula aconteceu depois do acontecido com a vereadora do Rio Marielle Franco. Lembro que comentei sobre o ocorrido com os alunos e o objetivo foi provocar reflexão sobre o papel do jornalista como receptor e transmissor da notícia. Entretanto o que ouvi durante a aula estava pautado muitas vezes em opiniões de textos do facebook e whatsapp. Conversei primeiramente com Milenna e depois com Gil e Adriana. Todos toparam prontamente”. Para o professor e também cartunista Gil Brito, que participou da discussão, o jornalista tem que apurar o máximo possível para que a informação seja a mais próxima da realidade. “A primeira coisa a se fazer é aquilo que se espera de qualquer jornalista que se preze. Ou seja, checar as informações com o máximo de rigor possível antes de publicá-las. Nós devemos manter sempre o ceticismo que nos leva a investigar, pois ajudamos a construir uma realidade, a partir do que publicamos. E, por isso, somos também responsáveis por essa realidade. É até triste que o simples fato de fazer o básico de nosso trabalho seja uma forma de nos sobressairmos, porque isso deve ser a regra geral a ser seguida por todos. Nós dependemos de nossa credibilidade.”

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