• Raquel Dodge quer saber sobre encontros de Aécio com Marcelo Odebrecht

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    Por Stephanie Suerdieck

    17/03/2018 - 19:34


    JUSTIÇA

    A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação do prazo, por 60 dias, do inquérito que investiga o senador Aécio Neves (PSDB) por supostas propinas de R$ 50 milhões das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez. A chefe do Ministério Público Federal (MPF) quer que, neste período, a Polícia Federal procure registros e indícios de encontros do parlamentar com o delator Marcelo Odebrecht. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o batalhão da PM de Minas Gerais, responsável pela guarda do Palácio das Mangabeiras,  residência oficial do governo mineiro, já informou que não tinha controle das entradas e saídas em 2008, quando as tratativas teriam ocorrido. Delatores disseram que o tucano teria defendido os interesses da empreiteira nas usinas hidrelétricas do Rio Madeira, Jirau e Santo Antônio. Os ex-executivos afirmam que repasses eram acertados com o ex-diretor de Furnas Dimas Toledo, aliado do tucano. A maioria dos depósitos teria sido feita em uma conta em Cingapura controlada por Alexandre Accioly, empresário amigo de Aécio, que é dono da rede de academias Bodytech. Aécio, Dimas e Acciolly foram chamados pela PF a depor nos dias 29 e 30 de março. A PF e Raquel querem saber mais detalhes sobre encontros entre Marcelo Odebrecht e Aécio Neves no período de 2008, quando as supostas tratativas para os repasses teriam sido realizadas.

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