• Investigação aponta envolvimento do PCC em ataque a empresa de valores em Eunápolis

    Foto: Leitor Sudoeste Bahia | Via WhatsApp Foto: Leitor Sudoeste Bahia | Via WhatsApp
    12/03/2018 - 13:39


    CASO DE POLICIA

    Na madrugada do último dia 06 de março, um grupo de homens armados explodiu uma unidade da empresa de segurança de valores Prosegur, no centro da cidade de Eunápolis, no sul da Bahia. Na ação dos criminosos, um vigilante da empresa que estava na guarita foi morto a tiros, e outros 6 funcionários da empresa, 3 deles assistentes e 3 vigilantes, ficaram feridos ao serem atingidos por escombros da explosão. De acordo com informações da cúpula da Secretaria da Segurança Pública (SSP), foram identificadas as digitais do Primeiro Comando da Capital (PCC) na cena do crime. O envolvimento do PCC foi confirmado por fontes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), unidade da Polícia Civil que concentra as investigações sobre o caso. Além do modus operandi típico dos assaltos cinematográficos orquestrados pelo PCC, uma série de indícios liga a facção paulista à ação que aterrorizou a cidade de Eunápolis, em especial, o tipo de munição e veículo utilizado pelos bandidos: bala de prata (Lapua .338 Magnum, calibre fabricado para fuzis de precisão, feita artesanalmente e vendida por cerca de R$ 100 cada),e  carros blindados e de carga de explosivos em pranchas de madeira. Segundo investigadores da Polícia Civil com experiência em roubos a banco e a empresas de transportes de valores, é a primeira vez que o PCC comanda diretamente um assalto de grande magnitude na Bahia.

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