• Estado reforça vacinação contra a febre amarela

    Foto: Clarice Castro | Agência O Globo Foto: Clarice Castro | Agência O Globo
    Por Willian Silva

    16/01/2018 - 11:39


    SAÚDE

    O último caso da doença no país foi em 2000

    A Bahia entrou em alerta para a febre amarela, desde o surgimento de 12 macacos mortos e outro que estava doente em Salvador, no início deste mês. Nesta segunda (15) um morador de São Paulo, que é da cidade de Itaberaba, a 260km de Salvador, morreu em decorrência da doença. O homem de 46 anos estava internado desde a quinta (11), no Hospital Couto Maia, na capital. A informação foi confirmada pelo Laboratório Central (Lacen) da Secretaria de Saúde do Estado. A morte dos macacos ainda está sendo investigada pela Secretaria de Saúde da Bahia para saber se os óbitos têm relação com a doença. O macaco não transmite a febre amarela. Tanto com animais quanto em humanos, a doença é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti ou o mosquito da dengue. Na cidade de Itaberaba, a prefeitura reforçou a vacinação para todos a partir dos nove meses de idade. A meta é imunizar os cerca de 40 mil habitantes do município. O Sudoeste Bahia, em contato com a Diretoria de Comunicação (Direcom) da Prefeitura de Caetité, informou que no município não há nenhum caso e nem suspeita da doença. Mesmo assim, nas próximas semanas a Direcom informou que estará realizando campanhas no sentido de mobilizar a comunidade para se proteger do mosquito transmissor da doença, principalmente durante o verão, período de maior incidência do mosquito. A Prefeitura ainda orienta para que se tomem cuidados básicos contra o mosquito da dengue como, eliminar pontos de água parada que servem como locais de reprodução do mosquito, vedar reservatórios de água para consumo humano, permitir sempre a entrada dos agentes de saúde, limpar frequentemente a vasilha com água do seu animal de estimação com escova e, trocar regularmente a água do seu animal, entre outros cuidados.

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