Sudoeste Notícias

Quais as contribuições do vidro, das plantas, da tecnologia e do plástico para a nossa vida? É isso que os estudantes do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, em Guanambi, mostraram durante a 2° Feira de Ciências -  Contribuições da Ciência para a sociedade, nesta sexta-feira (24/11). Nos estandes montados nas salas de aula e nos corredores do colégio, os alunos abordaram a importância de cada material para o meio ambiente e para o ser humano. "É o segundo ano que organizamos esta Feira de Ciências, que envolve todos os estudantes da  escola em uma atividade interdisciplinar. Estamos realizando experimentos, exposições e falando das plantas, dos cosméticos, do vidro, da energia, do plástico e de todas as contribuições da ciência para a sociedade", explica a professora de Química, Zeny Cotrim. A turma de Ana Clara Costa, 2°ano, apresentou as curiosidades sobre as plantas leguminosas. "Estamos mostrando as leguminosas mais conhecidas na nossa região. A ervilha, o grão de bico, o amendoim, o feijão e a soja são algumas que temos aqui. Trouxemos, também, alguns produtos que são feitos com essas plantas, como o suco de soja, o amendoim cozido e outros. É uma maneira diferente de a gente aprender", conta.

As plantas suculentas e as forrageiras foram materiais de pesquisa expostos pela equipe de Hellen Eugênia Borges, também do 2°ano. Segundo a estudante, são plantas excelentes para cultivar e ainda servem de alimentos para animais e humanos. "A palma é uma planta que serve de alimento para animais e humanos. Temos aqui o cactus do Peru, o cactus castelo de princesa, a flor de Jade, o rabo de largatixa, entre outras. São diversos tipos de cactus que se diferenciam por detalhes mínimos. Com esta atividade pudemos explorar mais o mundo das plantas suculentas e tivemos uma noção de como são importantes para o meio ambiente e as vantagens que elas trazem. Como não precisa molhar todo dia, já que armazenam água, são melhores de cultivar", declara. A criação de plásticos a partir de materiais comestíveis foi o projeto apresentado pela equipe de Luiza Beatriz Boa Sorte, do 3°ano. "Usamos milho, amido, leites e batata como base. O processo é sempre parecido. Utilizamos vinagre ou glicerina para retirar a proteína de cada alimento, que vai fazer com que ele endureça dias depois. Realizamos esses experimentos para mostrar como os alimentos podem se tornar plástico e que muitas pessoas podem usar isso como um meio de ganhar dinheiro", afirma.