• Operação Fraternos: prefeitos não são encontrados e PF cogita pedir prisão

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    07/11/2017 - 13:54


    JUSTIÇA

    A Polícia Federal ainda não cumpriu os mandados de condução coercitiva contra a prefeita de Porto Seguro, Claudia Oliveira, o seu irmão e gestor de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos, e o seu marido e chefe do Executivo de Eunápolis, José Robério Oliveira. A informação foi divulgada, na manhã desta quarta-feira (07/11), pela PF em coletiva de imprensa, em Porto Seguro, para detalhar os trabalhos da Operação Fraternos. Segundo os agentes da PF, os três prefeitos não estavam nas suas residências e os seus respectivos advogados já foram contatados. Caso não sejam cumpridos os mandados, os gestores podem ser presos preventivamente. A Justiça determinou ainda o afastamento do trio por prazo indeterminado, o sequestro de bens e o bloqueio das contas bancárias. Os seus respectivos vices – Flávio Baioco (Podemos), em Eunápolis; Carlos Lero (PSC), em Cabrália, e Beto do Axé Moi (PP), em Porto Seguro – serão convocados a assumir o comando das cidades do extremo sul baiano. Robério, Cláudia e Agnelo são acusados de integrar uma quadrilha que desviou cerca de R$ 200 milhões de recursos públicos por meio de fraudes em licitações, em uma espécie de “ciranda de propinas”, em que empresas de parentes ou sócios dos políticos eram contratadas por meio de uma simulação de concorrência pública para extraviar os recursos.

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