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Populares da cidade de Caetité, sobretudo os evangélicos, têm questionado a quantidade de igrejas evangélicas que tem sido criada e fechada repentinamente na cidade e a facilidade de abrir-se uma nova igreja na cidade. Para falar sobre o assunto, o site Sudoeste Bahia entrevistou o Pastor Pedro Romualdo – presidente da OMEC (Ordem dos Ministros e Líderes Evangélicos de Caetité). O Pastor explicou que não há lei municipal com exigências para se abrir uma igreja, mas que para isso é necessário ter uma CNPJ e alvará de funcionamento. “Na verdade, no município não existe uma exigência para se abrir uma igreja, mas hoje, com a nova legislação, se tornou muito fácil, pois você tendo uma ata e uma diretoria montada, você vai até a Receita Federal, registra o CNPJ e já está com a igreja aberta. Ao poder público municipal cabe o alvará de funcionamento e aqui em Caetité eu não sei quantas tem esse documento regulamentado. Então o poder público pode fiscalizar isso, para que as igrejas funcionem legalmente”. O Pastor disse ainda que tem conhecimento de 32 ou pouco mais igrejas em funcionamento em Caetité, para somente 5% da população que se declara evangélica. Ressaltou, que a OMEC não é um órgão fiscalizador e sim que visa a unidade do corpo de Cristo, deste modo, aquele que procura uma igreja para congregar deve tomar todos os cuidados necessários. "Quando as igrejas abrem e fecham em pouco tempo os frequentadores se frustram, não buscam outras igrejas e acabam ficando sem congregar. As pessoas se decepcionam com a fé, passam a não acreditar naqueles que estão pregando a palavra de Deus, mas sabemos que há pessoas sérias e não sérias em todas as áreas e as pessoas devem ter o cuidado de examinar o fundamento e procurar saber antes a história da igreja, como ela foi criada, para depois começar a frequentar”, disse o pastor. Ouça na íntegra a entrevista: