• Sudoeste: Fábrica clandestina de bebidas que atendia cidades da região é fechada em MG; 3 são presos

    Foto: João Lã dos Santos Foto: João Lã dos Santos
    Por Vílson Nunes

    28/06/2017 - 11:03


    CASO DE POLICIA

    Uma fábrica clandestina que distribuía bebidas falsificadas no município de Palmas de Monte Alto e em outras cidades da região sudoeste da Bahia foi fechada pela Polícia Civil de Bocaiuva, na região Norte de Minas Gerais, na tarde desta terça-feira (27/06) e três homens foram presos em flagrante. Segundo a corporação, o local falsificava a produção de vários tipos de bebidas alcoólicas destiladas, como cachaça e uísque, e vendia os produtos a valores bem abaixo do mercado, cerca de um terço do preço usual. Os detidos disseram à polícia, que a produção funciona há cerca de seis meses, porém os investigadores acreditam que a fábrica clandestina funcione há mais tempo.   

    Foto: Divulgação | Polícia Civil
    Foto: Divulgação | Polícia Civil

    A Polícia Civil chegou ao local, após suspeita de um caminhão, que sempre parava na porta do galpão e descarregava garrafas de vidro. Durante a apreensão da PC, os investigadores interceptaram um carregamento das bebidas que seguiria para a cidade de Pirapora, também no Norte de Minas. No galpão estavam vários toneis e caixas d’água, usados para misturar solventes, aditivos e aromatizantes, usados para chegar próximo ao sabor das bebidas. Além das bebidas, de rótulos nacionais e importados, a PC encontrou selos de inspeção falsos. A PC acredita que os autores faziam venda dos produtos para 129 cidades nos estados de Minas Gerais e Bahia. Conforme a lista divulgada pela polícia, Guanambi era atendida na ROTA 1, juntamente com outros municípios, tais como: Palmas de Monte Alto, Sebastião Laranjeiras, Iuiu, Malhada, Carinhanha, Feira da Mata, Riacho de Santana, Bom Jesus da Lapa, Guanambi, Urandi, entre outros. Ainda segundo a polícia, os acusados, todos maiores de idade, foram presos em flagrante delito e levados à delegacia da cidade. O delegado responsável pelo caso informou que por se tratar de produto destinado ao consumo humano, os denunciados podem pegar de 4 a 10 anos de prisão. A quantidade de bebidas apreendidas não foi informada. O proprietário da fábrica identificado como Márcio Magno de Souza é procurado pela polícia. Ele também era o responsável pelo transporte das bebidas.

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