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Pelo menos doze grupos de pesquisa estão trabalhando na criação de vacinas contra o vírus zika, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira (8). O objetivo do grupo é permitir a pesquisa de medicamentos, por meio de pareceres sobre as questões científicas e regulamentares. Todos esses trabalhos, no entanto, estão nas fases iniciais e podem levar alguns anos para serem liberados. Além disso, a OMS vai contatar as sociedades farmacêuticas que já começaram a trabalhar em tratamentos ou vacinas e rever todos os novos dados sobre o vírus para permitir uma reação rápida à crise de saúde pública. De acordo com a organização, existem trabalhos desenvolvidos para terapias profiláticas, semelhantes ao que é feito com a malária. A OMS ainda informou que atua no suporte para facilitar os trâmites regulatórios para a aprovação dos testes clínicos nos países. Também ajuda no compartilhamento de informações sobre as pesquisas. O Brasil é atualmente o país mais atingido no mundo pela epidemia de Zika, com 1,5 milhão de infectados, seguindo-se a Colômbia, com 22.600 casos. Transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, as autoridades sanitárias suspeitam que o Zika seja a causa de numerosos casos de deformações congênitas em bebês cujas mães foram contaminadas durante a gravidez.