Corroborando uma posição já expressa por este site de que a Assembleia perdeu o pique neste legislatura e está se distanciando da sociedade (vide matéria em Politica), não debatendo as questões mais importantes da Bahia - o desemprego no Estaleiro Paraguaçu, a greve nas Universidades Estaduais, a violência, etc - o parlamentar do Democratas destacou: "Nosso papel é ser um Poder autônomo e não um anexo do Poder Executivo". "Hoje, sequer podemos discutir projetos enviados a esta Casa que são mínimos, até agora somente três demandados pelo Poder Executivo e a Casa vota, a Casa aprova sem debates, sem passar pelas comissões, sem nada", frisou o parlamentar que recebeu apartes em sua fala dos deputados Fábio Souto (DEM), Hilcédio Meireles (PMDB) e Sandro Régis (DEM). Para o deputado José Raimundo (PT), o qual fez o contra-ponto a fala de Luciano, a Casa só analisa projetos do Executivo porque há limites constitucionais para aprovação de projetos dos deputados. Quanto ao movimento das contas do Planserv, o parlamentar petista diz que o governo tem extremo cuidado com essa questão, que os governos do passado nunca criaram um fundo de sustentação do Plano e essa é uma questão que atormenta vários estados da federação. José Raimundo defende uma reformulação nacional no sistema previdenciário nos estados, sob pena de que, todos os governos, independente de partidos, terão problemas no futuro para cobrir essas despesas de custeio com os servidores aposentados.
20/01
carlos henrique